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Tallinn, Estônia



Torres de Guarda da Muralha de Tallinn
Feira de artesanato de Tallinn

Catedral ortodoxa de Tallinn

16/07/2014 – Passeio a Tallinn, Estônia


Nesse dia, acordamos com 16 graus Celsius e saímos do hotel às 10h40. Decidimos conhecer Tallinn, na Estônia, pois, no dia anterior, tínhamos visitado as principais atrações de Helsinque. Como a cidade é menor do que as anteriormente visitadas, o número de atrações também é menor, a menos que você queira visitar os museus, que são vários. Pegamos o bonde 3 e fomos ao ancoradouro das empresas de barco que fazem esse roteiro. Fomos primeiro a Linda Line Express, que fica ao lado do ancoradouro do Silja Line, no terminal Makasiiniterminaali/Magasinsterminalen. Demos sorte, pois a passagem era mais barata do que a do Viking Line, e a próxima saída seria às 12h00, chegando em Tallinn às 13h40, com retorno às 19h00, chegando a Helsinque às 20h40. A passagem de ida e volta, para duas pessoas, custou 114,60 euros. Para Tallinn, como para todos os demais países que ficam dentro da área do Tratado Schengen, brasileiro não precisa de visto. O barco do Linda Line Express era menor e, por isso, mais rápido do que o do Viking Line. É preciso chegar com meia hora de antecedência para fazer o check-in e apresentar o passaporte tanto na ida quanto na volta. No local de embarque da Linda Line Express, não há guichês de outras empresas; o terminal da Viking Line fica do outro lado do canal, e o do Silja Line, ao lado. Ou seja, cada empresa tem seu próprio terminal de embarque. Enquanto aguardávamos o embarque, fomos tirar fotos da escultura do boi da Goodwin, Steak House australiana (em Tallinn, também há uma). É uma escultura de um boi, em tamanho natural, sentado no banco que fica em frente à Steak House. Enquanto esperávamos no terminal de embarque, aproveitamos para usar a internet que era aberta e muito boa. O barco saiu pontualmente e era muito confortável: no primeiro piso, havia assentos com mesinhas, como os de avião, lanchonete, free shop com tax free, banheiros, bagageiros e tevês anunciando os preços dos produtos à venda no free shop; no segundo piso, havia o mesmo tipo de banco e tevê, cafeteria, bar, banheiros e um deck na popa de onde se podia tirar fotos e apreciar a paisagem durante a viagem. Mas comidas e bebidas eram pagas. Animais de estimação eram permitidos no barco. Segundo uma das duas comissárias de bordo, havia Wi-Fi, mas não estava funcionando. Os preços, no barco e na Estônia, são bem mais acessíveis do que na Finlândia, razão pela qual havia muita gente comprando sobretudo cigarros e bebidas alcoólicas tanto no barco quanto no terminal de Tallinn antes de regressar a Helsinque. Se havia ar condicionado no barco, a tripulação optou por não ligá-lo. Aliás, os escandinavos (e a Finlândia faz parte da Escandinávia no sentido lato, denominada Fino-Escandinávia) têm apenas três meses de verão contra nove de inverno, com 20 graus abaixo de zero, por isso, eles adoram o calor e parecem não sentir falta alguma de ar condicionado. Chegamos a Tallinn (ou Tallinna, na Estônia) pontualmente. A cidade é deslumbrante! Foi construída entre os séculos XIII e XVI. Na época era chamada de Reval, nome de um atuante membro da liga hanseática. Suas muralhas estão praticamente intactas, bem como suas torres de guarda, criando uma atmosfera de contos de fadas. Foi tombada pela Unesco em 1997. A cidade é dividida em duas partes distintas: Toompea Hill e Lower Town, e é comum os turistas irem pela Pikk Jalg (Long Leg Street) e voltarem pela Lühike Jalg (Short Leg Street), para subir à Toompea Hill e descer à Lower Town, conhecendo, assim, os dois lados da cidade. Almoçamos na Trattoria dell Gallo Nero onde havia Wi-Fi aberta e a comida era deliciosa, embora tenha demorado bastante. Por uma entrada (carpaccio), acompanhado de uma cestinha de pães, dois pratos de massa, uma cerveja Saku (que é da região e existe desde 1820), duas taças de vinho branco da casa, pagamos apenas 38 euros. Por ser o penúltimo do dia (o último saía às 21h00), o barco voltou completamente lotado. Depois do desembarque, fomos comprar nosso lanche em um supermercado localizado na estação Kamppi e descansar da jornada.

Helsinque, Finlândia





Fish Market em frente à prefeitura (Town Hall)
Igreja ortodoxa de Helsinque
Catedral luterana de Helsinque

15/07/2014 – Chegada a Helsinque, Finlândia

Acordamos às 6h para o café do navio, servido no Grand Buffet. O espaço era grande, e o café, farto e muito bom. Chegamos a Helsinque no horário previsto. O fuso horário aumentou, passando para seis horas de diferença em relação ao Brasil, enquanto nos outros países da Escandinávia, o fuso era de cinco horas. No bonde 2, uma gravação informava que, em Helsinque, era proibido consumir bebidas alcoólicas em ônibus, bondes e metrôs. A Finlândia é um país oficialmente bilíngue, por isso, todas as placas são escritas em finlandês e sueco. Isso porque, em 1809, o país saiu do domínio sueco para tornar-se um grão-ducado autônomo dentro do império russo, e, quando isso ocorreu, o duque transferiu a capital de Turko para Helsinque. A independência plena veio somente em 1917. Segundo os finlandeses, o finlandês, cuja origem não é indoeuropeia, é a língua mais difícil do mundo. 6% da população do país fala sueco, e muitos falam alemão ou francês, mas todos falam inglês. Mas, como ocorre em todas as línguas, há vários estrangeirismos, alguns dos quais mais inteligíveis para nós, como, por exemplo, dressmann, que significa loja de roupas masculinas. A sauna é uma instituição nacional, pois foi inventada pelos finlandeses. Há mais de 1 milhão de saunas no país. O finlandês ama o silêncio, não faz questão de conversar e fala baixo, mas se você puxar assunto, ele é muito cordial. Outra informação de interesse: na Finlândia, usa-se euro e, nos bares e restaurantes, não é preciso dar gorjeta, porque o serviço já está incluído no menu. O pedestre é muito respeitado: os carros sempre param para a travessia dos pedestres independentemente de o sinal estar ou não aberto. Já na saída do Silja Line, havia uma máquina para comprar passagem de metrô, ônibus e bonde, e uma mocinha dando informações aos turistas. Por 24 euros, compramos dois City Pass de 48 horas e fizemos exatamente como o previsto: pegamos o bonde 2 até a estação central e a linha sentido Gräsviken, desembarcando na Kamppi que ficava em frente ao hotel (Radisson Blu Royal Hotel) e dentro da qual havia um shopping center. Em Helsinque, não é preciso marcar o City Pass a cada viagem, bastando mantê-lo consigo para o caso de aparecer um fiscal. Depois do check-in, passeio pelas principais atrações turísticas da cidade, incluindo Town Hall (prefeitura), que fica em frente à Market Square. Também fomos conhecer a igreja ortodoxa, a catedral de Helsinque e a estátua de Havis Amanda. Quanto ao Radisson Blu Royal Hotel, pagamos 228 euros por duas diárias com café da manhã. O hotel é muito bem localizado e luxuoso, com banheiro todo em mármore de carrara, mas, para um quatro estrelas, tem uma internet lenta. Durante o passeio, fizemos um rápido lanche, com um panini de brie com tomate, uma torta de espinafre com queijo (Feta Piirakka) e dois cafés, por 15,40 euros. A propósito, na Finlândia, não vimos um único 7-Eleven. Depois de muito caminhar, pegamos o bonde 3 para continuar o passeio sentados, pois já estávamos exaustos.Terminamos a noite comendo uma pizza no Putte´s, pizzaria próxima ao hotel, com ambiente alternativo, muita gente jovem, ótima música e Wi-Fi. Valor da conta, com duas pizzas, uma cerveja e uma taça large de vinho branco da casa e água grátis e à vontade: 47,80 euros. Dica: embora tenhamos pedido duas, a pizza é tão grande que pode ser dividida entre duas pessoas, pois cada metade equivale a três pedaços das do Brasil. A bebida alcoólica é cara, como, aliás, em qualquer país da Escandinávia.

Cruzeiro Estocolmo-Helsinque no Silja Line Serenade



Navio de cruzeiro da Silja Line
Interior do Silja Line Serenade


14/07/2014 – Cruzeiro Estocolmo-Helsinque com o Silja Line Serenade
Dia de check-out e viagem a Helsinque pelo Silja Line Serenade. Como o barco para Helsinque sairia às 17h50 e tínhamos muitas reservas de trens e hotéis a fazer, depois do check-out, permanecemos na portaria do Sky, aproveitando o Wi-Fi do hotel para resolver esses problemas. Saímos do hotel às 15h, para  fazer o check-in no terminal do barco e tentar pegar uma cabine bem localizada, já que ela não era marcada. Tivemos de comprar duas passagens de metrô one way, com validade de 75 minutos, por 36 SEK cada, para chegarmos ao ancoradouro do Silja Line. Pegamos a linha T-18, até a estação central, e T-13, em direção à Ropsten, até o fim da linha, onde pegamos o ônibus 76 que nos deixou bem em frente ao local de embarque. Embarcamos no navio às 17h15. Depois de deixarmos as malas na cabine 10607, no décimo andar, fomos passear pelo navio. O navio é o máximo, com jacuzi, sauna, ambas pagas e mediante reserva, free shop com tax free, lojas femininas e masculinas, lojas de souvenirs, restaurantes, lanchonetes, PUB, cassino - ao fundo do qual há uma pista em que, à tarde, crianças dançam, e apresentam-se shows também para elas -, night club, guichê de informações - no qual se podem obter mapas e informações sobre seu próximo destino, seja Estocolmo, Tallinnn (capital da Estônia) ou Helsinque -, banheiros limpos e espaçosos e um deck, no 12 andar, de onde se tem uma bela vista do arquipélago, no início da viagem. Havia muitas famílias com crianças de todas as idades. Como estão acompanhadas de seus pais, as crianças podem brincar inclusive nas máquinas de caça-níqueis do barco e do cassino, o que, geralmente, não é permitido. Também havia várias pessoas com seus animais de estimação. Fizemos um lanche e fomos ao PUB Old Port, para tomar umas cervejas. A cerveja Chimay custou 5,90 euros. Também fomos à proa, localizada atrás da boite do cassino, para apreciar a paisagem. Nesse local, além de poltronas e mesinhas, há um pequeno bar. Depois do PUB, banho e jantar. Jantamos muitíssimo bem no restaurante italiano em que fizéramos reserva: o Tavolata. No guichê de informações, fomos informados que, para chegar ao hotel onde ficaríamos hospedados em Helsinque (Hotel Radisson Blu Royal Hotel), deveríamos pegar o bonde 2 até a estação Kamppi, localizada bem em frente ao hotel.

Estocolmo, Suécia




Palácio Real
Museu Wasa


13/07/2014 – Terceiro dia em Estocolmo

Uma boa dica é pegar, no guichê de informações da estação central de Estocolmo, o mapa com as linhas dos ônibus e bondes (tram), pois o mapa distribuído na portaria dos hotéis só contém as linhas do metrô. Diferentemente de Copenhague e Oslo, em Estocolmo, é preciso passar o City Pass toda vez que passar pela catraca. Aliás, é muito comum ser abordado pelo fiscal, principalmente nos bondes. Daí a importância de trazer consigo o City Pass, para não ser multado. Fomos abordados duas vezes em um único dia, ambas no bonde (tram). Nesse domingo, decidimos ir de ônibus (176 ou 177 a partir da estação Brommaplan do metrô) ao Palácio Real. Há também um passeio de barco que leva até lá, mas, como tínhamos o City Pass, ir de metrô e ônibus seria de graça. A parada do Palácio é a Drottningholm, e, aos domingos, o palácio fecha às 16h30. Foi construído no século XVII, mas precisou ser reconstruído, porque pegou fogo logo depois de sua inauguração. Embora seja muito bonito, seu interior é um pouco escuro, devido à escuridão das cenas pintadas nas paredes e nos tetos dos cômodos. Atrás do Palácio, há um lindo jardim, tal como em Versalles. Se o visitante desejar conhecer apenas o Palácio, pagará 120 SEK, mas se, além do Palácio, desejar conhecer a parte chinesa e/ou o Teatro do Palácio, pagará outro preço. O Palácio e a parte chinesa custam 180 SEK por pessoa. Fotos não podem ser tiradas nem sequer sem flash, e a vigilância é intensa. Na parte externa do Palácio, há banheiros e uma Coffee Shop onde se podem comprar lindos e caros souvenirs e comer deliciosas e caras guloseimas. Nosso lanchinho, constituído de um café, um capuccino e duas tortas ficou em 147 SEK. Do Palácio, fomos ao Wasa Museum cuja entrada custa 130 SEK e que fica ao lado do Museu da Cultura Nórdica (Nordisk Museet). No caminho, passamos pela linha T10 do metrô que é muito bonita. Aliás, de tão bonitas, ao menos algumas das estações da linha T10 merecem ser visitadas e fotografadas. O Wasa Museum é surpreendente. O Wasa era um barco que afundou em agosto de 1628 assim que deixou o porto de Estocolmo. Estocolmo, naquela época, tinha 15 mil habitantes, e 400 pessoas trabalharam na construção do navio. O naufrágio ocorreu devido a um erro de projeto: os dois irmãos holandeses que o construíram fizeram um casco muito fino e com pouco lastro de pedras. Assim, a parte de cima ficou mais pesada do que a de baixo, e o navio afundou. Ficou afundado por 333 anos até que, em 1956, foi encontrado a 30 m de profundidade, içado e completamente restaurado. Para afungentar os inimigos, em seu casco havia mais de 700 esculturas, feitas por um escultor alemão. A toras com as quais foi construído tinham 60 cm. de espessura para segurar as balas do inimigo. Originalmente, ele era pintado de vermelho, e suas esculturas eram pintadas de dourado e cores claras, porque essa era a moda no século XVII. Tinha a altura de um prédio de quatro andares. Em seu naufrágio, morreram 30 pessoas, e foram encontrados 15 corpos. Os descobridores do navio encontraram um dos marinheiros embaixo de um canhão com os sapatos e uma parte do cérebro intactos. A partir da arcada dentária, os arqueólogos conseguiram descobrir quais eram as doenças dos marinheiros da época e o que eles comiam. Para conservar a madeira, os restauradores usaram um produto usado em cosméticos femininos, e os cravos de ferro estão sendo substituídos por cravos de inox, para conservá-lo o maior tempo possível. Pegando o elevador no térreo, é possível descer dois andares para ver a parte inferior do navio e subir três andares para ver a parte superior do navio. Há uma sala na qual é exibido um filme que conta toda a história do navio em duas versões: uma dublada em espanhol, com legenda em inglês, e outra dublada em inglês, com legenda em sueco. Se você chegar durante uma delas, basta ficar sentadinho e esperar a próxima. Depois do Wasa, saímos em busca de um supermercado onde pudéssemos comprar nosso jantar para voltar ao hotel, até porque tínhamos reservado a lavanderia das 19h00 às 21h00.

Estocolmo, Suécia

Vista das proximidades do Museu Wasa

Vista da cidade de Estocolmo

12/07/2014 – Segundo dia em Estocolmo

Saímos do hotel às 12h25 e fomos caminhando até o local em que se vendem passeios de barco. Durante a caminhada, passamos pelo Town Hall (prefeitura) e outras lindas atrações da cidade localizadas fora da Old Town. Levamos duas horas para chegar à bilheteria na qual se compram os passeios de barco. Compramos o passeio das 15h pelo arquipélago, com três horas de duração, e tivemos de caminhar mais meia hora para chegarmos a Kajplats 16 de onde sairia o barco. Preço do tour pelo arquipélago: 250 SEK por pessoa. Almoçamos muito bem em um dos restaurantes do barco e tiramos muitas fotos. Preço do almoço para 4 pessoas, com bebida, 1.130 SEK, o que equivale a 143 euros. Depois do passeio de barco, fomos conhecer a Old City a pé, pois, segundo o garçom que nos atendeu no barco, as duas principais atrações da cidade eram, justamente, a Old City e o Wasa Museum. As edificações da Old City são medievais e estão muito bem conservadas. Além de casas e igrejas, há bares, restaurantes, sorveterias, lojas de souvenirs, enfim, há muito o que fazer e fotografar. É onde se encontra o Museu do Prêmio Nobel (Nobel Museum) em frente ao qual havia uma banda de música. Às 19h30, exaustos de tanto caminhar e desejando assistir ao jogo da semifinal da Copa, Brasil e Holanda, voltamos ao hotel. Para isso, pegamos, na estação central, a linha 18-Alvik do metrô. Antes do jogo, porém, aproveitamos a internet do hotel para comprar a passagem do Silja Line, um navio de cruzeiro que nos levaria até Helsinque. Preço do cruzeiro na cabine Promenade, para quatro pessoas, com café da manhã incluído: 307 euros. Também aproveitamos para reservar mesa em um dos restaurantes do barco para as 21h do dia seguinte. Seria possível fazer a reserva para as 19h, mas preferimos o segundo horário. A cabine que reservamos tinha 11 metros quadrados, dois beliches e um banheiro bem pequeno, espaço suficiente para duas pessoas, mas pequeno para quatro. Importante: é preciso estar no pier para o check-in com o mínimo de meia hora de antecedência.

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