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Viagem ao Uruguai - Viagem a Colônia do Sacramento

13-11-2016
Segundo dia - Como amanheceu nublado, fomos conhecer a missão jesuítica da Colônia do Sacramento, que fica a 174 km de Montevideo. O acesso é pela Ruta 1, sentido Oeste. A rodovia é boa e pedagiada (pedágio manual e automático). Só a 28 km da Colônia a pista deixa de ser dupla. Foram dois pedágios na ida e dois na volta, a 75 pesos cada, totalizando o equivalente a R$37,50. É possível pagar em dólar ou euro, desde que as notas sejam de pequeno valor (no máximo, de 10 dólares ou euros), e o troco é dado em pesos - uma boa maneira de se fazer o câmbio. O limite de velocidade na maior parte do trajeto é de 90 km/h e 110 km/h para automóveis. Para dirigir no Uruguai, basta levar a CNH brasileira, não sendo necessário carteira internacional de habilitação. E atenção, devem-se manter os faróis acesos durante o dia tanto na cidade quanto nas estradas. Chegando à Colônia, para esperar a chuva amainar, fomos almoçar no La Parrillada El Porton, que existe desde 1984 e fica ao lado da praça. A carne estava ótima, os pratos eram bem servidos e o vinho Juan Carrau (uva Tannat, safra 2014), era bom e barato. E, de sobremesa (postre), uma generosa taça de morangos cobertos com chantilly (frutillas ou fresa com crema). Apesar da grande fila de espera, o atendimento foi bem eficiente.
 
Fresa com crema, do La Parrillada El Porton

Como prevera a meteorologia, a chuva cessou e pudemos conhecer a Igreja do Sacramento, as ruínas da missão e a Plaza de Toros de San Carlos, que fica a 4 km do centro da cidade. A cidade de Colônia do Sacramento, originalmente denominada Colônia do Santíssimo Sacramento, foi fundada em 22 de janeiro de 1680. A cidade é muito charmosa, com ruas arborizadas com bordos, muitos restaurantes e lojas de souvenirs (regalos).

Igreja Matriz
Fonte na lateral da Igreja Matriz
Plaza de Toros de San Carlos, em Colônia do Sacramento
Ruas de Colônia do Sacramento cobertas por bordos
Nessa missão jesuítica, ocorreu um verdadeiro massacre realizado pelas tropas espanholas e portuguesas contra os índios guaranis catequizados e os padres jesuítas, porque estes se recusaram a abandonar a missão, em observância ao Tratado de Madrid (versão atualizada do Tratado de Tordesilhas que nunca foi respeitado). O filme A Missão conta bem essa história. O poema épico O Uraguai, de Basílio da Gama, também narra os mesmos acontecimentos, mas, ao contrário do filme, demoniza os jesuítas. Isso porque o autor, que estudara em Colégios Jesuítas e temia a perseguição do Marquês de Pombal, para agradar o Primeiro Ministro do Rei D. José I, demonizou os padres. O ódio do Marquês à Ordem fê-lo expulsá-la das terras portuguesas por imputar-lhe o atraso da educação e da ciência em Portugal.

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