De 02 a 06/07/2010, estivemos em Milão.
Em,
03/07/2010, saímos às 9h30 do hotel para conhecer a cidade. Fomos a quase todas
as atrações turísticas apontadas pelo nosso Guia Itália Publifolha. Fomos
primeiramente à Galeria Vittorio Emanuelle II, onde se pode encontrar cafés,
restaurantes, gelaterias e muitas lojas chics como Prada, Louis Viton etc. Depois
fomos à Praça Duomo e à Catedral Gótica Duomo, que é a maior catedral gótica do
mundo e a terceira maior igreja da Europa. É simplesmente deslumbrante. No
subsolo dessa catedral, há uma cripta com os restos mortais de São Carlos
Borromero, encimado por um crucifixo que contém um cravo da cruz de Cristo.
Embora o Guia da Publifolha não avise, não é permitido entrar com shorts
curtos, minissaia, blusas de alça e decotes. As mulheres, portanto, com alça
e/ou decote, devem levar consigo um chale com o qual se cobrir, sob pena de não
poderem entrar na Catedral. Para os homens, não são permitidos bonés, chapéus,
shorts e camisetas regata. Mas são permitidas bermundas tanto para mulheres
quanto para homens. Também fomos ao Museu do Teatro Scala, incluindo a galeria
da qual os “probres-cards”, como nós, assistem aos espetáculos, e à igreja
Santa Maria delle Grazie, onde há um afresco pintado por Leonardo Da Vinci, que
não se pode ver a menos que se faça uma reserva com um mês de antecedência.
A caminho da Santa Maria delle Grazie, encontramos, por acaso, uma igrejinha
chamada San Maurizio, onde há afrescos na capela lateral e no coro que, embora
estejam precisando de uma boa restauração, datam de 1501. Na San Maurizio, a
entrada é gratuita. Fomos às duas Pinacotecas de Milão, a de Brera (11,00 euros
à época) e a Ambrosiana (15,00 euros à época), ambas com acervos magníficos! Na
primeira, há um quadro do maior pintor barroco italiano, Caravaggio, e outro de
Rafael, além de Tintoreto, El Greco e uma grande quantidade de famosos pintores
do século XV ao XX. Na Pinacoteca Ambrosiana, apreciamos a pintura intitulada
“Músico”, além de uma coletânea de desenhos e textos exibidos pela
primeiríssima vez de Leonardo da Vinci. No Castelo Sforzesco, vimos a Pietá de
Rondanini de Michelângelo, que ficou inacabada devido à morte do artista, um
quadro da Modona com o Menino, de Frederico Napolitano, e um teto, logo acima
do quadro de Frederico Napolitano, pintado por Leonardo Da Vinci. No Castelo, a
entrada é gratuita, ao menos aos sábados, e conta com uma pinacoteca no segundo
andar que não visitamos por estar fechada. Aos sábados, o Castelo Sforcesco
fecha às 17h30, e fotos, desde que sem flash, são permitidas. Para evitar o
golpe que os vagabundos costumam dar em quem vai comparar passagens de metrô
nas máquinas das estações, convém comprá-las em tabacarias ou em bancas de
jornal. Esse golpe consiste no seguinte: enquanto você compra, os vagabundos se
aproximam e tentam “ajudá-lo” para, em seguida, pedir dinheiro. Fazem isso o dia
inteiro e com todo turista que recorre à máquina. Dica importante: todos os
anos, em janeiro e em julho, há uma superliquidação em toda a Itália. Portanto,
se tiver dinheiro, vá com a mala vazia e renove seu guarda-roupa. Roupas,
sapatos, bolsas estão com descontos de 30%, 50% e até de 70%! Outra dica: há
muitos restaurantes em Milão administrados por imigrantes da Ásia Oriental com
preços baratíssimos. Só há um problema, aliás, dois: a comida é HORROROSA, e o
ambiente é um pouco tenso. Evite pedir macarrão com camarão ou vôngole, pois o
primeiro vem com tripa e o segundo, com terra. Se pedir macarrão com os dois
então, socorro! Certamente, vai dormir com fome! Como os restaurantes são
familiares, vez por outra, a mãe grita com a filha, porque ela fez alguma coisa
errada, como, por exemplo, quebrar a rolha ao tentar abrir o vinho, e aí, lá
vem grito!