Todos os direitos reservados

Todo o conteúdo deste blog (incluindo textos e imagens) é de propriedade de sua autora e estão protegidos pela Lei de Direitos Autorais Nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e pelo Artigo 184 do Código Penal Brasileiro.
Mostrando postagens com marcador El Meson Nerudiano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador El Meson Nerudiano. Mostrar todas as postagens

Santiago


28/07/2015


Último dia de nossa viagem. Amanheceu com 9 graus, nublado, mas sem chuva. Como nosso voo sairia muito cedo no dia seguinte, trocamos de hotel, indo à noite para o Holliday Inn que fica bem em frente ao aeroporto. O horário de check-in em muitos hotéis do Chile é a partir das 15h, então, aproveitamos para fazer mais dois passeios. Do NH Collection seguimos para o Mall Alto Las Condes que fica na Av. Presidente Kennedy, uma das avenidas que é pedagiada (pedágio urbano). A saída (salida) que se deve pegar para ir ao Alto Las Condes é a 2b. Valor do estacionamento do shooping: 500 pesos na primeira hora mais 300 a cada meia hora. O Alto Las Condes não fica perto de metrô e é menos frequentado por turistas do que o Costanera, mas é muito bom e chique, com lojas maravilhosas. Do shopping fomos à La Chascona, casa de Pablo Neruda, segundo poeta chileno a ganhar o Nobel de Literatura, em 1971 (a primeira foi a poetisa Gabriela Mistral, em 1945). A casa fica na Fernando Marquez de la Plata, 192, Bairro Bellavista, bem próxima à Av. Bellavista. La Chascona significa descabelada, apelido carinhoso que Neruda deu à sua amada Matilde. As outras duas casas do poeta estão localizadas em Valparaiso e Isla Negra. A uns 300 metros da La Chascona, bem próximo ao Funicular, há um restaurante que era frequentado por Neruda - El Meson Nerudiano -, onde comemos uma merluza austral e um pastel de jaiba, espécie de caranguejo da Isla Negra. O restaurante é bonito e sofisticado, e a comida, excelente. Saindo da Bellavista, fomos ao aeroporto para devolver o carro. Ao devolvê-lo, uma péssima surpresa: descobrimos que a locadora cobrava 5.000 pesos por dia pelos pedágios urbanos, e isso não nos tinha sido informado claramente. No total foram 56.940 pesos por 11 dias de pedágios, 80% dos quais não utilizados. Ou seja, se o locatário do veículo sair de Santiago, pagará pedágio em duplicidade - os das estradas e a taxa diária dos pedágios urbanos de Santiago, mesmo que esteja a centenas de quilômetros da capital! Depois, fomos fazer o check-in no Holliday Inn. O hotel tem a comodidade de estar em ao frente aeroporto, mas a diária, sem café da manhã e sem frigobar no quarto, foi de U$168 por uma noite. Ao  menos tinha uma cafeteira com sachês de café e açúcar no quarto. Se o hóspede desejasse tomar o café no hotel, precisaria informar com antecedência e pagar U$15 por pessoa. A última programação do dia foi uma ida ao aeroporto para comprar nosso café da manhã, no Minimarket do aeroporto, e algum artesanato local, na loja de artesanías (artesanato). O aeroporto é um dos locais indicados nos sites para compra de artesanato local, mas não é o melhor lugar para isso, pois nas duas grandes lojas que lá existem, uma dentro e outra fora da área de embarque, os produtos são bastante caros. O Chile é o melhor lugar do mundo para se comprar bijuterias ou joias em lapislázuli e produtos em cobre, afinal, tem jazidas de ambos, além de ser o maior produtor de cobre do mundo. Também é o lugar ideal para se comprar vestuário feito de pelo de lhama, mais fácil de ser encontrada e mais barata; de pelo de alpaca, mais difícil de ser encontrada e mais cara; ou de pelo de vicunha, igualmente difícil de ser encontrada e muito, muito cara. Um mantô de vicunha chega a custar U$1.500. 

E, assim, nossa estada no Chile chegou ao fim.
La Chascona, casa do poeta Pablo Neruda em Santiago

.

Postagem em destaque

Jerusalém-Belém-Jerusalém

24-12-2016 A primeira parada do dia foi em Belém (ou Bethlehem), que fica na Cisjordânia. Belém significa carne, em árabe, e pão, e...

Postagens mais visitadas