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Petra-Madaba-Monte Nebo-Amã

27-12-2016
Dia chuvoso e frio, com 4 graus Celsius. A neblina estava tão cerrada que não conseguimos ver nada durante a viagem a Madaba, que fica a 40 km de Amã. Ao pararmos em um posto para que o motorista abastecesse, fomos à loja de conveniência e vimos que os preços dos produtos eram muito inferiores aos pagos nos locais em que vínhamos parando para usar banheios, tomar café, fazer compras ou almoçar. Nos hotéis, a garrafa de 1,5 litro de água, com taxa de serviço, custava 2,40 dinares (ou US$4,00), enquanto no posto onde paramos para abastecer custava 0,28 dinar. Felizmente, antes de chegarmos a Madaba, o tempo abriu, e o sol surgiu. O guia nos deu um papel, providenciado pela agência, que continha nossos nomes, os vistos e os carimbos para que pudéssemos sair de Amã, alertando que se o perdêssemos teríamos de pagar US$60,00 por pessoa. No entanto, no aeroporto, em momento algum nos pediram esse papel. Antes de entrarmos em Madaba, paramos em uma das fábricas de artesanatos e móveis em mosaico, mantida pela fundação criada pela rainha Noor Al Hussein. A região é conhecida por seus lindos mosaicos em pedras naturais ou madeira e madrepérola.

Artesanato de Madaba - Mesa em mosaico de pedras e ovos de avestruz pintados à mão com pó de pedras
Móveis em mosaico de madeira de oliveiras e madrepérolas. Ao fundo, vasos feitos com ossos de camelo.
Chegamos a Madaba às 11h, cidade de maioria cristã, citada na Bíblia como Medaba, no livro de Lot, sobrinho de Abraão. Embora haja 14 ruínas de igrejas com mosaicos, visitamos a mais importante delas, a Igreja de São Jorge, em cujo piso foi encontrado o primeiro mapa da Terra Santa feito em mosaico, da época bizantina. São Jorge foi um soldado romano que matou muitos cristãos. O dragão contra o qual aparece lutando simboliza o diabo que tinha dentro de si antes de se converter ao cristianismo. Os mosaicos do piso da igreja são da época bizantina (324 d.C. a 638 d.C.), mais especificamente de 560 d.C. O mapa tem 175 lugares bíblicos, com três estados na parte superior e três estados na parte inferior. Está escrito em grego e apresenta vários símbolos: a romã (granada) que representava a Virgem Maria; e a gazela que representava os cristãos, entre outros. Em Madaba, está uma das três universidades de mosaico do mundo (as outras duas estão na Itália e em Túnis). A próxima parada foi no Monte Nebo, onde existe uma igreja pertencente à Ordem dos Franciscanos a qual iniciou as escavações em 1933. Os mosaicos dos pisos e paredes são lindos e datam de 530 d.C., século VI, da época bizantina. 

Vista da Terra Santa do alto do Monte Nebo.
Altar da Igreja dos Franciscanos no cume do Monte Nebo, com mosaicos bizantinos no piso e paredes.
Piso em mosaicos bizantinos da Igreja dos Franciscanos no cume do Monte Nebo
Antes da volta a Amã, paramos em um restaurante cuja comida não despertou nosso apetite. Depois do almoço, como uma parte do grupo seguiria para a fronteira com Israel e a outra metade voltaria a Amã, fomos apanhados no restaurante por uma van que nos levou ao Regency Palace, em Amã, onde teríamos o final da tarde para descansar e jantar antes de nosso embarque para Dubai, última parte de nossa viagem. Na volta, pegamos muita chuva e congestionamento. Quando a família e filipinos que estava conosco na van foi deixada no Marriott, ficamos surpresos com o controle da segurança do hotel para que a van pudesse entrar no estacionamento. Às 22h30 em ponto, um motorista nos levou ao aeroporto internacional de Amã, Queen Alia International Airport, que é novo, bonito e moderno.

Queen Alia International Airport, em Amã

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