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Bergen, Noruega


Vista da montanha Fløien

Praça em frente ao Museu Kobe


06/07/2014 – Segundo dia em Bergen
Embora o clima estivesse chuvoso e nublado, o sol aparecia de modo intermitente até que a chuva deu uma trégua. Passeamos pelos pontos principais da cidade, incluindo a região dos museus onde há um lindo coreto, um lago com chafariz, fontes, estátuas e muitos jardins, com lindas flores. Subimos ao topo da montanha Fløien através do Funicular (Fløibanen), que fica a 320 m de altura e de onde se tem uma linda vista panorâmica da cidade. Depois da descida, almoçamos muito bem em um pub chamado Harbour. Comemos um club sandwich de peru, camarões ao alho e óleo, água e cerveja por 544 DKK. Como estávamos cansados e precisávamos reservar o hotel de Oslo,  compramos algumas guloseimas e voltamos ao hotel por volta das 19h30.

Bergen, Noruega



Quarteirão hanseático

05/07/2014 – Chegada a Bergen, Noruega

O valor da passagem aérea de Copenhague para Bergen, Noruega, foi R$2100,00, com taxas incluídas, pela empresa aérea SAS. Pagamos um preço alto por tê-los comprado na última hora. Chegamos a Bergen com chuva, por volta das 13h. Agora, a moeda mudou: da coroa dinamarquesa (DKK) passamos à coroa norueguesa (NOK). Para converter em real, basta multiplicar o valor por 0,44, na Dinamarca, e por 0,45, na Noruega, e você terá a dimensão do quão caras as coisas são na Escandinávia, sobretudo na Noruega. Para chegar ao hotel, pegamos o Flybuss, ônibus que leva aos hotéis do centro, com saída a cada 20 minutos, e que nos custou 180 NOK, ou 90 NOK para cada um. O ônibus era ótimo: confortável e com Wi-Fi. As tomadas eram como as da Dinamarca. Ficamos no Thon Hotel, bem localizado (próximo ao quarteirão hanseático), com café da manhã, Wi-Fi, frigobar vazio e TV no quarto. Depois do check-in, fomos comer alguma coisinha no Fisk Market (fisk significa peixe em norueguês) e fomos ao centro de turismo, que fica atrás do Fisk Market, para comprarmos o passeio aos fiordes (Fjords) noruegueses (Norway in a Nutshell) que pretendíamos fazer em 08/07 e que custou 3100 NOK para dois. Lá, também descobrimos as principais atrações do lugar. Além do Funicular, do Ulriken Car (teleférico) e dos  Fjords, há vários concertos na região, alguns gratuitos, outros não. Já de posse do mapa da cidade, fomos dar um rápido passeio por ela, antes do concerto da Igreja da Cruz, que seria às 19h30 e cujo ingresso custou 220 NOK cada. Passeamos pela região do bairro hanseático e, como estávamos muito cansados, fomos ao mercado comprar nosso jantar: pães, salmão defumado, uma bisnaga de patê de caviar vermelho e água, porque, na Noruega, é proibida a venda de bebida alcoólica das 18h (do sábado) às 6h00 (da segunda). Nesse período, pode-se adquiri-las apenas em pubs, bares e restaurantes. O concerto de piano e violino, em homenagem a Edvard Grieg (1843-1907), que nasceu na cidade, foi lindo. Os dois músicos eram muito talentosos e tocaram 3 peças musicais (a última das quais de Edvard Grieg, famoso compositor norueguês) e uma quarta sonata em agradecimento aos aplausos. E assim terminamos nosso primeiro dia em Bergen.

Copenhague, Dinamarca



Pequena Sereia (Den Lille Havfreu)

04/07/2014 – Terceiro dia em Copenhague

Decidimos conhecer a estátua da pequena sereia (Den Lille Havfreu) de bicicleta. Alugamos duas próximas ao hotel (Copenhague Island Hotel). Como já eram 13h00 e tínhamos de devolvê-las às 17h45, a mulher que nos atendeu fez um desconto de 118,00 para 100,00 DKK cada uma. Entramos na ciclovia laranja que fica ao lado do Copenhague Island Hotel, atravessamos o canal por uma ponte feita para pedestres e ciclistas e seguimos em direção ao Norte. Pode-se fazer a maior parte do caminho pela ciclovia que margeia o canal, mas alguns trechos do percurso precisam ser feitos por ruas compartilhadas por carros. Durante o passeio, que foi incrível, fomos parando para tirar fotos em muitos locais bonitos. Embora o passeio de barco passe por ela, a  bicicleta é o melhor meio de se conhecer a estátua da pequena sereia, porque, do barco, consegue-se vê-la apenas de costas e não de frente. De bicicleta, pode-se ir até ela, fotografá-la de perto e até tocá-la. Como ainda havia bastante tempo antes da devolução das bicicletas, decidimos ver o que não tínhamos visto no dia anterior com elas, mas, para mim, a experiência foi mais complicada. Nas ruas centrais, os turistas compartilham as ciclovias com os habitantes locais que pedalam em alta velocidade e estão familiarizados com as regras de trânsito locais. Quando um ciclista urbano principiante, como nós, faz alguma barberagem, ouve algo do tipo Please, keep your right  ou apenas um grito de reprovação de algum habitante local. Depois de quatro horas de pedaladas, devolvemos as bicicletas e pegamos um ônibus para Nyhavn onde jantamos no Hyttefadet. Comemos salmão grelhado, com legumes, salada verde e salmão defumado, e bebemos duas cervejas e um refrigerante. O atendimento foi perfeito, e a comida estava ótima. A conta ficou em 544,00 DKK. Devido à copa, o Pub estava cheio de bandeirinhas, incluindo a do Brasil. A TV transmitia o jogo da Alemanha e França (que desclassificou a França), e havia muitos torcedores dentro do Pub assistindo ao jogo. De sobremesa, comemos waffle belga coberto com uma deliciosa bola de sorvete, por 40,00 DKK cada. Para terminar o dia com chave de ouro, fomos fazer o passeio de barco cujo preço foi 75,00 DKK cada. O passeio de barco tem uma hora de duração e é imperdível. Nossa guia era muito simpática e falava três idiomas: dinamarquês, espanhol e inglês. Mas havia passeios com guias que falavam outros idiomas, bastando ao turista escolher o idioma desejado. Terminado o passeio, fizemos uma rápida parada no hotel e saímos para assistir ao jogo do Brasil e Colômbia em um telão instalado a poucos metros do hotel. Embora tenhamos optado por voltar ao hotel para assistir ao resto do jogo, foi uma boa oportunidade de ver o comportamento dos torcedores locais. Muitos decidiram fazer piquenique no pier localizado às margens do canal ou em pequenos barcos, que continham uma pequena mesa bem no meio do casco. Muitos assavam frango em pequenas churrasqueiras descartáveis e de alumínio que já vinham com uma fina grelha e umas pedrinhas inflamáveis e arredondadas. Havia vários grupos sentados ou deitados sobre edredons, pessoas com cachorros, enfim, uma festa com muita bagunça, muitas latinhas de cerveja lotando as lixeiras e espalhadas pelo chão, mas sem violência.

Copenhague, Dinamarca

Castelo de Rosenborg

Bairro de Nyhavn
Vista do mirante da Torre Redonda
Vista de uma das janelas Palácio Christiansborg

03/07/2014 – Segundo dia em Copenhague

Depois do café da manhã, compramos, na estação, próxima ao hotel, dois bilhetes de 24 horas (city pass, zonas 1,2 e 3) que custaram o total de 160,00 DKK. O bilhete de um dia deve ser marcado somente antes da primeira entrada no trem, depois o passageiro não precisa mais se preocupar com isso. Como a máquina emitiu os bilhetes pela metade, precisamos ir até a estação central para trocá-los. Quando chegamos, chamavam a senha 202. Pegamos a senha 326, mas, 20 minutos depois, já estávamos sendo atendidos. A mocinha levou exatos 3 minutos para entender o que havia ocorrido, trocar os bilhetes e fazer o relatório do problema apresentado pela máquina. Eficiência total! Se você precisar usar o banheiro da estação central, saiba que é pago, custa 5 DKK, e a máquina dá troco, mas só aceita o máximo de  10 DKK. A boa notícia é que o banheiro é limpíssimo. Tem até álcool gel para desinfetar o assento.  Começamos nosso passeio pelo Christiansborg Palace (Christiansborg Slot), palácio real e sede do Parlamento Dinamarquês, localizado no centro de Copenhague. Cada entrada custou 80,00 DKK, mas valeu a pena, pois o palácio é lindo e muito bem conservado. Depois fomos de ônibus ao Rosenborg Slot, onde estão as joias da coroa, mas, como chegamos após as 17h00, já havia fechado. Em frente ao Rosenborg há o King´s Garden, um parque com lagos, aleias e lindos  jardins de rosas, daí o nome do castelo. Aliás, as hortências e as rosas são lindas nessa época do ano e estão por toda a cidade. Aproveitamos para fotografar castelo, parque e jardins. Em seguida, fomos à Torre Redonda (Rundetaarn), que fica próxima ao parque. Essa Torre foi o primeiro observatório do mundo e funcionou como tal até meados do século XIX. Para chegar ao seu topo, de onde se tem uma linda vista de 360º da cidade, é preciso pagar e subir uma rampa em espiral ao final da qual há dois pequenos lances de escada, o último dos quais em espiral e bem estreito. Nas imediações da Torre, há muito o que se ver e fazer, pois há várias ruas de comércio e restaurantes. Depois de passearmos pelas imediações da Torre, fomos a pé até à Igreja de Mármore (Marmorkirken) que, infelizmente, estava fechada, possivelmente devido às obras realizadas em seu entorno. No caminho, encontramos bicicletas elétricas para locação. É possível pegá-las em um ponto e devolvê-las em outro. Aliás, a plana Copenhague, talvez por isso mesmo, é a cidade das bicicletas. Os habitantes locais usam-nas como meio de transporte para tudo: trabalhar, passear, carregar mercadorias, animais, crianças. E há ciclovias, estacionamentos e semáforos para bicicletas por toda a cidade. Além disso, os motoristas respeitam os ciclistas, e estes respeitam os pedestres. Portanto, é bastante seguro, o que encoraja os turistas a alugarem bicicletas e a se aventurarem pela cidade, como fizemos no dia seguinte. Voltemos ao passeio: saindo da Igreja de Mármore (Marmorkirken), tomamos a direção sul e chegamos ao Amalienborg Palace, onde há uma bonita estátua equestre e, um pouco mais à frente, uma moderna e bela fonte. Continuamos a caminhada pelo calçadão que margeia o mar em direção ao Sul e nos deparamos com o lindo e pitoresco Nyhavn (pronuncia-se Nirran), antigo bairro habitado por marinheiros, hoje transformado em local de badalação, com muitos bares, restaurantes, sorveterias e músicos tocando e cantando ao ar livre, por alguns trocados. É do canal de Nyhavn que saem os passeios de barco, outra imperdível atração de Copenhague. Pegamos o ônibus 11-A (Tivoli) para regressarmos ao hotel. Mais tarde, jantamos com amigos e, depois, fomos, de táxi, conhecer uma comunidade alternativa chamada Christiania existente desde a década de 1960. Essa comunidade se autoproclama independente e nela o comportamento de habitantes e visitantes é mais liberal. Porém, atenção a este detalhe: fotos são terminantemente proibidas!

Viagem a Escandinávia e Rússia



O que se deve levar: adaptador de tomada universal, difícil de ser encontrado em hotéis e lojas; máquina fotográfica; capa de chuva; guarda-chuva; boné; protetor solar; echarp, no caso das mulheres, para não queimar o pescoço; mochila; sacolas de tecido para o supermercado, pois as de plástico são cobradas; roupas e sapatos confortáveis; medicamentos, pois, na Escandinávia, não se compra nada sem uma receita de um médico local (receitas de outros países não são aceitas); condicionador, pois os dos hotéis são péssimos; cartão de banco e cartão de segurança (ou token), para operações bancárias pela internet; travel money, que permite pagamento ou mesmo saque na moeda local.

Estação Central de Copenhague

Dia 02/07/2014 – Chegada a Copenhague, Dinamarca
Depois de 21 horas de viagem, duas conexões na Alemanha (uma em Munique e outra em Berlim), um chá de cadeira de cinco horas no feio e antiquado aeroporto de Tegel, em Berlim, e três voos (dois de Lufthansa e um de Airberlin), chegamos a Copenhague. Um parêntese para falar do aeroporto de Tegel: no restaurante em que almoçamos, havia apenas uma única tomada que os clientes podiam usar para carregar seus eletrônicos (as demais continham trancas), mas esta estava atrás de uma das mesas do restaurante. Portanto, se o cliente tivesse o azar de se sentar em outra mesa, não teria como usar a bendita tomada. Pagamos 19% de imposto sobre o valor da conta. O imposto na Europa já foi mais baixo! No aeroporto de Tegel, que felizmente não é o único de Berlim, não há metrô, mas há ônibus que vão até o metrô. Chegando ao aeroporto de Copenhague, notamos que havia um caixa eletrônico (ATM), localizado ao lado da casa de câmbio, no qual compramos 1.000,00 coroas dinamarquesas (DKK), que equivalem mais ou menos a 134 euros. Em seguida, compramos dois bilhetes de metrô, por 36,00 DKK cada, para irmos do aeroporto (zona 3) até ao centro (zona 1) onde se localizava o hotel em que ficaríamos hospedados. Importante: em qualquer país do mundo (e na Escandinávia é regra absolutamente respeitada), é preciso esperar que as pessoas saiam do trem, ônibus ou bonde, antes de entrar, como, aliás, manda a boa educação. O hotel foi a primeira boa surpresa da viagem. Tirando o fato de terem feito duas em vez de uma reserva, o que foi sanado com o estorno do débito, o hotel não ficou devendo nada ao que vimos no site do Booking: localização excelente, arquitetura linda e moderna, em frente ao mar e ao lado de um Mall. Para chegarmos a ele, pegamos a linha amarela, descemos na estação Nørreport, pegamos outra linha (há várias!) e descemos na estação Dybbølsbro. Como saímos para jantar meio tarde, por pouco não fomos dormir com fome. Os dinamarqueses jantam cedo: entre 18h00 e 19h00 horas. Por isso, bares e restaurantes só servem comida até às 22h. Se você tiver fome depois desse horário e tiver muita sorte, talvez consiga comprar alguma coisa em um 7-Eleven, encontrados em profusão na cidade, ou comer um sanduíche de pão com salsicha em algum trailer. Mas cuidado: mesmo esses trailers fecham por volta das 23h30. Foi o que fizemos antes de voltar ao hotel para dormir.

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