29-07-2016
VIAGEM À SANTORINI
O transfer nos pegou no hotel, pontualmente, às
5h30, para o embarque no navio rápido Champion Jet 2, da Seajet. O destino
final era Santorini, parando antes em Mykonos (10h00) e Naxos (11h00). O barco
também leva motos e carros, sendo que a ordem do embarque/desembarque é:
primeiro as motos, depois os carros e, por último, as pessoas. O bagageiro
varia de acordo com o local de desembarque do passageiro. O fato de não termos
recebido nenhum ticket das bagagens nos deixou um pouco apreensivos, mas deu
tudo certo, pois ninguém pega a mala de ninguém. Quando se trata de turismo, os
gregos são muito organizados e profissionais, afinal, o turismo corresponde à
primeira atividade econômica do país. Os bancos do barco são numerados, por
isso, não se preocupe se houver uma multidão para embarcar à sua frente. A
maioria dos bancos têm a mesma configuração dos bancos de aviões, mas há alguns
poucos cuja configuração se assemelha à dos trens, um virado para o outro com
uma mesinha entre eles. Há dois andares, com ar condicionado, lanchonetes,
banheiros, televisores e, o mais importante, salava-vidas sob o assento de cada
banco. Só sentimos falta de tomadas para carregarmos os eletrônicos. Tém até um
pequeno espaço para as crianças brincarem. Há três classes, a primeira
(Platinum), que fica na parte de trás do barco; a segunda (Club Class), que
fica no segundo piso; e a terceira, que fica no primeiro piso. Podem-se levar
animais de estimação (havia vários cachorros no barco). O embarque foi rápido,
e a viagem até Santorini levou cinco horas e quinze minutos, chegando à ilha às
12h15. O preço da lanchonete do barco é bem honesto: café 1,80; croissant 3,00
e garrafa de 500 ml de água 0,35, mais barata do que em Atenas onde custa 0,50.
O barco balança um pouco em alguns trechos mais agitados do mar, por isso, quem
enjoa deve levar um remedinho consigo. Ao desembarcar, seja rápido, pois a
parada é muito, muito rápida.
Nosso transfer para Kamari, onde ficava nosso
hotel de mesmo nome, não foi uma boa experiência: a van foi lotada, e o
motorista até ensaiou levar alguns passageiros em pé, mas, felizmente, na
última hora, eles foram remanejados para outra van. Chegamos ao hotel às 13h30
e fomos à praia e depois à piscina.
Praia de Kamari, na Ilha de Santorini |
O mar de Santorini é azul safira, com areia
vulcânica, toda ela consituída de pedrinhas negras que machucam os pés. Por
isso, não se esqueça dos chinelos Havaianas. Para entrar no mar sem machucar os
pés, uma boa opção é comprar uma sapatilha de neoprene ou silicone à venda na
maioria das lojas de souvenir e moda praia. Na ilha, há também uma praia de
areia vermelha (Red Beach), onde não se pode construir nada por ter sido
tombada pela Unesco, e outra de areia branca (White Beach). No almoço, mais uma
salada grega, cujos ingredientes, geralmente, são tomate, pepino, pimentão,
cebola, alcaparra e queijo feta, espécie de ricota mais consistente do que a
brasileira e um poco mais salgada. A rua à beira mar de Kamari é um charme, com
vários hotéis, restaurantes, tavernas, sorveterias, lojas de arte e de
souvernir e casas noturnas onde se pode ouvir uma boa música até quase o dia
amanhecer. Um ótimo lugar para terminar a noite! Uma peculiaridade do local é o
artesanato e as bijuterias confeccionados com rochas vulcânicas preta, vermelha
ou branca.