Prédios da Old Town |
Dia
da viagem para Estocolmo no trem de média velocidade da SJ (empresa sueca) das
15h41. Antes da viagem, somente conseguimos visitar o Museu de Edvard Munch,
cujo acervo é maravilhoso, e pegar o ônibus 34 para visitar o bairro onde se
localiza o Ekebergparken, um parque que não pudemos conhecer por falta de
tempo. No Museu de Munch, vimos muitas obras lindas, mas a sensação foi a
pintura O Grito, que retrata o desespero do homem diante da onipotência
da natureza. Ao lado de O Grito estava a Ida, o fóssil mais antigo
do mundo, com 47 milhões de anos. A viagem de trem durou 5h51, mas foi muito
agradável. Ficamos na quiet area da primeira classe, uma espécie de
salinha de estar separada dos outros assentos. A passagem custou 817 SEK
(coroas suecas). Para convertê-la para real, basta multiplicar por 0,35. De trem, são quase cinco horas a mais do
que de avião, mas, além de ser mais barato, é bem mais confortável e divertido.
Embora não tenha Wi-Fi, o trem da SJ tem vagão-restaurante, banheiro, tomadas,
mesa entre os bancos reclináveis e é bem silencioso. Chegando à estação
central (T-Centralen) de Estocolmo, compramos o City Pass de 24h por 115 SEK cada. Como no
guichê do metrô só aceitavam dinheiro, precisamos comprá-los na loja de
conveniência Pressbyran que ficava em frente à bilheteria. Também podem ser comprados nas máquinas que ficam ao
lado do guichê de informações. Pegamos a linha verde do metrô (T17, T18 ou T19)
para chegarmos ao hotel onde ficaríamos hospedados (Sky Hotel Apartments). Como há várias linhas da mesma cor, é
preciso estar atento não só à cor e ao número, mas também ao nome da linha do
metrô. Outra dica: Mot em sueco significa ponto ou estação final. Descemos
na estação mais próxima do hotel, Thorildsplan, caminhamos 300 metros e
chegamos ao Sky. Como o próprio nome diz, é um apart-hotel, com café da manhã,
secador de cabelo, TV, Wi-Fi (aliás, a melhor internet da viagem) e, além
disso, uma pequena cozinha toda equipada, em que havia geladeira com
congelador, fogão elétrico, micro-ondas, panelas, pratos, copos, talheres,
enfim, tudo o que é necessário para cozinhar no quarto. Tinha ainda tábua e ferro de
passar roupa, lavanderia, com duas lavadoras e duas secadoras, e academia. A
academia custava 50 SEC, e a lavanderia podia ser usada gratuitamente mediante
agendamente de horário. O sabão em pó pode ser comprado no Maxi, supermercado
que fica a 300 m do hotel, ou na portaria do hotel por 10 SEK o potinho com
quantidade suficiente para uma máquina de lavar de 5,5 Kg. Por 100 SEK, também
é possível comprar na portaria do hotel um adaptador universal de tomada, o que solucionou
nosso problema, já que esqueceramos de levar o nosso. Os únicos inconvenientes do hotel são: a camareira só aparece uma
vez por semana e, consequentemente, o lixo não é recolhido diariamente. Além disso, o banheiro fica cheio
d´água quando se toma banho, pois a vedação do box não isola direito. Depois do check-in,
fomos a uma loja de conveniência 24 horas do 7-Eleven, que fica a 200 m do
hotel e onde há inclusive comida pronta, para comprar nosso jantar e, depois,
descansar da jornada. Descobrimos que, em
relação a consumo de bebida alcoólica, a Suécia é ainda pior do que a Noruega: bebidas
com mais de 3,5% de teor alcoólico só podem ser compradas, durante a semana,
até às 19h00; nos finais de semana, só podem ser adquiridas até às 15h00 do
sábado. Mas, tal como na Noruega, bebidas com teor alcoólico acima de 3,5%
podem ser consumidas em pubs, bares e restaurantes.