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Chegada a Santiago



14/07/2015


Chegamos ao Aeroporto SCL de Santiago no horário previsto. O voo foi tranquilo, e a companhia aérea – LAN - era muito boa. Assim que chegamos ao aeroporto, compramos um chip da Entel que nos custou 3.500 pesos, mais 4.000 pesos para um pacote de dados de 350 MB por 30 dias (depois de ativado, ganhamos mais 200 MB). Para converter o valor em pesos para reais, basta dividi-lo por 200. Saindo da Entel, pegamos o ônibus azul Centropuerto cujo ponto fica em frente à saída do aeroporto e cuja passagem custou 1.500 pesos para cada um. O ônibus tem bagageiro para as malas, é confortável, mas tem um inconveniente que é permitir que os passageiros façam a viagem em pé, se todos os acentos já tiverem sido ocupados. Além desse, há outro ônibus que faz a linha aeroporto-centro – o TurBus - que é verde e cuja passagem é um pouco mais cara – 1.600. Descemos na última estação – Los Héroes – onde também há uma estação de metrô de mesmo nome. Compramos um único BIP (cartão) da DPT Metropolitano por 1.500, que pode ser usado por várias pessoas, e colocamos 3.500 pesos de carga para os passeios do dia seguinte. Andamos apenas três estações, descendo na estação Santa Lucia em frente da qual se localizava nosso hotel – Mercure Santiago Centro. O hotel é bem localizado, tem ar condicionado, aquecimento central, TV, frigobar, Wi-Fi gratuito e café da manhã. O preço da diária foi U$501,65 por quatro dias, com café da manhã incluído. O hotel é perfeito para quem não está de carro, pois nem sequer tem área de desembarque em frente à porta.


Santiago tem cinco linhas de metrô, além de muitas linhas de ônibus, por isso é fácil de se locomover com transporte coletivo. Em Santiago, o preço da passagem de metrô varia de acordo com o horário, sendo mais cara nos horários de pico. E, no horário de pico, o metrô é mesmo lotado, mas o povo é bem cordial e civilizado. Podemos dizer por experiência própria. Seguem abaixo os horários e preços:

· Punta (Rush hour) – 7h às 8h59 e 18h às 19h59 – $720 pesos;

· Valle (Normal) – 6h30 às 6h59; 9h às 18h; 20h às 20h44 - $660 pesos;

· Bajo (Low) – 6h às 6h29; 20h45 às 23h - $610 pesos.
Estudantes pagam apenas $210 pesos em qualquer horário. Idosos também pagam $210 pesos no horário Valle (Normal) e Bajo (Low), mas no horário Punta (Rush hour) não têm desconto.


Av. Vitacura, em Las Condes, Santiago

Florença-Pisa-Lucca-San Geminiano-Siena

Pisa
Lucca
San Geminiano
Siena
Florença
 De 10 a 14/07/2010, estivemos em Florença de onde fomos a Pisa e Lucca, em 11/07, e a San Geminiano e Siena, em 12/07. As principais atrações de Pisa são a torre inclinada, na qual não pudemos subir porque o horário da próxima visita era muito tarde, e a Duomo. Lucca, terra natal de Puccini, é uma cidade bem bonitinha, cercada por uma muralha medieval muito bem preservada. Mas San Geminiano e Siena são surpreendentes e imperdíveis. Ambas ficam bem próximas a Firenze. San Geminiano é considerada a Manhattan medieval, pois tem ainda 14 das 72 torres medievais intactas. Duas de suas 14 torres ficam no topo de uma montanha e lembram muito as ex-torres gêmeas de Nova Iorque por estarem bem próximas uma da outra. Para ir até lá, pegamos o trem até Poggibonsi e depois um ônibus (autobus). O trecho de ônibus é encantador, já que a paisagem da Toscana, com seus pinheiros e suas plantações de grãos e vinhedos, é lindíssima. Siena, que fica próxima a San Geminiano, também é linda! A Catedral Duomo e a Praça São Marco, com sua arquitetura renascentista, são paradas obrigatórias. O que mais chama a atenção em um país desenvovlvido como a Itália é que qualquer cidadezinha do interior é bem servida de transporte coletivo e de linhas de trem ou de rodovias que a ligam a uma cidade grande em poucas horas. Além disso, em toda cidadezinha existe uma intensa vida cultural, com espetáculos de ópera e/ou música pop, e um comércio forte. Uma cidadezinha de 5000 habitantes tem o que uma cidade do interior de São Paulo com mais de 200.000 habitantes nem sonha ter. Em Florença, visitamos o museu/galeria Ufizzi, um dos melhores da cidade. Foi fantástico e, para completar, tinha uma exposição temporária de Caravaggio. À noite, para nossa surpresa, encontramos um casal de amigos brasileiros na praça do Duomo, comendo uma daquelas pizzas horríveis que se comem na Itália. Estávamos a caminho de uma Osteria, a Dell Agnolo que existe desde 1580 e cuja comida é muito boa e o preço é bem razoável. Jantamos, tomamos um limoncello, por cortesia da casa, e voltamos ao hotel. Gostamos tanto que voltamos a ela mais uma vez, antes de sair da cidade.

Pádua, Veneza, Lido, Murano



Veneza
Veneza

Tendas de banhistas em Lido

Murano
Catedral Duomo de Pádua
De 06 a 10/07/2010, estivemos em Pádua, a cidade de Santo Antônio. Assistimos a uma missa inteira na Basílica do Santo, a qual data de 1231. O batistério da Catedral Duomo de Pádua vale a pena. É repleto de afrescos de 1375, pintados por Giusto de Menabuoi, com cenas do Antigo e do Novo Testamentos. Escolhemos Pádua como base para ir a Veneza, Treviso e Verona. Em 07, fomos a Veneza e, em 08, fomos a Treviso. Mas não pudemos ir a Verona devido à greve repentina da Trenitalia que deixou toda a malha ferroviária do país parada por 24h. Segundo nos informaram, essas greves ocorrem algumas vezes ao ano e sempre às sextas-feiras. Além da malha ferroviária, pararam também os ônibus da cidade de Pádua, das 8h às 11h30 e das 15h30 até o final do expediente. Ou seja, só funcionaram durante o horário do almoço, que, na Itália, é das 12h30 às 15h. Chegamos em Veneza meio tarde, às 11h.Veneza tem 60.000 habitantes e é deslumbrante. Como no verão europeu o dia termina às 21h00, mesmo tendo chegado tarde a Veneza, deu para conhecer bem a cidade, inclusive duas de suas várias ilhas: Lido (local de veraneio dos endinheirados da região) e Murano. Essa ilha, com 6.000 de habitantes, é onde se produzem os famosos e lindos cristais artísticos. Em Lido, pode-se alugar uma das muitas tendas para ficar o dia todo sob o sol. As tendas em nada se parecem com os nossos ridículos guarda-sóis. Têm de vários tamanhos, e as "cadeiras" para o banho de sol são verdadeiras camas de solteiro, com colchãozinho, travesseiro cilíndrico atoalhado e lençol de algodão em vez de toalha. Que tal? Em Veneza, o turista pode comprar vários tipos de bilhetes que lhe permitem andar o dia todo nos barcos (vaporettos) que circulam pelos principais canais da cidade, bem como ir às ilhas que a circundam (Murano, Lido, Burano, onde se fazem finos e caros bordados). Os preços dos bilhetes são os seguintes: de 6,50 euros por 90 minutos, contados a partir da validação do bilhete; de 12,00 euros por 12h; de 16,00 euros por 24h; de 31,00 euros por 72h. Portanto, o bilhete de 6,50 é o pior de todos. Jantamos em um local excelente: Bar Karibu, uma Osteria onde a comida é típica, o preço é acessível, o ambiente é alternativo, acolhedor e simpático. Experimente o drink Spritz (Aperol, Campari e Select) e a salada mista à moda veneziana, feita com peixes e legumes da região. É uma delícia! Ao voltar para Pádua, perdemos o trem regional das 19h, por isso tivemos de voltar em pé, em um trem rápido cujo destino era Munique, para não corrermos o risco de dormir na estação. Aviso: se os trens forem de categorias diferentes, é preciso pagar a diferença antes de entrar no trem. Aliás, em alguma cidades da Itália, como Veneza, por exemplo, os trens param às 24h. Por isso, é preciso estar atento aos horários. Em 08, fomos a Treviso, cidade da Beneton e dos meus ancestrais. Cidade rica, sofisticada e bonita, Treviso também é cortada por vários canais.

Turim




Vista de Turim do Mole Antoniella

Em 04/07/2010, saímos cedo e pegamos o trem de Milão para Turim. A Trenitalia tem 3 tipos de trem: os regulares, os rápidos e os super-rápidos (os três super-rápidos são o Frecciarossa, o Frecciabianca e o Frecciargento, cada um indo para uma região do país diferente). Se comprar com 7, 15 ou 30 dias antecedência, terá, respectivamente, 15%, 20% e 30% de desconto. É importante não se esquecer de validar o ticket nas maquininhas que há nas plataformas (binarios) das estações antes de entrar no trem sob pena de ter de pagar 50,00 euros de multa pelo esquecimento, isso em 2010. Mas a validação do bilhete só é necessária se a passagem não contiver os horários de partida e chegada ao destino. Uma vez dentro do trem, o bilheteiro conferirá e picotará o bilhete. Pegamos o trem rápido para ir e o super-rápido para voltar no fim do dia. Segunda classe, evidentemente. São excelentes, sobretudo o super-rápido! Fomos de Milão a Turim em 1h45min e voltamos em 55 minutos! E com o conforto de uma classe executiva de avião, mas sem serviço de bordo. O trem é muito silencioso. Embora haja um vagão-restaurante, é preciso andar até ele para comer alguma coisa. Em Turim, visitamos o centro histórico, que muito nos surpreendeu. A cidade é linda, calma e muito bem servida de tudo. Durante o verão, como a maioria das quadras possui lindas arcadas, pode-se andar a maior parte do tempo na sombra. Fomos ao Museu do Egito onde vimos coisas sensacionais e muito mais interessantes do que as da parte do Egito do Louvre e do Museu Britânico. Além de contar com um acervo incrível, é possível usar a maldita carteirinha internacional de professor. Aliás, essa carteirinha é um “mico” total! Professores(as) não caiam no golpe da Carteirinha Internacional de Professores do STB brasileiro! São R$34,00 jogados no lixo! Em nove dias de viagem, consegui usá-la apenas em dois locais: no Arco do Triunfo, onde também aceitava o Paris Visité, e no Museu do Egito de Turim. O problema dela é o seguinte: só é aceita nos locais menos procurados pelos turistas e não serve para meios de transporte. No Louvre, no Museu d´Orsay, na Torre Eiffel, por exemplo, não é aceita. Mas, voltando a Turim, na Catedral Duomo de Turim estava o Santo Sudário de Jesus Cristo e, no Mole Antoniella, que fica no Museu do Cinema, pode-se ter uma visão panorâmica de toda a parte central da cidade. O Mole Antoniella é uma espécie de Torre Eiffel de Turim. É um elevador que sobe até o topo da torre do Museu do Cinema. Se não desejar visitar o Museu do Cinema, é possível comprar ingresso apenas para o Mole. Embora haja um ônibus vermelho que oferece um citytour de 1h por Turim por 15 euros, é muito mais barato comprar, em qualquer tabacaria, por 2 euros, uma passagem de ônibus, cuja duração é de 4h,  que permite conhecer toda a cidade entrando e saindo do mesmo ônibus ou trocando de ônibus quantas vezes desejar. Não é preciso validá-lo em todos os ônibus em que entrar, basta validá-lo no primeiro. Outra coisa: há fiscais que entram no ônibus para ver se os passageiros estão com a passagem. Portanto, não tente dar o golpe da passagem.

Milão


Catedral Gótica de Milão


De 02 a 06/07/2010, estivemos em Milão. Em 03/07/2010, saímos às 9h30 do hotel para conhecer a cidade. Fomos a quase todas as atrações turísticas apontadas pelo nosso Guia Itália Publifolha. Fomos primeiramente à Galeria Vittorio Emanuelle II, onde se pode encontrar cafés, restaurantes, gelaterias e muitas lojas chics como Prada, Louis Viton etc. Depois fomos à Praça Duomo e à Catedral Gótica Duomo, que é a maior catedral gótica do mundo e a terceira maior igreja da Europa. É simplesmente deslumbrante. No subsolo dessa catedral, há uma cripta com os restos mortais de São Carlos Borromero, sobre os quais há um crucifixo que contém um cravo da cruz de Cristo. Embora o Guia da Publifolha não avise, não é permitido entrar com shorts curtos, minissaias, blusas de alça e decotes. As mulheres, portanto, com alça e/ou decote, devem levar consigo um chale com o qual se cobrir, sob pena de não poderem entrar na Catedral. Para os homens, não são permitidos bonés, chapéus, shorts e camisetas regata. Mas são permitidas bermudas tanto para mulheres quanto para homens. Também fomos ao Museu do Teatro Scala, incluindo a galeria da qual os “probres-cards”, como nós, assistem aos espetáculos, e à igreja Santa Maria delle Grazie, onde há um afresco pintado por Leonardo Da Vinci, que não se pode ver a menos que se faça uma reserva com um mês de antecedência. A caminho da Santa Maria delle Grazie, encontramos, por acaso, uma igrejinha chamada San Maurizio, onde há afrescos na capela lateral e no coro que, embora estejam precisando de uma boa restauração, datam de 1501. Na San Maurizio, a entrada é gratuita. Fomos às duas Pinacotecas de Milão, a de Brera (11,00 euros à época) e a Ambrosiana (15,00 euros à época), ambas com acervos magníficos! Na primeira, há um quadro do maior pintor barroco italiano, Caravaggio, e outro de Rafael, além de Tintoreto, El Greco e uma grande quantidade de famosos pintores do século XV ao XX. Na Pinacoteca Ambrosiana, apreciamos a pintura intitulada “Músico”, além de uma coletânea de desenhos e textos exibidos pela primeiríssima vez de Leonardo da Vinci. No Castelo Sforzesco, vimos a Pietá de Rondanini, de Michelângelo, que ficou inacabada devido à morte do artista, um quadro da Modona com o Menino, de Frederico Napolitano, e um teto, logo acima do quadro de Frederico Napolitano, pintado por Leonardo Da Vinci. No Castelo, a entrada é gratuita, ao menos aos sábados, e conta com uma pinacoteca no segundo andar que não visitamos por estar fechada. Aos sábados, o Castelo Sforcesco fecha às 17h30, e fotos, desde que sem flash, são permitidas. Para evitar o golpe que os malandros costumam dar em quem vai comparar passagens de metrô nas máquinas das estações, convém comprá-las em tabacarias ou em bancas de jornal. Esse golpe consiste no seguinte: enquanto você compra, os malandros se aproximam e tentam “ajudá-lo” para, em seguida, pedir dinheiro. Fazem isso o dia inteiro e com todo turista que recorre à máquina. Dica importante: todos os anos, em janeiro e em julho, há uma superliquidação em toda a Itália. Portanto, se tiver dinheiro, vá com a mala vazia e renove seu guarda-roupa. Roupas, sapatos, bolsas estão com descontos de 30%, 50% e até de 70%! Outra dica: há muitos restaurantes em Milão administrados por imigrantes da Ásia Oriental com preços muito baratos. Só há um problema, aliás, dois: a comida é péssima, e o ambiente, um pouco tenso. Como os restaurantes são familiares, vez por outra, a mãe grita com a filha, porque esta fez alguma coisa errada, como, por exemplo, quebrar a rolha, ao tentar abrir o vinho. Evite pedir macarrão com camarão ou vôngole, pois o primeiro vem com tripa e o segundo, com terra. Se pedir macarrão com os dois então, certamente, vai dormir com fome!

Paris



De 27/06 a 02/07/2010, estivemos em Paris. Paris é uma cidade inesquecível. Atualmente, está repleta de imigrantes africanos, muçulmanos e indianos, a maioria ilegais. Evite cair no golpe do anel que consiste no seguinte: o golpista se abaixa ao seu lado, faz de conta que encontrou um anel supostamente de ouro e lhe pergunta se é seu. Em uma única tarde de passeio pela Champs Elysée, isso nos aconteceu duas vezes. A intenção desses malandros talvez seja a de pedir-lhe dinheiro, caso você diga que o anel “encontrado” é seu. Não sabemos ao certo, porque não caímos no golpe. É por esse e outros golpes que o turista não se sente tão seguro em Paris quanto no Norte da Itália onde esse problema é aparentemente menor. Em Paris, há 14 linhas de metrô, além de outras cinco de trem de subúrbio. Ao chegar à cidade, compre um dos dois bilhetes indicados para turistas: o Paris Visite, que tem duração de cinco dias corridos, dá direito a usar todas as linhas de metrô, ônibus e trem de subúrbio (RER), desde que estejam dentro das Zonas 1, 2 e 3 da cidade, e custa 28,90 euros; e o Semanale, que tem duração de sete dias corridos e custa 17,00 euros (isso, em julho de 2012). A diferença entre o Paris Visite e o Semanale é que o primeiro dá descontos em entradas a vários locais, mas o problema é que esses locais nunca são os mais procurados pelos turistas. Por isso, é um verdadeiro “mico”, sendo muito melhor optar pelo Semanale.

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