Todos os direitos reservados

Todo o conteúdo deste blog (incluindo textos e imagens) é de propriedade de sua autora e estão protegidos pela Lei de Direitos Autorais Nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e pelo Artigo 184 do Código Penal Brasileiro.

Puerto Varas - Concepción


25/07/2015


Amanheceu chovendo muito. Mesmo assim, tivemos sorte, pois, dos três dias em Puerto Varas, choveu apenas um. De Puerto Varas a Concepción são cerca de 600 Km, primeiro pela Ruta 5-Pan-Americana (13.300 pesos de pedágio), depois pela Q-571 Cabrera-Itata que estava sendo duplicada. A chuva intensa nos acompanhou até a metade da viagem. Em Concepción, segunda cidade mais populosa do país, o tempo estava nublado, mas sem chuva. Chegamos ao Hotel Radisson Petra Concepción às 19h. O hotel fica no Centro Comercial de Taucahuano. É moderno e muito bonito: quarto espaçoso e cama e box do banheiro bastante amplos. O banheiro tem uma peculiaridade interessante: não tem porta e fica bem na entrada do quarto; mas o vaso sanitário é separado do box e da pia por uma porta. O único inconveniente do hotel é que a via que dá acesso a ele, bem como ao Centro Comercial, é bem confusa. Mas com o Waze se chega fácil. Preço da diária com garagem, Wi-Fi e café da manhã: U$99. Depois do drink de boas-vindas, demos uma voltinha pela cidade e paramos na praça do Museu de História Natural onde há algumas réplicas de dinossauros. Depois, fomos ao Mallplaza Trebol, localizado a 1,6 Km do hotel, onde fizemos um lanche.
Praça do Museu de História Natural, em Concepción

Puerto Varas - Chilloé


24/07/2015


Dia de conhecer a ilha de Chilloé. Antes, porém, fomos ao centro de Puerto Varas fazer umas comprinhas. O melhor lugar para fazer compras em Puerto Varas é na Rua Del Salvador, entre as Ruas San Francisco e Santa Rosa. Há uma rua de pedestres que fica ao lado do Hotel Patagónico e que sai na Rua San Francisco. Nas Artesanias de Chile, que fica em frente à praça, há lojas onde se podem achar legítimos chalés de alpaca por 25.000 pesos. A alpaca é cara porque é leve, mas, ao mesmo tempo, é quente e não pinica. São 76 Km de Puerto Varas até o Canal Chacao onde está o ferry boat que leva a Chilloé, mais 105 Km até Castro. Chilloé é uma ilha onde há três cidades que se devem visitar – Ancud, Castro e Dalcahue. Para chegar lá, deve-se acessar a Ruta 5-Pan-Americana, sentido Sul (2.450 pesos de pedágio), até o Canal de Chacao. Lá, pega-se o ferry boat que faz a travessia para Chilloé. A travessia leva meia hora e custa 22.600 pesos ida e volta, em dinheiro, pois não se aceita cartão de crédito. O ferry funciona 24h, mas, a partir da 1h da manhã, as viagens são mais espaçadas. Não é raro ver golfinhos nadando no Canal. Vimos dois antes de embarcarmos no ferry boat, mas, durante a travessia, eles não apareceram mais. Após a travessia, deve-se continuar seguindo pela Ruta 5, que continua do outro lado do Canal, por mais 27 Km até Ancud ou mais 105 Km até Castro. Se precisar abastecer, melhor fazê-lo no continente, porque, na ilha, o combustível é mais caro. A ilha é conhecida pelo Circuito das Igrejas históricas ("Circuito de las Iglesias") que estão espalhadas por várias localidades. Em Ancud, as principais atrações estão nas proximidades do Museu Regional, o qual está entre elas. No Museu, cuja entrada é gratuita, há uma foto da cidade depois do maremoto de 1960. Aliás, há placas com indicação de rota de fuga em caso de tsunami, o que é bem assustador. De lá, fomos a Castro, que é a maior cidade da ilha e cujas principais atrações são a igreja histórica, a praça da igreja e os “palafitos”. Todas as casas da ilha são construídas sobre palafitas de madeira ou sobre suportes de concreto para proteger os moradores da umidade, pois, no inverno, época das chuvas, o solo fica muito encharcado. Ao sair de Castro, acessamos a estrada W-551 para conhecer Dalcahue, que fica a 17 Km de Castro. A principal atração de Dalcahue é a igreja histórica que, infelizmente, estava fechada para reforma. A volta a Puerto Varas foi demorada devido à chuva, que começou quando saímos de Ancud, e à fila para embarcar no ferry boat (mais 3.050 de pedágio até Puerto Varas). Terminamos a noite jantando no Bravo Cabrera, em Puerto Varas, um ótimo lugar para comer uns petiscos locais, como o pastel de centolla (caranguejo), e tomar uma deliciosa cerveja Kunstmann, de Valdivia. Bravo Cabrera foi uma espécie de Robin Hood chileno. O cardápio traz a lenda do personagem que é bem estranha (e imoral). Mas a comida e o serviço são ótimos. O lugar é bem badalado e frequentado pelos chilenos.
Circuito de Las Iglesias, no Museu Regional de Ancud
Palafitos de Castro, na Ilha de Chilloé
Igreja histórica de Castro, na Ilha de Chilloé

Puerto Varas - Frutillar - Puerto Montt


23/07/2015


Despertamos com dia nublado e com 11 graus. A primeira visita do dia foi a Frutillar, cidade colonizada por imigrantes alemães, em 1856, e que fica a 20 km distância de Puerto Varas. O nome da cidade se deve aos morangos selvagens (frutillas) que existiam na época da colonização, e que hoje são extensamente cultivados. A cidade é conhecida não só por sua beleza, mas também por suas Semanas Musicais. Para ir a Frutillar, deve-se acessar a Ruta 5-Pan-Americana, sentido Norte (600 pesos de pedágio, pois já se passara mais de 12 horas do pagamento do último). Frutillar é dividida em Frutillar Bajo e Frutillar Alto, mas a parte bonita é a Baja, no entorno do Lago Llanquihue, que se parece com as cidadezinhas da Bavária, na Alemanha. Para retornar a Puerto Varas, acessamos a Ruta 5-Pan-Americana pela estrada que circunda o lago (Circuito Lago Llanquihue) cuja paisagem é linda. Em Puerto Varas, acessamos a Ruta 225 para Petrohué, que ficava a 59 Km de nosso hotel. A estrada a Petrohué é ótima, e a paisagem ao longo dela é linda, com o Lago Llanquihue, à esquerda, e muita vegetação, rebanhos e belas casas e “cabañas” para alugar, à direita. Petrohué é simplesmente deslumbrante! As águas verde-esmeralda de seu rio fazem um lindo contraste com a negra terra vulcânica de suas margens. Há saltos (cascatas) e passeios de barco pelo rio. Voltamos pela mesma estrada até Puerto Varas e seguimos pela estrada V-505, que passa por Alerce, para Puerto Montt, que fica a apenas 22 de Puerto Varas. Como o Mercado Municipal fecha às 17h30, não conseguimos provar as famosas centollas (caranguejos gigantes característicos do Chile) que são o ponto alto do local (25.000 pesos a porção), então estacionamos no Mall Paseo Costanera (600 pesos cada meia hora) para tirar algumas fotos da prefeitura, da catedral e da estátua "Sentados frente al mar". Puerto Montt não é tão charmosa como Puerto Varas, além de ter alguns problemas de cidades maiores como pichações e congestionamento nos horários de pico. O Shopping Costanera é bem fraquinho, não se comparando ao de Santiago. Terminamos a noite jantando no Restaurante Mediterraneo de Puerto Varas, onde comida e serviço não são lá grande coisa.
Piano de Frutillar onde ocorrem as Semanas Musicais

Chillán - Villarica - Pucón - Puerto Varas


22/07/2015


Dia de ir a Puerto Varas. Saímos do hotel às 10h, sob 2 graus Celsius. De Chillán a Puerto Varas são 607 Km pela Ruta 5-Pan-Americana. Como, nesta época do ano, chove bastante no Sul do país, a vegetação é muito verde. O valor total dos pedágios foi 15.600 pesos mais 500 do retorno que tivemos de fazer para acessar a estrada que leva a Villarica-Pucón. Paramos para conhecer Villarica e Pucón, que ficam, respectivamente, a 33 e a 64 Km da Ruta 5-Pan-Americana, na direção das Cordilheiras. Nesse caso, não pudemos usar o pagamento do último pedágio, porque a estrada que iríamos acessar era administrada por outra concessionária. As duas cidades ficam às margens de um lindo lago, o Lago Villarica. Villarica é bonita, mas Pucón é muito mais charmosa e, além de ficar às margens do lago, fica aos pés de um vulcão. Em Pucón, almoçamos um delicioso “Lomo a lo Pobre”, que nada mais é que contra filé a cavalo com fritas. Todos os pratos que têm a locução "a lo pobre" são "a cavalo". Chegamos ao Hotel Patagónico de Puerto Varas às 20h15. O hotel é um show! Sua decoração é linda, com fragmentos de poemas de vários poetas pintados nas paredes. Tem Wi-Fi, garagem, café da manhã, SPA, com jacuzzi, piscina aquecida, massagem (a única que é paga à parte), tudo por apenas U$102 a diária, talvez porque fosse época das chuvas na região. Terminamos a noite degustando nosso drink de boas-vindas (comum na maioria dos hotéis do Chile) em frente à linda lareira do bar.
Lago Villarica com a Cordilheira dos Andes ao fundo

Chillán - Termas de Chillán


21/07/2015

Saímos do hotel às 10h30 para conhecer as Termas, que ficam no município de Pinto. Para ir às Termas e à estação de ski, o motorista tem de seguir a Leste de Chillán. A estrada é muito boa, e a paisagem é bem bonita, com campos cultivados e rebanhos de ovelhas pastando sob o sol de inverno. Na ida às Termas, passa-se por Recinto e Las Trancas onde há pousadas alternativas e muitas “cabañas” para alugar (arriendar). Chegamos ao Gran Hotel das Termas sem precisarmos pôr correntes (cadenas) nos pneus do carro (preço das “cadenas” 5.000 pesos por roda de tração), porque o tempo estava firme, e a estrada, seca. O Gran Hotel das Termas é muito bonito e seu entorno, deslumbrante! O preço da diária nesta temporada é de U$800 por três dias (só aceitam pacotes). Mas por 25.000 pesos por pessoa, pode-se passar o dia na piscina aquecida, com direito a toalha, locker, vestiário e secador de cabelo, além de poder desfrutar dos serviços do restaurante do hotel. Para usar o locker, devem-se deixar 10.000 pesos como caução que serão devolvidos na devolução da chave. Como chegamos às 12h30, passamos a tarde na piscina do hotel. Lá, há piscinas externas que estavam congeladas e uma piscina interna, com uma parte coberta e outra descoberta, rodeada de neve. É uma experiência incrível estar em uma piscina quente, ao ar livre, com neve do lado de fora e uma cordilheira coberta de neve ao fundo! Aliás, a ida às Termas e o passeio a El Colorado foram os pontos altos de nossa viagem. A temperatura da água é de 36 graus Celsius, e a nascente da água fica no vulcão Chillán. A água contém vários minerais, como potássio, magnésio e outros, que deixam a parte branca da roupa de banho azulada. Terminamos a noite jantando novamente no Centro Español, em Chillán.

Passagem que leva da piscina aquecida coberta para a descoberta

Viña del Mar-Chillán


20/07/2015


Dia de ir a Chillán. De Viña a Chillán são 485 Km. Para pegar a Ruta 5-Pan-Americana, autoestrada considerada a mais longa do mundo e que leva ao Sul do país, teríamos de voltar a Santiago, então decidimos ir pela Ruta 66 que, além de não ser pedagiada, nos permitiria conhecer o interior do país. Saindo de Viña, pegamos a Ruta 68 em direção ao Sul até a Ruta F-90 sentindo Algarrobo-San Antonio (pedágio 700 pesos). Cerca de 5 km à frente, pegamos a Ruta F-962-G sentido Lagunillas-San Antonio (pedágio 850 pesos). Trinta e quatro quilômetros depois, pegamos a direção de Llolleo-Santo Domingo, que ficam na Ruta 66, até San Rengo, quando, então, pegamos a Ruta 5 Pan-Americana (total de pedágios 6.600 pesos). Na Ruta 66, há muitas plantações de morangos (frutilla ou fresas) que, no Chile, são uma delícia, graúdos e doces, e um belo lago para se velejar, esquiar e pescar - o Lago Rapel. Paramos em Talca, a 150 Km de Chillan, para conhecer. A cidade deve ficar muito bonita na primavera, pois é muito arborizada, mas, nesta época do ano, todas as árvores estão secas. A praça da Igreja, onde fica a Prefeitura (Municipalidad de Talca), é bem bonita. Uma coisa que nos chamou a atenção foi a grande quantidade de pequenas capelas ao longo das estradas em homenagem a pessoas falecidas. Algumas delas tinham até lápides com inscrições e/ou bandeirinhas do país. Na entrada de Chillán, há um pedágio de 600 pesos, mas o viajante que vem de uma localidade distante não precisa pagar, desde que apresente o recibo do último pedágio troncal (os de 2.200 ou 2.300 pesos) e desde que este tenha sido pago há, no máximo, 12 horas. Em Chillán, ficamos no Gran Hotel, o mais barato da viagem: duas diárias por U$144, com café da manhã e estacionamento gratuito. Embora antigo, o hotel foi todo reformado e fica bem no centro, em frente à praça da Catedral. Descobrimos que as Termas de Chillán ficavam a 74 Km da cidade e que, além de termas, tinham uma estação de ski. No dia seguinte, iríamos conhecê-las. Terminamos a noite jantando no Centro Español, que existe desde 1951 e onde o ambiente, o serviço e a comida são ótimos, por um preço bastante razoável.

Municipalidad de Chillán

Reñaca-Valparaiso-Viña del Mar


19/07/2015


O primeiro passeio do dia foi no calçadão de Reñaca, município no qual ficava nosso hotel. Nesse calçadão, há vários prédios de apartamentos construídos em forma de escada, de frente para o mar, formando uma bela paisagem. Os bolsões de estacionamento ao longo do calçadão são todos gratuitos, mas há flanelinhas, embora, em Reñaca, nenhum tenha nos incomodado. Aliás, em Viña del Mar vimos muitos flanelinhas, além do pessoal do “rodinho” nos semáforos. Saindo de Reñaca, seguimos para o Passeo Árabe para ver o Relógio de Flores, uma das principais atrações da cidade, que fica logo depois do Sheraton Miramar, à esquerda, sentido Viña del Mar-Valparaiso. Como é proibido estacionar no local, pusemos o carro no estacionamento que fica em frente ao Relógio. O preço era 400 pesos por 20 minutos. Aproveitamos para fotografar a região do Passeo Árabe do alto do Mirante do Castillo Wulff, que fica um pouco antes do Sheraton. Pagamos o carro e fomos conhecer Valparaiso. Por ser uma cidade portuária, não é tão charmosa como Viña del Mar, mas tem uma bela avenida central ladeada por prédios históricos muito bem conservados. Na mesma avenida, há um lindo Arco, presente da colônia inglesa à cidade. Voltamos a Viña del Mar e almoçamos no Margarita, restaurante mexicano próximo à Plaza de México. De lá, seguimos a pé até à praça, onde há uma linda fonte, e depois ao Casino Municipal. Há dois shoppings em Viña del Mar - o Marina Arauco e o Espacio Urbano; este mais antigo, feio e popular, mas com um grande supermercado e um homecenter.
Prédios de apartamentos em Reñaca
Relógio de Flores, em Viña Del Mar


.

Postagem em destaque

Jerusalém-Belém-Jerusalém

24-12-2016 A primeira parada do dia foi em Belém (ou Bethlehem), que fica na Cisjordânia. Belém significa carne, em árabe, e pão, e...

Postagens mais visitadas