Três fotos da Igreja do Sangue Derramado |
18/07/2014 – Segundo dia
em São Petersburgo
A
primeira visita do dia foi à estátua de Catarina, a Grande, que fica na Nevsky
Prospekt. É a única estátua dela na cidade. Os russos ainda têm muito o que
aprender em relação a marketing: nos locais turísticos, sempre há pessoas,
geralmente mulheres, anunciando algum passeio ou atração com megafones e/ou
microfones, mas sempre em russo, o que, para turistas estrangeiros, não adianta
absolutamente nada. Aliás, vimos uma quantidade enorme de turistas russos
viajando por São Petersburgo e Moscou, o que talvez explique a pouca preocupação
com o aprendizado da língua inglesa para atender a turistas estrangeiros.
Depois da estátua de Catarina, a Grande, ainda na Nevsky Prospekt, passamos
pelo Gostinyy Dvor, shopping com mais de 300 lojas abrigadas em um belíssimo
prédio de dois pisos e com lindas arcadas. O Gostinyy Dvor é o principal centro
de compras da cidade desde meados do século XVIII. Depois do Gostinyy Dvor,
fomos à Igreja do Sangue Derramado, uma das maravilhas de São Petersburgo. A
Igreja do Sangue Derramado tem um estilo russo, diferentemente da maioria das
edificações da cidade cujo estilo é Barroco ou Neoclássico. É chamada também de
Igreja da Ressurreição. Foi construída em 1881, no local em que Alexandre II
fora assassinado, para servir-lhe de memorial. Sua restauração durou 20 anos, e
suas portas foram reabertas ao público em 1997. Preço do ingresso: 250 rublos
cada. Ainda que custasse dez vezes mais, valeria a pena, pois a Igreja é de
tirar o fôlego, muito mais bonita do que a moscovita Igreja de São Basílio, que
fica na Praça Vermelha. Em uma das lojas próximas à Igreja, compramos nossa
Matrioshka e descobrimos que há dois tipos: as pintadas à mão e as pintadas à
máquina, bem mais baratas do que as anteriores. Nesse dia, para ganharmos
tempo, fizemos um rápido lanche em um dos muitos cafés da Nevsky Prospekt no
qual comemos panqueca de caviar (cujo preço na Rússia é bem baixo), croissant com presunto de Parma, capuccino e
Pepsi Light, por 820 rublos. Depois do lanche, fomos ao Museu Hermitage. Como
já eram 15h00, e o museu fechava às 17h30, compramos ingressos apenas para a
exposição principal. Os ingressos custaram 800 rublos, 400 cada. No Hermitage,
para tirar foto sem flash, pagam-se mais 200 rublos por pessoa. É proibido tirar
fotos das exposições temporárias, mas não das permanentes; também são proibidas
bolsas ou mochilas, casacos compridos, sombrinha, sapato de salto e bebida.
Cansados da visita ao Hermitage, dentro do qual se caminha muito, voltamos ao
hotel para um banho antes do jantar. Fomos jantar em uma pizzaria chamada Da
Vinci, que fica nas proximidades da Catedral de São Isaac. Pedimos uma vodka
muito boa: a Russian Standard PYCCKИИ CTAHДAPT, e eu tomei uma taça de vinho branco da
Geórgia. Quanto à comida, era gostosa, como todas as que provamos na Rússia,
mas a pizza de pepperoni tinha pouco recheio, e a quantidade do meu penne a
quatro queijos era bem pequena. Valor da conta: 1590 rublos. Aliás, na Rússia, a quantidade de comida
geralmente é pequena, e eles não têm o hábito de servir o couvert. Em algumas
lanchonetes ou restaurantes, há dois preços, um para russo e outro para
turista, o que nos deixou bastante indignados, já que, no Brasil, a Constituição Federal proíbe
qualquer tipo de discriminação. Em uma cafeteria, que ficava próxima ao hotel, a
diferença entre os dois preços chegava a 65%, mas obviamente recusamo-nos a
comer nesses lugares. Antes de voltarmos ao hotel, passamos no supermercado
24h para comprar água e não fomos muito bem tratados pela caixa que não sabia
uma única palavra em inglês. Aliás, nem todos os comerciantes têm paciência com
o turista que não fala a língua deles, embora o povo seja muito paciente e
educado, sobretudo no transporte público.