Castelo de Rosenborg |
Bairro de Nyhavn |
03/07/2014
– Segundo dia em Copenhague
Depois do café da manhã,
compramos, na estação, próxima ao hotel, dois bilhetes de 24 horas (city
pass, zonas 1,2 e 3) que custaram o total de 160,00 DKK. O bilhete de um dia deve ser marcado somente antes da primeira entrada
no trem, depois o passageiro não precisa mais se preocupar com isso. Como a máquina
emitiu os bilhetes pela metade, precisamos ir até a estação central para
trocá-los. Quando chegamos, chamavam a senha 202. Pegamos a senha 326, mas, 20
minutos depois, já estávamos sendo atendidos. A mocinha levou exatos 3 minutos
para entender o que havia ocorrido, trocar os bilhetes e fazer o relatório do
problema apresentado pela máquina. Eficiência total! Se você precisar usar o banheiro da estação central, saiba que é pago,
custa 5 DKK, e a máquina dá troco, mas só aceita o máximo de 10 DKK. A boa notícia é que o banheiro é
limpíssimo. Tem até álcool gel para desinfetar o assento. Começamos nosso passeio pelo Christiansborg Palace (Christiansborg Slot),
palácio real e sede do Parlamento Dinamarquês, localizado no centro de
Copenhague.
Cada entrada custou 80,00 DKK, mas valeu a pena, pois o palácio é lindo e muito
bem conservado. Depois fomos de ônibus ao Rosenborg Slot, onde estão as joias
da coroa, mas, como chegamos após as 17h00, já havia fechado. Em frente ao
Rosenborg há o King´s Garden, um parque com lagos, aleias e lindos jardins de rosas, daí o nome do castelo.
Aliás, as hortências e as rosas são lindas nessa época do ano e estão por toda
a cidade. Aproveitamos para fotografar castelo, parque e jardins. Em seguida,
fomos à Torre Redonda (Rundetaarn), que fica próxima ao parque. Essa Torre foi
o primeiro observatório do mundo e funcionou como tal até meados do século XIX.
Para chegar ao seu topo, de onde se tem uma linda vista de 360º da cidade, é
preciso pagar e subir uma rampa em espiral ao final da qual há dois pequenos
lances de escada, o último dos quais em espiral e bem estreito. Nas imediações
da Torre, há muito o que se ver e fazer, pois há várias ruas de comércio e
restaurantes. Depois de passearmos pelas imediações da Torre, fomos a pé até à
Igreja de Mármore (Marmorkirken) que, infelizmente, estava fechada,
possivelmente devido às obras realizadas em seu entorno. No caminho,
encontramos bicicletas elétricas para locação. É possível pegá-las em um ponto
e devolvê-las em outro. Aliás, a plana Copenhague, talvez por isso mesmo, é a
cidade das bicicletas. Os habitantes locais usam-nas como meio de transporte
para tudo: trabalhar, passear, carregar mercadorias, animais, crianças. E há
ciclovias, estacionamentos e semáforos para bicicletas por toda a cidade. Além
disso, os motoristas respeitam os ciclistas, e estes respeitam os pedestres.
Portanto, é bastante seguro, o que encoraja os turistas a alugarem bicicletas e
a se aventurarem pela cidade, como fizemos no dia seguinte. Voltemos ao
passeio: saindo da Igreja de Mármore (Marmorkirken), tomamos a direção sul e
chegamos ao Amalienborg Palace, onde há uma bonita estátua equestre e, um pouco
mais à frente, uma moderna e bela fonte. Continuamos a caminhada pelo calçadão que margeia o mar em direção ao
Sul e nos deparamos com o lindo e pitoresco Nyhavn (pronuncia-se Nirran),
antigo bairro habitado por marinheiros, hoje transformado em local de
badalação, com muitos bares, restaurantes, sorveterias e músicos tocando e
cantando ao ar livre, por alguns trocados. É do canal de Nyhavn que saem os
passeios de barco, outra imperdível atração de Copenhague. Pegamos o ônibus
11-A (Tivoli) para regressarmos ao hotel. Mais tarde, jantamos com amigos e,
depois, fomos, de táxi, conhecer uma comunidade alternativa chamada Christiania
existente desde a década de 1960. Essa comunidade se autoproclama independente
e nela o comportamento de habitantes e visitantes é mais liberal. Porém,
atenção a este detalhe: fotos são terminantemente proibidas!