O que
se deve levar: adaptador de tomada universal, difícil de ser
encontrado em hotéis e lojas; máquina fotográfica; capa de chuva; guarda-chuva;
boné; protetor solar; echarp, no caso das mulheres, para não queimar o pescoço;
mochila; sacolas de tecido para o supermercado, pois as de plástico são
cobradas; roupas e sapatos confortáveis; medicamentos, pois, na Escandinávia,
não se compra nada sem uma receita de um médico local (receitas de outros
países não são aceitas); condicionador, pois os dos hotéis são péssimos; cartão
de banco e cartão de segurança (ou token), para operações bancárias pela
internet; travel money, que permite
pagamento ou mesmo saque na moeda local.
Estação Central de Copenhague |
Dia 02/07/2014 – Chegada a Copenhague, Dinamarca
Depois de 21 horas de
viagem, duas conexões na Alemanha (uma em Munique e outra em Berlim), um chá de
cadeira de cinco horas no feio e antiquado aeroporto de Tegel, em Berlim, e
três voos (dois de Lufthansa e um de Airberlin), chegamos a Copenhague. Um
parêntese para falar do aeroporto de Tegel: no restaurante em que almoçamos,
havia apenas uma única tomada que os clientes podiam usar para carregar seus
eletrônicos (as demais continham trancas), mas esta estava atrás de uma das
mesas do restaurante. Portanto, se o cliente tivesse o azar de se sentar em
outra mesa, não teria como usar a bendita tomada. Pagamos 19% de imposto sobre
o valor da conta. – O imposto na Europa já foi mais baixo! – No aeroporto de Tegel, que felizmente não é o único de Berlim, não há
metrô, mas há ônibus que vão até o metrô. Chegando ao aeroporto de Copenhague, notamos que havia um
caixa eletrônico (ATM), localizado ao lado da casa de câmbio, no qual compramos
1.000,00 coroas dinamarquesas (DKK), que equivalem mais ou menos a 134 euros.
Em seguida, compramos dois bilhetes de metrô, por 36,00 DKK cada, para irmos do
aeroporto (zona 3) até ao centro (zona 1) onde se localizava o hotel em que
ficaríamos hospedados. Importante: em
qualquer país do mundo (e na Escandinávia é regra absolutamente respeitada), é
preciso esperar que as pessoas saiam do trem, ônibus ou bonde, antes de entrar,
como, aliás, manda a boa educação. O hotel foi a primeira boa surpresa da
viagem. Tirando o fato de terem feito duas em vez de uma reserva, o que foi
sanado com o estorno do débito, o hotel não ficou devendo nada ao que vimos no
site do Booking: localização excelente, arquitetura linda e moderna, em frente ao
mar e ao lado de um Mall. Para chegarmos a ele, pegamos a linha amarela,
descemos na estação Nørreport, pegamos outra linha (há várias!) e descemos na
estação Dybbølsbro. Como saímos para jantar meio tarde, por pouco não fomos
dormir com fome. Os dinamarqueses jantam
cedo: entre 18h00 e 19h00 horas. Por isso, bares e restaurantes só servem
comida até às 22h. Se você tiver fome depois desse horário e tiver muita
sorte, talvez consiga comprar alguma coisa em um 7-Eleven, encontrados em
profusão na cidade, ou comer um sanduíche de pão com salsicha em algum trailer.
Mas cuidado: mesmo esses trailers fecham por volta das 23h30. Foi o que
fizemos antes de voltar ao hotel para dormir.