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Santiago - Viña Del Mar


18/07/2015

Check-out no hotel e ida ao aeroporto, pegando metrô (linha 1 vermelha até Los Héroes) e o ônibus Centropuerto que sai a cada dez minutos. A passagem do ônibus até o aeroporto custou apenas 1.500 pesos por pessoa, muito menos do que a corrida de táxi que custaria, em média, 20.000 pesos. O bom de pegar o ônibus na primeira estação é que não se corre o risco de fazer a viagem em pé por já estar lotado. O Centropuerto foi rapidíssimo, levando apenas 25 min. até o aeroporto. Na chegada ao aeroporto, encontramos um casal de brasileiros cuja mulher havia perdido o RG e, mesmo com a CNH e a carteirinha de psicóloga, foi impedida de embarcar. Ajudamos o casal com dicas e telefones, pois tínhamos acesso à internet. Por isso, fica a dica: se tiver de deixar algum documento na portaria do hotel para que tirem cópia, não o deixe lá por muito tempo! No Chile, é praxe pedirem o passaporte e a “tarjeta”, entregue pela imigração, para tirarem cópia, mas, normalmente, são devolvidos imediatamente. Por isso, deve-se guardar a “tarjeta” da imigração até a saída do país. No aeroporto, pegamos o carro que locamos na Budget, por U$445 para onze diárias. Para dirigir, no Chile, o estrangeiro precisa da PID-Permissão Internacional para Dirigir. Deve-se solicitar a PID pelo site do DETRAN, pagar a taxa nos caixas eletrônicos do Banco do Brasil (preço em torno de R$233,00 + R$11,00 de taxa de correio) e aguardar sua entrega, que leva de 7 a 10 dias úteis. Se você se assustou com o preço da PID, tem toda razão, pois ela custa apenas US$ 15 nos EUA, para os norte-americanos. Nas estradas chilenas, o motorista deve manter os faróis acesos de dia ou de noite. O carro também deve ter dois triângulos, segundo as leis de trânsito do país. Os Carabineros de Chile (policiais) são onipresentes, estão por toda parte, e usam binóculos e pistolas-radar para fiscalizar a velocidade dos veículos. Nas praças de pedágio, é preciso ter cuidado, pois é comum haver vendedores ambulantes nas proximidades das cabines. Ao contrário do Brasil, as placas dos veículos automotores do Chile não indicam a cidade à qual pertencem, mas apenas o país. Do aeroporto até Viña del Mar são 92 km pela Ruta 68 que é pedagiada (dois pedágios por 2.600 pesos cada) e na qual a velocidade máxima é de 100 km/h. Devido às duas semans de férias escolares de inverno e ao feriado de quinta-feira (Dia da Virgem del Carmen), Viña del Mar estava lotada. Chegamos ao hotel Conference Town às 13h30. Preço de duas diárias - U$232, com café da manhã, estacionamento e wifi incluídos. Como a diária iniciava às 15h, almoçamos no restaurante do hotel e experimentamos o pisco sauer, bebida feita com limão e pisco que é a aguardente local. Deliciosa, mas, no hotel, custava 3.200 pesos a taça. Além do congrio, descobrimos outro peixe local muito saboroso: o albacora, conhecido, no Brasil, como peixe espada. O hotel, que fica no bairro de Reñaca, é um pouco afastado do centro de Viña del Mar, mas tem estacionamento e é muito bonito, com muita vegetação. Reñaca é a parte mais nobre e bonita de Viña del Mar. O hotel em que ficamos hospedados mais parece uma reserva ecológica, tem até um SPA onde os hóspedes podem fazer terapias individuais ou em dupla, tratamentos corporais e/ou faciais. É o hotel ideal para quem está em lua de mel ou tem filhos pequenos. Fomos caminhar e ver o pôr-do-sol no calçadão à beira-mar onde experimentamos os deliciosos churros chilenos. Além de churros, maçã-do-amor e algodão doce, conhecidos no Brasil, vimos duas guloseimas tipicamente chilenas: a empanada e a palmera, que é um disco de massa folheada doce que custa 500 pesos, ambas muito apreciadas pelos habitantes locais. Outra curiosidade gastronômica do local é o hábito de comerem cachorro-quente com purê de abacate (puré de palta), além dos acompanhamentos de praxe. Depois de ver o pôr-do-sol, fomos dar uma volta de carro para escolher um lugar para jantar. Os restaurantes, lanchonetes, bares e pubs de Viña del Mar ficam na rua San Martin ou proximidades. Para quem gosta de comida italiana, o restaurante e pizzaria Rossonero é uma boa opção. Aproveite para provar a Kross, uma cerveja local gostosa e encorpada.

Calçadão em Viña Del Mar

Chegada a Santiago



14/07/2015


Chegamos ao Aeroporto SCL de Santiago no horário previsto. O voo foi tranquilo, e a companhia aérea – LAN - era muito boa. Assim que chegamos ao aeroporto, compramos um chip da Entel que nos custou 3.500 pesos, mais 4.000 pesos para um pacote de dados de 350 MB por 30 dias (depois de ativado, ganhamos mais 200 MB). Para converter o valor em pesos para reais, basta dividi-lo por 200. Saindo da Entel, pegamos o ônibus azul Centropuerto cujo ponto fica em frente à saída do aeroporto e cuja passagem custou 1.500 pesos para cada um. O ônibus tem bagageiro para as malas, é confortável, mas tem um inconveniente que é permitir que os passageiros façam a viagem em pé, se todos os acentos já tiverem sido ocupados. Além desse, há outro ônibus que faz a linha aeroporto-centro – o TurBus - que é verde e cuja passagem é um pouco mais cara – 1.600. Descemos na última estação – Los Héroes – onde também há uma estação de metrô de mesmo nome. Compramos um único BIP (cartão) da DPT Metropolitano por 1.500, que pode ser usado por várias pessoas, e colocamos 3.500 pesos de carga para os passeios do dia seguinte. Andamos apenas três estações, descendo na estação Santa Lucia em frente da qual se localizava nosso hotel – Mercure Santiago Centro. O hotel é bem localizado, tem ar condicionado, aquecimento central, TV, frigobar, Wi-Fi gratuito e café da manhã. O preço da diária foi U$501,65 por quatro dias, com café da manhã incluído. O hotel é perfeito para quem não está de carro, pois nem sequer tem área de desembarque em frente à porta.


Santiago tem cinco linhas de metrô, além de muitas linhas de ônibus, por isso é fácil de se locomover com transporte coletivo. Em Santiago, o preço da passagem de metrô varia de acordo com o horário, sendo mais cara nos horários de pico. E, no horário de pico, o metrô é mesmo lotado, mas o povo é bem cordial e civilizado. Podemos dizer por experiência própria. Seguem abaixo os horários e preços:

· Punta (Rush hour) – 7h às 8h59 e 18h às 19h59 – $720 pesos;

· Valle (Normal) – 6h30 às 6h59; 9h às 18h; 20h às 20h44 - $660 pesos;

· Bajo (Low) – 6h às 6h29; 20h45 às 23h - $610 pesos.
Estudantes pagam apenas $210 pesos em qualquer horário. Idosos também pagam $210 pesos no horário Valle (Normal) e Bajo (Low), mas no horário Punta (Rush hour) não têm desconto.


Av. Vitacura, em Las Condes, Santiago

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