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Viagem ao Uruguai - A saída do Masoquistão e a chegada a Montevidéu

11 e 12-11-2016
Eram 17h30 quando saímos de casa, em São Paulo. O vôo só sairía às 22h50, então estávamos tranquilos. Ledo engano: foram 2h30 de Uber até Cumbica, mais 50 minutos de fila no check-in e,  para aumentar o estresse, o check-in foi no terminal 3, mas o vôo partiria do terminal 2, a 15 minutos de caminhada, em ritmo rápido. Mal deu tempo de ir ao banheiro antes de entrar no avião, já suados e aborrecidos. Aqui é mesmo o Masoquistão, como sempre digo e, para que o sofrimento seja completo, ficamos também mais uma hora esperando na fila do controle aéreo (sequenciamento) para decolar!

Chegamos a Montevideo à 01h20, e o coitado do funcionário da Localiza já estava de braço roxo de tanto segurar a plaquinha com meu nome. Ao contrário de outras locadoras, eles não têm balcão de atendimento alí no desembarque, então precisam levar os passageiros a outro lugar, um posto de gasolina, onde eles montaram o escritório. Isso foi até bom, pois as demais locadoras tinham filas enormes. Depois de todos os trâmites e esperas, acertamos o caminho do hotel e, finalmente, às 03h30, entramos no quarto, tomamos banho e dormimos. Total da Odisseia para visitar uma cidade a 2h30 de distância: 10 horas! E ainda tivemos de acordar às 9h30, com tempo para não perder o café da manhã.

Recepção do Hotel Regency Way, em Montevideo


Palacio Salvo, na Plaza de la Independencia, em Montevideo

Na locadora de veículos, fomos informados de que todas as contas pagas no país com Visa e Mastercard saem automaticamente com o desconto dos 22% de IVA (imposto sobre valor agregado). Isso é muito bom, pois, ao pagar o restaurante, por exemplo, mesmo incluindo os 10% de serviço, o total fica menor do que o valor do cardápio. Então, pague tudo no cartão. A gorjeta, em alguns lugares, deve ser paga em dinheiro. No caso do American Express, antes, o desconto do IVA não era automático, mas não sabemos informar se ainda é assim. De qualquer forma, como moramos no Masoquistão, ainda temos de pagar os 6,38% de impostos brasileiros para compras com cartão. Outro ponto importante é que, em muitos lugares, há um limite mínimo para que seja aceito o pagamento com cartão (algo como 300 pesos – um real vale 8,3 pesos). Então, é bom ter um pouco de moeda local, embora seja comum aceitarem dólares, euros, reais e pesos argentinos.

Locar um carro é preferível, já que em Montevideo não há metrô, mas apenas ônibus e poucos trens. O depósito caução é alto (mil dólares), mas é estornado na devolução do carro. A gasolina mais barata (de padrão europeu, 95 octanas) é bem mais cara do que no Brasil: R$5,20 o litro, mas rende muito mais por km/l. 

O  câmbio estava 28 pesos uruguaios para US$1. Para converter de pesos para real é fácil, basta dividir o valor por 8,3.

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