Todos os direitos reservados

Todo o conteúdo deste blog (incluindo textos e imagens) é de propriedade de sua autora e estão protegidos pela Lei de Direitos Autorais Nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e pelo Artigo 184 do Código Penal Brasileiro.

Concepción - Curicó - Santiago


26/07/2015

Amanheceu garoando e com 12 graus. Antes de voltar a Santiago, fomos conhecer algumas das principais atrações de Concepción. A primeira foi a Laguna lo Galino, onde há um lago com estátuas gigantes sobre as águas. O local, segundo nos informaram no hotel, não é muito seguro, mas, aos domingos, é mais tranquilo. Depois, fomos à Plaza de la Independencia onde fica a Catedral e, por último, à Universidad de Concepción, a mais famosa do local. A cidade é bem bonita, muito arborizada e com vários lagos e fontes. Vale a pena ficar mais de um dia nela para conhecer seus encantos. De Concepción a Santiago são 507 Km, sendo 80 Km pela Autopista del Itata (3.780 pesos de pedágio) até a Ruta 5-Pan-Americana (8.800 pesos de pedágio até Santiago). A estrada estava cheia de carabineros (policiais) devido à volta das férias (vacaciones). Entramos em Curicó para conhecer a cidade, que está na rota dos vinhedos (600 pesos). Curicó é bem bonita, sobretudo a praça da Catedral, que tem um lindo coreto. Saindo de Curicó, fomos à vinícola Miguel Torres que tem uma linha de vinhos orgânicos, os Mula. Na vinícola, a degustação é paga, e uma taça da linha Mula custa 3.500 pesos. Por isso, vale mais a pena comprar uma garrafa para degustá-la no hotel. 


Os carros alugados no Chile têm o TAG (uma espécie de Semparar), por isso, quando se entra na Autopista Central, já na grande Santiago, os valores vão sendo debitados automaticamente à medida que o veículo passa sob os pedágios eletrônicos. Os débitos são indicados por um bip que soa quando se passa sob o pedágio. Chegamos ao NH Collection de Santiago às 17h20. O hotel é muito bom e bem localizado. Fica em uma das regiões mais modernas de Santiago, na divisa entre Providencia e Las Condes, ao lado do Shopping Costanera, próximo do metrô Tobalaba e de vários restaurantes bem avaliados. Valor da diária do NH Collection: U$277,20, por duas noites, com Wi-Fi gratuito, garagem e café da manhã incluídos. À noite, fomos caminhando até a Pizzería Tiramisú, que é muito bem avaliada. O restaurante tem um ambiente muito agradável e um calzone delicioso que é muito bem servido e dá para dois. No entanto, a fome era tanta que cada um comeu um.
Laguna Lo Galino, Concepción, Chile
Coreto na praça da Catedral de Curicó.

Puerto Varas - Concepción


25/07/2015


Amanheceu chovendo muito. Mesmo assim, tivemos sorte, pois, dos três dias em Puerto Varas, choveu apenas um. De Puerto Varas a Concepción são cerca de 600 Km, primeiro pela Ruta 5-Pan-Americana (13.300 pesos de pedágio), depois pela Q-571 Cabrera-Itata que estava sendo duplicada. A chuva intensa nos acompanhou até a metade da viagem. Em Concepción, segunda cidade mais populosa do país, o tempo estava nublado, mas sem chuva. Chegamos ao Hotel Radisson Petra Concepción às 19h. O hotel fica no Centro Comercial de Taucahuano. É moderno e muito bonito: quarto espaçoso e cama e box do banheiro bastante amplos. O banheiro tem uma peculiaridade interessante: não tem porta e fica bem na entrada do quarto; mas o vaso sanitário é separado do box e da pia por uma porta. O único inconveniente do hotel é que a via que dá acesso a ele, bem como ao Centro Comercial, é bem confusa. Mas com o Waze se chega fácil. Preço da diária com garagem, Wi-Fi e café da manhã: U$99. Depois do drink de boas-vindas, demos uma voltinha pela cidade e paramos na praça do Museu de História Natural onde há algumas réplicas de dinossauros. Depois, fomos ao Mallplaza Trebol, localizado a 1,6 Km do hotel, onde fizemos um lanche.
Praça do Museu de História Natural, em Concepción

Puerto Varas - Chilloé


24/07/2015


Dia de conhecer a ilha de Chilloé. Antes, porém, fomos ao centro de Puerto Varas fazer umas comprinhas. O melhor lugar para fazer compras em Puerto Varas é na Rua Del Salvador, entre as Ruas San Francisco e Santa Rosa. Há uma rua de pedestres que fica ao lado do Hotel Patagónico e que sai na Rua San Francisco. Nas Artesanias de Chile, que fica em frente à praça, há lojas onde se podem achar legítimos chalés de alpaca por 25.000 pesos. A alpaca é cara porque é leve, mas, ao mesmo tempo, é quente e não pinica. São 76 Km de Puerto Varas até o Canal Chacao onde está o ferry boat que leva a Chilloé, mais 105 Km até Castro. Chilloé é uma ilha onde há três cidades que se devem visitar – Ancud, Castro e Dalcahue. Para chegar lá, deve-se acessar a Ruta 5-Pan-Americana, sentido Sul (2.450 pesos de pedágio), até o Canal de Chacao. Lá, pega-se o ferry boat que faz a travessia para Chilloé. A travessia leva meia hora e custa 22.600 pesos ida e volta, em dinheiro, pois não se aceita cartão de crédito. O ferry funciona 24h, mas, a partir da 1h da manhã, as viagens são mais espaçadas. Não é raro ver golfinhos nadando no Canal. Vimos dois antes de embarcarmos no ferry boat, mas, durante a travessia, eles não apareceram mais. Após a travessia, deve-se continuar seguindo pela Ruta 5, que continua do outro lado do Canal, por mais 27 Km até Ancud ou mais 105 Km até Castro. Se precisar abastecer, melhor fazê-lo no continente, porque, na ilha, o combustível é mais caro. A ilha é conhecida pelo Circuito das Igrejas históricas ("Circuito de las Iglesias") que estão espalhadas por várias localidades. Em Ancud, as principais atrações estão nas proximidades do Museu Regional, o qual está entre elas. No Museu, cuja entrada é gratuita, há uma foto da cidade depois do maremoto de 1960. Aliás, há placas com indicação de rota de fuga em caso de tsunami, o que é bem assustador. De lá, fomos a Castro, que é a maior cidade da ilha e cujas principais atrações são a igreja histórica, a praça da igreja e os “palafitos”. Todas as casas da ilha são construídas sobre palafitas de madeira ou sobre suportes de concreto para proteger os moradores da umidade, pois, no inverno, época das chuvas, o solo fica muito encharcado. Ao sair de Castro, acessamos a estrada W-551 para conhecer Dalcahue, que fica a 17 Km de Castro. A principal atração de Dalcahue é a igreja histórica que, infelizmente, estava fechada para reforma. A volta a Puerto Varas foi demorada devido à chuva, que começou quando saímos de Ancud, e à fila para embarcar no ferry boat (mais 3.050 de pedágio até Puerto Varas). Terminamos a noite jantando no Bravo Cabrera, em Puerto Varas, um ótimo lugar para comer uns petiscos locais, como o pastel de centolla (caranguejo), e tomar uma deliciosa cerveja Kunstmann, de Valdivia. Bravo Cabrera foi uma espécie de Robin Hood chileno. O cardápio traz a lenda do personagem que é bem estranha (e imoral). Mas a comida e o serviço são ótimos. O lugar é bem badalado e frequentado pelos chilenos.
Circuito de Las Iglesias, no Museu Regional de Ancud
Palafitos de Castro, na Ilha de Chilloé
Igreja histórica de Castro, na Ilha de Chilloé

Puerto Varas - Frutillar - Puerto Montt


23/07/2015


Despertamos com dia nublado e com 11 graus. A primeira visita do dia foi a Frutillar, cidade colonizada por imigrantes alemães, em 1856, e que fica a 20 km distância de Puerto Varas. O nome da cidade se deve aos morangos selvagens (frutillas) que existiam na época da colonização, e que hoje são extensamente cultivados. A cidade é conhecida não só por sua beleza, mas também por suas Semanas Musicais. Para ir a Frutillar, deve-se acessar a Ruta 5-Pan-Americana, sentido Norte (600 pesos de pedágio, pois já se passara mais de 12 horas do pagamento do último). Frutillar é dividida em Frutillar Bajo e Frutillar Alto, mas a parte bonita é a Baja, no entorno do Lago Llanquihue, que se parece com as cidadezinhas da Bavária, na Alemanha. Para retornar a Puerto Varas, acessamos a Ruta 5-Pan-Americana pela estrada que circunda o lago (Circuito Lago Llanquihue) cuja paisagem é linda. Em Puerto Varas, acessamos a Ruta 225 para Petrohué, que ficava a 59 Km de nosso hotel. A estrada a Petrohué é ótima, e a paisagem ao longo dela é linda, com o Lago Llanquihue, à esquerda, e muita vegetação, rebanhos e belas casas e “cabañas” para alugar, à direita. Petrohué é simplesmente deslumbrante! As águas verde-esmeralda de seu rio fazem um lindo contraste com a negra terra vulcânica de suas margens. Há saltos (cascatas) e passeios de barco pelo rio. Voltamos pela mesma estrada até Puerto Varas e seguimos pela estrada V-505, que passa por Alerce, para Puerto Montt, que fica a apenas 22 de Puerto Varas. Como o Mercado Municipal fecha às 17h30, não conseguimos provar as famosas centollas (caranguejos gigantes característicos do Chile) que são o ponto alto do local (25.000 pesos a porção), então estacionamos no Mall Paseo Costanera (600 pesos cada meia hora) para tirar algumas fotos da prefeitura, da catedral e da estátua "Sentados frente al mar". Puerto Montt não é tão charmosa como Puerto Varas, além de ter alguns problemas de cidades maiores como pichações e congestionamento nos horários de pico. O Shopping Costanera é bem fraquinho, não se comparando ao de Santiago. Terminamos a noite jantando no Restaurante Mediterraneo de Puerto Varas, onde comida e serviço não são lá grande coisa.
Piano de Frutillar onde ocorrem as Semanas Musicais

Chillán - Villarica - Pucón - Puerto Varas


22/07/2015


Dia de ir a Puerto Varas. Saímos do hotel às 10h, sob 2 graus Celsius. De Chillán a Puerto Varas são 607 Km pela Ruta 5-Pan-Americana. Como, nesta época do ano, chove bastante no Sul do país, a vegetação é muito verde. O valor total dos pedágios foi 15.600 pesos mais 500 do retorno que tivemos de fazer para acessar a estrada que leva a Villarica-Pucón. Paramos para conhecer Villarica e Pucón, que ficam, respectivamente, a 33 e a 64 Km da Ruta 5-Pan-Americana, na direção das Cordilheiras. Nesse caso, não pudemos usar o pagamento do último pedágio, porque a estrada que iríamos acessar era administrada por outra concessionária. As duas cidades ficam às margens de um lindo lago, o Lago Villarica. Villarica é bonita, mas Pucón é muito mais charmosa e, além de ficar às margens do lago, fica aos pés de um vulcão. Em Pucón, almoçamos um delicioso “Lomo a lo Pobre”, que nada mais é que contra filé a cavalo com fritas. Todos os pratos que têm a locução "a lo pobre" são "a cavalo". Chegamos ao Hotel Patagónico de Puerto Varas às 20h15. O hotel é um show! Sua decoração é linda, com fragmentos de poemas de vários poetas pintados nas paredes. Tem Wi-Fi, garagem, café da manhã, SPA, com jacuzzi, piscina aquecida, massagem (a única que é paga à parte), tudo por apenas U$102 a diária, talvez porque fosse época das chuvas na região. Terminamos a noite degustando nosso drink de boas-vindas (comum na maioria dos hotéis do Chile) em frente à linda lareira do bar.
Lago Villarica com a Cordilheira dos Andes ao fundo

Chillán - Termas de Chillán


21/07/2015

Saímos do hotel às 10h30 para conhecer as Termas, que ficam no município de Pinto. Para ir às Termas e à estação de ski, o motorista tem de seguir a Leste de Chillán. A estrada é muito boa, e a paisagem é bem bonita, com campos cultivados e rebanhos de ovelhas pastando sob o sol de inverno. Na ida às Termas, passa-se por Recinto e Las Trancas onde há pousadas alternativas e muitas “cabañas” para alugar (arriendar). Chegamos ao Gran Hotel das Termas sem precisarmos pôr correntes (cadenas) nos pneus do carro (preço das “cadenas” 5.000 pesos por roda de tração), porque o tempo estava firme, e a estrada, seca. O Gran Hotel das Termas é muito bonito e seu entorno, deslumbrante! O preço da diária nesta temporada é de U$800 por três dias (só aceitam pacotes). Mas por 25.000 pesos por pessoa, pode-se passar o dia na piscina aquecida, com direito a toalha, locker, vestiário e secador de cabelo, além de poder desfrutar dos serviços do restaurante do hotel. Para usar o locker, devem-se deixar 10.000 pesos como caução que serão devolvidos na devolução da chave. Como chegamos às 12h30, passamos a tarde na piscina do hotel. Lá, há piscinas externas que estavam congeladas e uma piscina interna, com uma parte coberta e outra descoberta, rodeada de neve. É uma experiência incrível estar em uma piscina quente, ao ar livre, com neve do lado de fora e uma cordilheira coberta de neve ao fundo! Aliás, a ida às Termas e o passeio a El Colorado foram os pontos altos de nossa viagem. A temperatura da água é de 36 graus Celsius, e a nascente da água fica no vulcão Chillán. A água contém vários minerais, como potássio, magnésio e outros, que deixam a parte branca da roupa de banho azulada. Terminamos a noite jantando novamente no Centro Español, em Chillán.

Passagem que leva da piscina aquecida coberta para a descoberta

Viña del Mar-Chillán


20/07/2015


Dia de ir a Chillán. De Viña a Chillán são 485 Km. Para pegar a Ruta 5-Pan-Americana, autoestrada considerada a mais longa do mundo e que leva ao Sul do país, teríamos de voltar a Santiago, então decidimos ir pela Ruta 66 que, além de não ser pedagiada, nos permitiria conhecer o interior do país. Saindo de Viña, pegamos a Ruta 68 em direção ao Sul até a Ruta F-90 sentindo Algarrobo-San Antonio (pedágio 700 pesos). Cerca de 5 km à frente, pegamos a Ruta F-962-G sentido Lagunillas-San Antonio (pedágio 850 pesos). Trinta e quatro quilômetros depois, pegamos a direção de Llolleo-Santo Domingo, que ficam na Ruta 66, até San Rengo, quando, então, pegamos a Ruta 5 Pan-Americana (total de pedágios 6.600 pesos). Na Ruta 66, há muitas plantações de morangos (frutilla ou fresas) que, no Chile, são uma delícia, graúdos e doces, e um belo lago para se velejar, esquiar e pescar - o Lago Rapel. Paramos em Talca, a 150 Km de Chillan, para conhecer. A cidade deve ficar muito bonita na primavera, pois é muito arborizada, mas, nesta época do ano, todas as árvores estão secas. A praça da Igreja, onde fica a Prefeitura (Municipalidad de Talca), é bem bonita. Uma coisa que nos chamou a atenção foi a grande quantidade de pequenas capelas ao longo das estradas em homenagem a pessoas falecidas. Algumas delas tinham até lápides com inscrições e/ou bandeirinhas do país. Na entrada de Chillán, há um pedágio de 600 pesos, mas o viajante que vem de uma localidade distante não precisa pagar, desde que apresente o recibo do último pedágio troncal (os de 2.200 ou 2.300 pesos) e desde que este tenha sido pago há, no máximo, 12 horas. Em Chillán, ficamos no Gran Hotel, o mais barato da viagem: duas diárias por U$144, com café da manhã e estacionamento gratuito. Embora antigo, o hotel foi todo reformado e fica bem no centro, em frente à praça da Catedral. Descobrimos que as Termas de Chillán ficavam a 74 Km da cidade e que, além de termas, tinham uma estação de ski. No dia seguinte, iríamos conhecê-las. Terminamos a noite jantando no Centro Español, que existe desde 1951 e onde o ambiente, o serviço e a comida são ótimos, por um preço bastante razoável.

Municipalidad de Chillán

.

Postagem em destaque

Jerusalém-Belém-Jerusalém

24-12-2016 A primeira parada do dia foi em Belém (ou Bethlehem), que fica na Cisjordânia. Belém significa carne, em árabe, e pão, e...

Postagens mais visitadas