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Catedral do Cristo Redentor |
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Kremlin visto da ponte situada atrás da Catedral do Cristo Redentor |
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Árvore de ferro com cadeados sobre a ponte da Catedral do Cristo Redentor |
21/07/2014 – Segundo dia
em Moscou
No
caminho para o metrô, parada em uma casa de câmbio próxima ao hotel para trocar
euros por rublos. Fomos novamente à Praça Vermelha para visitar o Kremlin. Há
uma saída do metrô do lado oeste de Kremlin, portanto, é muito fácil chegar lá.
Enfrentarmos uma hora de fila, porque as bilheterias fecham entre uma sessão de
venda e outra, abrindo somente alguns minutos antes do próximo horário de
venda. As vendas de tickets para o
Amoury Museum e para a Praça da Catedral da Anunciação eram nos seguintes
horários: 11h45; 12h15; 14h15; 14h30. E
os ingressos eram disponibilizados apenas 45 minutos antes da próxima sessão.
Havia 13 bilheterias, mas somente na número 8 vendiam-se ingressos para o
Amoury Museum. Pessoas com idade inferior a 16 anos ganham 200 rublos de
desconto no Amoury Museum e 100 rublos de desconto na Praça da Catedral da
Anunciação. Preço de dois ingressos para a visita ao Amoury Museum e para a Praça
da Catedral da Anunciação: 2100 rublos. Mas atenção: os ingressos são válidos apena para o horário e o dia para o qual foram
comprados, não valendo para outro horário ou dia. Por falta de informação,
deixamos as mochilas, com celulares e máquinas fotográficas, no guarda-volumes
próximo às bilheterias, mas, durante a visita ao Amoury Museum, vimos que havia
um guarda-volumes dentro das instalações do Museu e que várias pessoas tinham
entrado com suas câmeras e celulares, embora não pudessem usá-las internamente.
Por essa razão, infelizmente, não pudemos tirar fotos da parte externa do museu
e da praça das catedrais. Na verdade, na Praça das Catedrais, há 4, duas das
quais estavam fechadas, e a mais bonita é a da Anunciação. A visita ao Amoury
Museum é imperdível! O Armoury Museum é o mais antigo da Rússia. Foi construído em meados do século XIX com a finalidade de abrigar os tesouros que lá estão. Nunca tínhamos
visto até então tesouros tão ricos e preciosos! A visita às duas catedrais
também valeu a pena: elas são medievais, e seus afrescos e altares são muito
bonitos. Não se esqueça de pegar o audio
guide na entrada do museu, bem como o mapa com as explicação dos ícones e dos
compartimentos da Catedral da Anunciação e do Santuário do Templo do Czar,
disponível em vários idiomas. Fomos almoçar em um restaurante inspirado nas cervejarias de
Munique, que fica próximo à Praça Vermelha, chamado Spaten, onde há uma grande
variedade de marcas de cerveja e a comida é deliciosa. Preço da conta: 2370
rublos, por uma cerveja local, uma água, um refrigerante, dois pratos de peixe
(salmão e badejo) e uma cesta de pães. Na
Rússia, normalmente, o serviço não vem incluído na conta; em alguns lugares, o
garçom informa isso ao cliente, em outros, não. Saindo do restaurante,
fomos à Catedral do Cristo Redentor, que fica próxima ao Kremlin, mas, como
eram 19h quando lá chegamos, só pudemos vê-la por fora, pois ela fecha às 17h.
É a maior e mais importante Catedral do país, com capacidade para 10.000
pessoas. Aproveitamos para tirar fotos da bela ponte para pedestres que há
atrás da Catedral e passa por sobre o rio Moskva. A origem do nome do rio
Moskva, que dá nome à cidade, é báltica e significa sinuoso. No meio dessa
ponte, há várias árvores de ferro cheias de cadeados de amantes que, depois de
pendurá-los nas árvores, jogaram as chaves no rio para simbolizar o amor
inquebrantável. Também fotografamos o monumento a Pedro I, constituído de um ernorme barco à vela cuja
altura é superior à da Estátua da Liberdade. Essa obra foi feita para a
comemoração dos 500 anos do descobrimento da América, mas como ninguém quis
comprá-la, acabou presenteada a Moscou. Voltamos à avenida que fica em frente à
Catedral e seguimos pelo lindo Gogollevsky Boulevard (Boulevard de Gogol) até a
Ul. Arbat (Arbat Street), em frente à qual fica a estação de metrô Arbatskaya.
O Gogollevsky Boulevard (Boulevard de Gogol) foi construído em homenagem a
Gogol, na década de 1950. Há duas Arbats, a velha e a nova. A velha é a rua das
lojas, sobretudo as de souvenirs, e dos restaurantes e lanchonetes. Também é a rua
dos artistas e dos músicos. É um dos passeios imperdíveis de Moscou. Aliás, o
chamado Pentágono de Moscou, constituído dos edifícios do Ministério da Defesa
e do Estado Maior General, fica próximo à Arbat. Antes de voltarmos ao hotel,
passamos em um supermercado próximo à Ul. Arbat, que ficava aberto até às 22h, o
melhor supermercado encontrado desde chegamos a Moscou: relativamente grande e
com variedade de produtos. Lá, descobrimos que as frutas deviam ser pesadas pelo
próprio cliente antes de passar pelo caixa. Funciona do seguinte modo: o próprio cliente
seleciona na balança o código do produto que está comprando, e a balança então
emite a etiqueta com o preço. Não tem ninguém
controlando, portanto, só funciona em país de gente honesta.