Em 16/7/2019 chegamos em Urubici, Santa Catarina, e logo depois da meia-noite fazia três graus centígrados. Hospedamo-nos em uma pousada nova e simples, mas muito limpinha (Pousada Abraço Serrano). Nesse mesmo dia decidimos subir o Morro do Campestre, ponto alto localizado em propriedade privada, na qual foi feita uma infraestrutura básica para se subir a maior parte de carro, com estacionamento. Há uma pequena fila para subir e uma taxa de R$ 10,00 por pessoa, mas vale a pena pela vista e pelas formações rochosas do topo, muito bonitas. Esse morro está a 1.100m de altitude. Infelizmente, o ponto mais alto e mais interessante,
o Morro da Igreja (1822m), está interditado pela Aeronáutica para obras de
reparo e asfaltamento, sendo a área militar dos radares do Comando
Militar do Sul e o ponto mais alto do sul do Brasil.
Urubici tem pouco mais de 10.000 habitantes, está a 915m de altura e registrou, em 29/6/1996, o recorde negativo de temperatura do país (-17,8 graus). Faz parte do chamado Caminho das Neves e localiza-se no Vale do Rio Canoas, sendo considerada a Terra das Hortaliças e provável maior produtor delas no estado. Embora a cidade mais fria, na média, seja Urupema, SC, a uns 50 km de distância, Urubici tem muito mais infraestrutura de hotéis, pousadas e restaurantes. O ano de 1711 é o marco histórico da colonização, quando Dom João V ordena aos jesuítas a ocupação do lugar e a catequização dos índios que viviam no local. A partir de 1903, diversos colonos europeus passaram a ocupar a região.
Como atrativos turísticos, além dos morros citados, visitamos a Cascata do Avencal, queda d'água de uns 100m de altura, junto à qual fizeram um mirante de vidro interessante. Visitamos também as inscrições rupestres, dos tempos das cavernas, com 40 séculos de existência. À noite jantamos na ótima A Taberna Bistrô.
Portal da cidade.
Morro do Campestre.
Vista do vale da cidade a partir do Morro do Campestre.
Cascata do Avencal.
Inscrições rupestres.