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Chillán - Villarica - Pucón - Puerto Varas


22/07/2015


Dia de ir a Puerto Varas. Saímos do hotel às 10h, sob 2 graus Celsius. De Chillán a Puerto Varas são 607 Km pela Ruta 5-Pan-Americana. Como, nesta época do ano, chove bastante no Sul do país, a vegetação é muito verde. O valor total dos pedágios foi 15.600 pesos mais 500 do retorno que tivemos de fazer para acessar a estrada que leva a Villarica-Pucón. Paramos para conhecer Villarica e Pucón, que ficam, respectivamente, a 33 e a 64 Km da Ruta 5-Pan-Americana, na direção das Cordilheiras. Nesse caso, não pudemos usar o pagamento do último pedágio, porque a estrada que iríamos acessar era administrada por outra concessionária. As duas cidades ficam às margens de um lindo lago, o Lago Villarica. Villarica é bonita, mas Pucón é muito mais charmosa e, além de ficar às margens do lago, fica aos pés de um vulcão. Em Pucón, almoçamos um delicioso “Lomo a lo Pobre”, que nada mais é que contra filé a cavalo com fritas. Todos os pratos que têm a locução "a lo pobre" são "a cavalo". Chegamos ao Hotel Patagónico de Puerto Varas às 20h15. O hotel é um show! Sua decoração é linda, com fragmentos de poemas de vários poetas pintados nas paredes. Tem Wi-Fi, garagem, café da manhã, SPA, com jacuzzi, piscina aquecida, massagem (a única que é paga à parte), tudo por apenas U$102 a diária, talvez porque fosse época das chuvas na região. Terminamos a noite degustando nosso drink de boas-vindas (comum na maioria dos hotéis do Chile) em frente à linda lareira do bar.
Lago Villarica com a Cordilheira dos Andes ao fundo

Chillán - Termas de Chillán


21/07/2015

Saímos do hotel às 10h30 para conhecer as Termas, que ficam no município de Pinto. Para ir às Termas e à estação de ski, o motorista tem de seguir a Leste de Chillán. A estrada é muito boa, e a paisagem é bem bonita, com campos cultivados e rebanhos de ovelhas pastando sob o sol de inverno. Na ida às Termas, passa-se por Recinto e Las Trancas onde há pousadas alternativas e muitas “cabañas” para alugar (arriendar). Chegamos ao Gran Hotel das Termas sem precisarmos pôr correntes (cadenas) nos pneus do carro (preço das “cadenas” 5.000 pesos por roda de tração), porque o tempo estava firme, e a estrada, seca. O Gran Hotel das Termas é muito bonito e seu entorno, deslumbrante! O preço da diária nesta temporada é de U$800 por três dias (só aceitam pacotes). Mas por 25.000 pesos por pessoa, pode-se passar o dia na piscina aquecida, com direito a toalha, locker, vestiário e secador de cabelo, além de poder desfrutar dos serviços do restaurante do hotel. Para usar o locker, devem-se deixar 10.000 pesos como caução que serão devolvidos na devolução da chave. Como chegamos às 12h30, passamos a tarde na piscina do hotel. Lá, há piscinas externas que estavam congeladas e uma piscina interna, com uma parte coberta e outra descoberta, rodeada de neve. É uma experiência incrível estar em uma piscina quente, ao ar livre, com neve do lado de fora e uma cordilheira coberta de neve ao fundo! Aliás, a ida às Termas e o passeio a El Colorado foram os pontos altos de nossa viagem. A temperatura da água é de 36 graus Celsius, e a nascente da água fica no vulcão Chillán. A água contém vários minerais, como potássio, magnésio e outros, que deixam a parte branca da roupa de banho azulada. Terminamos a noite jantando novamente no Centro Español, em Chillán.

Passagem que leva da piscina aquecida coberta para a descoberta

Viña del Mar-Chillán


20/07/2015


Dia de ir a Chillán. De Viña a Chillán são 485 Km. Para pegar a Ruta 5-Pan-Americana, autoestrada considerada a mais longa do mundo e que leva ao Sul do país, teríamos de voltar a Santiago, então decidimos ir pela Ruta 66 que, além de não ser pedagiada, nos permitiria conhecer o interior do país. Saindo de Viña, pegamos a Ruta 68 em direção ao Sul até a Ruta F-90 sentindo Algarrobo-San Antonio (pedágio 700 pesos). Cerca de 5 km à frente, pegamos a Ruta F-962-G sentido Lagunillas-San Antonio (pedágio 850 pesos). Trinta e quatro quilômetros depois, pegamos a direção de Llolleo-Santo Domingo, que ficam na Ruta 66, até San Rengo, quando, então, pegamos a Ruta 5 Pan-Americana (total de pedágios 6.600 pesos). Na Ruta 66, há muitas plantações de morangos (frutilla ou fresas) que, no Chile, são uma delícia, graúdos e doces, e um belo lago para se velejar, esquiar e pescar - o Lago Rapel. Paramos em Talca, a 150 Km de Chillan, para conhecer. A cidade deve ficar muito bonita na primavera, pois é muito arborizada, mas, nesta época do ano, todas as árvores estão secas. A praça da Igreja, onde fica a Prefeitura (Municipalidad de Talca), é bem bonita. Uma coisa que nos chamou a atenção foi a grande quantidade de pequenas capelas ao longo das estradas em homenagem a pessoas falecidas. Algumas delas tinham até lápides com inscrições e/ou bandeirinhas do país. Na entrada de Chillán, há um pedágio de 600 pesos, mas o viajante que vem de uma localidade distante não precisa pagar, desde que apresente o recibo do último pedágio troncal (os de 2.200 ou 2.300 pesos) e desde que este tenha sido pago há, no máximo, 12 horas. Em Chillán, ficamos no Gran Hotel, o mais barato da viagem: duas diárias por U$144, com café da manhã e estacionamento gratuito. Embora antigo, o hotel foi todo reformado e fica bem no centro, em frente à praça da Catedral. Descobrimos que as Termas de Chillán ficavam a 74 Km da cidade e que, além de termas, tinham uma estação de ski. No dia seguinte, iríamos conhecê-las. Terminamos a noite jantando no Centro Español, que existe desde 1951 e onde o ambiente, o serviço e a comida são ótimos, por um preço bastante razoável.

Municipalidad de Chillán

Reñaca-Valparaiso-Viña del Mar


19/07/2015


O primeiro passeio do dia foi no calçadão de Reñaca, município no qual ficava nosso hotel. Nesse calçadão, há vários prédios de apartamentos construídos em forma de escada, de frente para o mar, formando uma bela paisagem. Os bolsões de estacionamento ao longo do calçadão são todos gratuitos, mas há flanelinhas, embora, em Reñaca, nenhum tenha nos incomodado. Aliás, em Viña del Mar vimos muitos flanelinhas, além do pessoal do “rodinho” nos semáforos. Saindo de Reñaca, seguimos para o Passeo Árabe para ver o Relógio de Flores, uma das principais atrações da cidade, que fica logo depois do Sheraton Miramar, à esquerda, sentido Viña del Mar-Valparaiso. Como é proibido estacionar no local, pusemos o carro no estacionamento que fica em frente ao Relógio. O preço era 400 pesos por 20 minutos. Aproveitamos para fotografar a região do Passeo Árabe do alto do Mirante do Castillo Wulff, que fica um pouco antes do Sheraton. Pagamos o carro e fomos conhecer Valparaiso. Por ser uma cidade portuária, não é tão charmosa como Viña del Mar, mas tem uma bela avenida central ladeada por prédios históricos muito bem conservados. Na mesma avenida, há um lindo Arco, presente da colônia inglesa à cidade. Voltamos a Viña del Mar e almoçamos no Margarita, restaurante mexicano próximo à Plaza de México. De lá, seguimos a pé até à praça, onde há uma linda fonte, e depois ao Casino Municipal. Há dois shoppings em Viña del Mar - o Marina Arauco e o Espacio Urbano; este mais antigo, feio e popular, mas com um grande supermercado e um homecenter.
Prédios de apartamentos em Reñaca
Relógio de Flores, em Viña Del Mar


Santiago - Viña Del Mar


18/07/2015

Check-out no hotel e ida ao aeroporto, pegando metrô (linha 1 vermelha até Los Héroes) e o ônibus Centropuerto que sai a cada dez minutos. A passagem do ônibus até o aeroporto custou apenas 1.500 pesos por pessoa, muito menos do que a corrida de táxi que custaria, em média, 20.000 pesos. O bom de pegar o ônibus na primeira estação é que não se corre o risco de fazer a viagem em pé por já estar lotado. O Centropuerto foi rapidíssimo, levando apenas 25 min. até o aeroporto. Na chegada ao aeroporto, encontramos um casal de brasileiros cuja mulher havia perdido o RG e, mesmo com a CNH e a carteirinha de psicóloga, foi impedida de embarcar. Ajudamos o casal com dicas e telefones, pois tínhamos acesso à internet. Por isso, fica a dica: se tiver de deixar algum documento na portaria do hotel para que tirem cópia, não o deixe lá por muito tempo! No Chile, é praxe pedirem o passaporte e a “tarjeta”, entregue pela imigração, para tirarem cópia, mas, normalmente, são devolvidos imediatamente. Por isso, deve-se guardar a “tarjeta” da imigração até a saída do país. No aeroporto, pegamos o carro que locamos na Budget, por U$445 para onze diárias. Para dirigir, no Chile, o estrangeiro precisa da PID-Permissão Internacional para Dirigir. Deve-se solicitar a PID pelo site do DETRAN, pagar a taxa nos caixas eletrônicos do Banco do Brasil (preço em torno de R$233,00 + R$11,00 de taxa de correio) e aguardar sua entrega, que leva de 7 a 10 dias úteis. Se você se assustou com o preço da PID, tem toda razão, pois ela custa apenas US$ 15 nos EUA, para os norte-americanos. Nas estradas chilenas, o motorista deve manter os faróis acesos de dia ou de noite. O carro também deve ter dois triângulos, segundo as leis de trânsito do país. Os Carabineros de Chile (policiais) são onipresentes, estão por toda parte, e usam binóculos e pistolas-radar para fiscalizar a velocidade dos veículos. Nas praças de pedágio, é preciso ter cuidado, pois é comum haver vendedores ambulantes nas proximidades das cabines. Ao contrário do Brasil, as placas dos veículos automotores do Chile não indicam a cidade à qual pertencem, mas apenas o país. Do aeroporto até Viña del Mar são 92 km pela Ruta 68 que é pedagiada (dois pedágios por 2.600 pesos cada) e na qual a velocidade máxima é de 100 km/h. Devido às duas semans de férias escolares de inverno e ao feriado de quinta-feira (Dia da Virgem del Carmen), Viña del Mar estava lotada. Chegamos ao hotel Conference Town às 13h30. Preço de duas diárias - U$232, com café da manhã, estacionamento e wifi incluídos. Como a diária iniciava às 15h, almoçamos no restaurante do hotel e experimentamos o pisco sauer, bebida feita com limão e pisco que é a aguardente local. Deliciosa, mas, no hotel, custava 3.200 pesos a taça. Além do congrio, descobrimos outro peixe local muito saboroso: o albacora, conhecido, no Brasil, como peixe espada. O hotel, que fica no bairro de Reñaca, é um pouco afastado do centro de Viña del Mar, mas tem estacionamento e é muito bonito, com muita vegetação. Reñaca é a parte mais nobre e bonita de Viña del Mar. O hotel em que ficamos hospedados mais parece uma reserva ecológica, tem até um SPA onde os hóspedes podem fazer terapias individuais ou em dupla, tratamentos corporais e/ou faciais. É o hotel ideal para quem está em lua de mel ou tem filhos pequenos. Fomos caminhar e ver o pôr-do-sol no calçadão à beira-mar onde experimentamos os deliciosos churros chilenos. Além de churros, maçã-do-amor e algodão doce, conhecidos no Brasil, vimos duas guloseimas tipicamente chilenas: a empanada e a palmera, que é um disco de massa folheada doce que custa 500 pesos, ambas muito apreciadas pelos habitantes locais. Outra curiosidade gastronômica do local é o hábito de comerem cachorro-quente com purê de abacate (puré de palta), além dos acompanhamentos de praxe. Depois de ver o pôr-do-sol, fomos dar uma volta de carro para escolher um lugar para jantar. Os restaurantes, lanchonetes, bares e pubs de Viña del Mar ficam na rua San Martin ou proximidades. Para quem gosta de comida italiana, o restaurante e pizzaria Rossonero é uma boa opção. Aproveite para provar a Kross, uma cerveja local gostosa e encorpada.

Calçadão em Viña Del Mar

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