Todos os direitos reservados

Todo o conteúdo deste blog (incluindo textos e imagens) é de propriedade de sua autora e estão protegidos pela Lei de Direitos Autorais Nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e pelo Artigo 184 do Código Penal Brasileiro.

Chegada a Atenas



24-07-2016
CHEGADA A ATENAS
Primeiro dia de viagem – Depois de 17h de viagem, com uma escala de 3h em Roma, chegamos a Atenas. No verão grego, a diferença de fuso horário é de 6h a mais do que no Brasil. Para irmos do aeroporto até nosso Apart Hotel (Art Suites Athens), pegamos a linha azul do metrô até a estação Megaro Moussikis. O aeroporto Venizelos, nome do primeiro Ministro da Aviação da Grécia, foi construído em 2004, para as Olimpíadas. O percurso durou 30 minutos, ao preço de 10 euros para cada passageiro. Atenas tem três linhas de metrô – azul, vermelha e verde, sendo esta a mais antiga das três. O único problema do metrô é que os trens são demorados (a média de intervalo entre um e outro é de 7 minutos), e isso faz com que fiquem sempre cheios. Importante: no transporte público e em locais em que haja aglomeração, as mulheres devem usar as bolsas ou mochilas sempre em frente ao corpo, e os homens devem usar calças ou bermudas com botões nos bolsos, pois há muitos batedores de carteira. Já no primeiro dia da viagem, furtaram o bilhete de cinco dias que eu guardara dentro da mochila e, na visita a Acrópole, furtaram o relógio que eu guardara na parte externa da mochila. O Art Suites Athens era bom: tinha piscina, Wi-fi, café da manhã, ar condicionado no quarto e na sala, banheira de hidromassagem, além do box, e uma pequena cozinha com fogão e geladeira e os apretechos necessários para cozinhar no quarto, se o hóspede assim o desejar. Também era muito bem localizado, ficando a algumas quadras do metrô e com farmácias, comércio e supermercado em seu entorno. Como os cômodos são espaçosos, é ótimo para quem tem filhos. Depois de nos acomodarmos, fomos à Monastiraki Square, que é uma das principais atrações da cidade por ser onde se localizam as ruínas históricas mais importantes. Antes, porém, compramos um bilhete de metrô válido para cinco dias por 9 euros cada. Importante: o bilhete de metrô válido para cinco dias pode ser usado também em trans (versão moderna dos bondes elétricos) e ônibus. Pode ser comprado nas máquinas existentes nas estações de metrô. O bilhete deve ser validado no primeiro uso, na maquininha à entrada da plataforma, depois basta mantê-lo consigo, para exibi-lo, se for abordado por um fiscal, sob pena de ser multado em 60 vezes o valor do bilhete. 

Biblioteca de Adriano, na Monastiraki Square
No entorno da Monastiraki Square, além de bares, tavernas, restaurantes e lojas, há uma linda vista da Acrópole, onde se localiza o Parthenon (templo construído em homenagem à deusa Atena), além de outras seis importantes atrações, incluindo a Biblioteca de Adriano, que fica bem em frente a uma das saídas da estação da Monastiraki Square. Também ficam por ali a Ágora Antiga e a Ágora Romana, ambas incluídas no ticket que dá direito à visita a sete ruínas. É importante saber o horário de funcionamento para não ficar na mão, pois a Biblioteca de Adriano, por exemplo, funcionava das 9h00 às 15h00 apenas. Jantamos por lá mesmo e voltamos ao hotel para descansar. No jantar, pedimos Moussaka - prato típico e muito saboroso feito com berinjela, batata, carne moída, uma grossa camada de molho bechamel e queijo parmesão – e cordeiro, outra especialidade da culinária grega. Nos restaurantes, é comum trazerem uma cestinha de pães com azeite, que geralmente custa 1 euro, e uma garrafa de 1 litro de água mineral sem que ninguém lhes peça. Em Atenas, pode-se beber a água da torneira, mas nas ilhas não. Mas não se preocupe, pois a água é boa e barata. Também é comum servirem de sobremesa uma fruta,  ou um doce, ou um licor, como cortesia da casa. Como há muita concorrência, os restaurantes fazem um agrado para cativar os clientes. Os gregos não costumam acrescentar a gorjeta à conta, por isso, compete ao turista deixar, em dinheiro, o quanto achar que o serviço merece. Como se usa no Brasil, deixamos 10% do valor da conta. Para quem gosta de bebida alcoólica, a cerveja grega Alfa, cuja garrafa de 0,75 litro custa, nos restaurantes, em torno de  4,50 euros, é muito boa. Outra bebida local, muito apreciada pelo mundo afora, é a Metaxa, espécie de aguardente grega que existe nas versões três, cinco, sete e doze estrelas. Aproveite para comprar a Metaxa no aeroporto internacional, porque ele não é encontrado no Duty Free do Brasil. Para quem mora fora da União Europeia, a cota para bebidas com alto teor alcoólico é de apenas um litro por pessoa; já para bebidas menos alcoólicas, como vinho, a cota sobe para quatro litros. Já que durante o dia a temperatura chega a 36 graus Celsius, outra boa opção são as frutas que são excelentes: doces e graúdas, sobretudo os pêssegos, as nectarinas, as cerejas, as uvas, a banana. Mas alguns vendedores ambulantes não permitem que o freguês escolha com as próprias mãos as frutas que quer comprar, talvez para evitar que fiquem amassadas.



Santiago


28/07/2015


Último dia de nossa viagem. Amanheceu com 9 graus, nublado, mas sem chuva. Como nosso voo sairia muito cedo no dia seguinte, trocamos de hotel, indo à noite para o Holliday Inn que fica bem em frente ao aeroporto. O horário de check-in em muitos hotéis do Chile é a partir das 15h, então, aproveitamos para fazer mais dois passeios. Do NH Collection seguimos para o Mall Alto Las Condes que fica na Av. Presidente Kennedy, uma das avenidas que é pedagiada (pedágio urbano). A saída (salida) que se deve pegar para ir ao Alto Las Condes é a 2b. Valor do estacionamento do shooping: 500 pesos na primeira hora mais 300 a cada meia hora. O Alto Las Condes não fica perto de metrô e é menos frequentado por turistas do que o Costanera, mas é muito bom e chique, com lojas maravilhosas. Do shopping fomos à La Chascona, casa de Pablo Neruda, segundo poeta chileno a ganhar o Nobel de Literatura, em 1971 (a primeira foi a poetisa Gabriela Mistral, em 1945). A casa fica na Fernando Marquez de la Plata, 192, Bairro Bellavista, bem próxima à Av. Bellavista. La Chascona significa descabelada, apelido carinhoso que Neruda deu à sua amada Matilde. As outras duas casas do poeta estão localizadas em Valparaiso e Isla Negra. A uns 300 metros da La Chascona, bem próximo ao Funicular, há um restaurante que era frequentado por Neruda - El Meson Nerudiano -, onde comemos uma merluza austral e um pastel de jaiba, espécie de caranguejo da Isla Negra. O restaurante é bonito e sofisticado, e a comida, excelente. Saindo da Bellavista, fomos ao aeroporto para devolver o carro. Ao devolvê-lo, uma péssima surpresa: descobrimos que a locadora cobrava 5.000 pesos por dia pelos pedágios urbanos, e isso não nos tinha sido informado claramente. No total foram 56.940 pesos por 11 dias de pedágios, 80% dos quais não utilizados. Ou seja, se o locatário do veículo sair de Santiago, pagará pedágio em duplicidade - os das estradas e a taxa diária dos pedágios urbanos de Santiago, mesmo que esteja a centenas de quilômetros da capital! Depois, fomos fazer o check-in no Holliday Inn. O hotel tem a comodidade de estar em ao frente aeroporto, mas a diária, sem café da manhã e sem frigobar no quarto, foi de U$168 por uma noite. Ao  menos tinha uma cafeteira com sachês de café e açúcar no quarto. Se o hóspede desejasse tomar o café no hotel, precisaria informar com antecedência e pagar U$15 por pessoa. A última programação do dia foi uma ida ao aeroporto para comprar nosso café da manhã, no Minimarket do aeroporto, e algum artesanato local, na loja de artesanías (artesanato). O aeroporto é um dos locais indicados nos sites para compra de artesanato local, mas não é o melhor lugar para isso, pois nas duas grandes lojas que lá existem, uma dentro e outra fora da área de embarque, os produtos são bastante caros. O Chile é o melhor lugar do mundo para se comprar bijuterias ou joias em lapislázuli e produtos em cobre, afinal, tem jazidas de ambos, além de ser o maior produtor de cobre do mundo. Também é o lugar ideal para se comprar vestuário feito de pelo de lhama, mais fácil de ser encontrada e mais barata; de pelo de alpaca, mais difícil de ser encontrada e mais cara; ou de pelo de vicunha, igualmente difícil de ser encontrada e muito, muito cara. Um mantô de vicunha chega a custar U$1.500. 

E, assim, nossa estada no Chile chegou ao fim.
La Chascona, casa do poeta Pablo Neruda em Santiago

Santiago

27/07/2015

Manhã fria em Santiago, 5 graus. Dia de visitar locais não visitados no início da viagem. Mas, por ser segunda-feira, muitos estavam fechados. O primeiro passeio do dia foi ao Parque Bicentenario, que fica na Av. Vitacura, a mesma do hotel. No parque, há uma linda escultura intitulada Lá Búsqueda, de Hernán Puelma. Depois, fomos ao Mercado Central que é bem bonito, com arquitetura rococó do século XIX. Almoçamos lá, no Mares de Chile, restaurante simples, mas com comida boa e barata. Pedimos congrio com purê de batatas e reineta com batatas fritas. O reineta é um peixe de carne branca e suave que só existe no Oceano Pacífico. Conversando com o garçom que nos atendeu, descobrimos que há dois tipos de congrio, o negro, melhor para sopas, e o dourado, melhor para grelhados e empanados. Valor da conta com meia garrafa de Sauvignon Blanc e uma de água: 13.970 pesos, já com os 10% (la propina), em dinheiro, pois o restaurante não aceita cartão. No Mercado Central, deve-se fugir dos restaurantes cujos funcionários ficam abordando ostensivamente os clientes, pois, geralmente, não são bons nem baratos. Um deles estava cobrando 70.000 por um prato para dois de centolla (uma espécie de caranguejo gigante), com guarnições. Uma fortuna! Mas a foto que nos deixaram tirar da Centolla ficou muito boa. Saímos do Mercado e fomos ao Parque Florestal que fica bem próximo dali. Depois fomos tomar um café à Rua Jose Victorino Lastaria, uma rua muito charmosa, onde há várias cafeterias, um cinema alternativo, El Biografo, e uma bela igreja, a Paróquia de La Vera Cruz, de 1855, que fica na Pazuela Vera Cruz.
Centolla do Mercado Central de Santiago

Escultura Lá Búsqueda, de Hernán Puelma, no Parque Bicentenario, em Santiago




Concepción - Curicó - Santiago


26/07/2015

Amanheceu garoando e com 12 graus. Antes de voltar a Santiago, fomos conhecer algumas das principais atrações de Concepción. A primeira foi a Laguna lo Galino, onde há um lago com estátuas gigantes sobre as águas. O local, segundo nos informaram no hotel, não é muito seguro, mas, aos domingos, é mais tranquilo. Depois, fomos à Plaza de la Independencia onde fica a Catedral e, por último, à Universidad de Concepción, a mais famosa do local. A cidade é bem bonita, muito arborizada e com vários lagos e fontes. Vale a pena ficar mais de um dia nela para conhecer seus encantos. De Concepción a Santiago são 507 Km, sendo 80 Km pela Autopista del Itata (3.780 pesos de pedágio) até a Ruta 5-Pan-Americana (8.800 pesos de pedágio até Santiago). A estrada estava cheia de carabineros (policiais) devido à volta das férias (vacaciones). Entramos em Curicó para conhecer a cidade, que está na rota dos vinhedos (600 pesos). Curicó é bem bonita, sobretudo a praça da Catedral, que tem um lindo coreto. Saindo de Curicó, fomos à vinícola Miguel Torres que tem uma linha de vinhos orgânicos, os Mula. Na vinícola, a degustação é paga, e uma taça da linha Mula custa 3.500 pesos. Por isso, vale mais a pena comprar uma garrafa para degustá-la no hotel. 


Os carros alugados no Chile têm o TAG (uma espécie de Semparar), por isso, quando se entra na Autopista Central, já na grande Santiago, os valores vão sendo debitados automaticamente à medida que o veículo passa sob os pedágios eletrônicos. Os débitos são indicados por um bip que soa quando se passa sob o pedágio. Chegamos ao NH Collection de Santiago às 17h20. O hotel é muito bom e bem localizado. Fica em uma das regiões mais modernas de Santiago, na divisa entre Providencia e Las Condes, ao lado do Shopping Costanera, próximo do metrô Tobalaba e de vários restaurantes bem avaliados. Valor da diária do NH Collection: U$277,20, por duas noites, com Wi-Fi gratuito, garagem e café da manhã incluídos. À noite, fomos caminhando até a Pizzería Tiramisú, que é muito bem avaliada. O restaurante tem um ambiente muito agradável e um calzone delicioso que é muito bem servido e dá para dois. No entanto, a fome era tanta que cada um comeu um.
Laguna Lo Galino, Concepción, Chile
Coreto na praça da Catedral de Curicó.

Puerto Varas - Concepción


25/07/2015


Amanheceu chovendo muito. Mesmo assim, tivemos sorte, pois, dos três dias em Puerto Varas, choveu apenas um. De Puerto Varas a Concepción são cerca de 600 Km, primeiro pela Ruta 5-Pan-Americana (13.300 pesos de pedágio), depois pela Q-571 Cabrera-Itata que estava sendo duplicada. A chuva intensa nos acompanhou até a metade da viagem. Em Concepción, segunda cidade mais populosa do país, o tempo estava nublado, mas sem chuva. Chegamos ao Hotel Radisson Petra Concepción às 19h. O hotel fica no Centro Comercial de Taucahuano. É moderno e muito bonito: quarto espaçoso e cama e box do banheiro bastante amplos. O banheiro tem uma peculiaridade interessante: não tem porta e fica bem na entrada do quarto; mas o vaso sanitário é separado do box e da pia por uma porta. O único inconveniente do hotel é que a via que dá acesso a ele, bem como ao Centro Comercial, é bem confusa. Mas com o Waze se chega fácil. Preço da diária com garagem, Wi-Fi e café da manhã: U$99. Depois do drink de boas-vindas, demos uma voltinha pela cidade e paramos na praça do Museu de História Natural onde há algumas réplicas de dinossauros. Depois, fomos ao Mallplaza Trebol, localizado a 1,6 Km do hotel, onde fizemos um lanche.
Praça do Museu de História Natural, em Concepción

Puerto Varas - Chilloé


24/07/2015


Dia de conhecer a ilha de Chilloé. Antes, porém, fomos ao centro de Puerto Varas fazer umas comprinhas. O melhor lugar para fazer compras em Puerto Varas é na Rua Del Salvador, entre as Ruas San Francisco e Santa Rosa. Há uma rua de pedestres que fica ao lado do Hotel Patagónico e que sai na Rua San Francisco. Nas Artesanias de Chile, que fica em frente à praça, há lojas onde se podem achar legítimos chalés de alpaca por 25.000 pesos. A alpaca é cara porque é leve, mas, ao mesmo tempo, é quente e não pinica. São 76 Km de Puerto Varas até o Canal Chacao onde está o ferry boat que leva a Chilloé, mais 105 Km até Castro. Chilloé é uma ilha onde há três cidades que se devem visitar – Ancud, Castro e Dalcahue. Para chegar lá, deve-se acessar a Ruta 5-Pan-Americana, sentido Sul (2.450 pesos de pedágio), até o Canal de Chacao. Lá, pega-se o ferry boat que faz a travessia para Chilloé. A travessia leva meia hora e custa 22.600 pesos ida e volta, em dinheiro, pois não se aceita cartão de crédito. O ferry funciona 24h, mas, a partir da 1h da manhã, as viagens são mais espaçadas. Não é raro ver golfinhos nadando no Canal. Vimos dois antes de embarcarmos no ferry boat, mas, durante a travessia, eles não apareceram mais. Após a travessia, deve-se continuar seguindo pela Ruta 5, que continua do outro lado do Canal, por mais 27 Km até Ancud ou mais 105 Km até Castro. Se precisar abastecer, melhor fazê-lo no continente, porque, na ilha, o combustível é mais caro. A ilha é conhecida pelo Circuito das Igrejas históricas ("Circuito de las Iglesias") que estão espalhadas por várias localidades. Em Ancud, as principais atrações estão nas proximidades do Museu Regional, o qual está entre elas. No Museu, cuja entrada é gratuita, há uma foto da cidade depois do maremoto de 1960. Aliás, há placas com indicação de rota de fuga em caso de tsunami, o que é bem assustador. De lá, fomos a Castro, que é a maior cidade da ilha e cujas principais atrações são a igreja histórica, a praça da igreja e os “palafitos”. Todas as casas da ilha são construídas sobre palafitas de madeira ou sobre suportes de concreto para proteger os moradores da umidade, pois, no inverno, época das chuvas, o solo fica muito encharcado. Ao sair de Castro, acessamos a estrada W-551 para conhecer Dalcahue, que fica a 17 Km de Castro. A principal atração de Dalcahue é a igreja histórica que, infelizmente, estava fechada para reforma. A volta a Puerto Varas foi demorada devido à chuva, que começou quando saímos de Ancud, e à fila para embarcar no ferry boat (mais 3.050 de pedágio até Puerto Varas). Terminamos a noite jantando no Bravo Cabrera, em Puerto Varas, um ótimo lugar para comer uns petiscos locais, como o pastel de centolla (caranguejo), e tomar uma deliciosa cerveja Kunstmann, de Valdivia. Bravo Cabrera foi uma espécie de Robin Hood chileno. O cardápio traz a lenda do personagem que é bem estranha (e imoral). Mas a comida e o serviço são ótimos. O lugar é bem badalado e frequentado pelos chilenos.
Circuito de Las Iglesias, no Museu Regional de Ancud
Palafitos de Castro, na Ilha de Chilloé
Igreja histórica de Castro, na Ilha de Chilloé

Puerto Varas - Frutillar - Puerto Montt


23/07/2015


Despertamos com dia nublado e com 11 graus. A primeira visita do dia foi a Frutillar, cidade colonizada por imigrantes alemães, em 1856, e que fica a 20 km distância de Puerto Varas. O nome da cidade se deve aos morangos selvagens (frutillas) que existiam na época da colonização, e que hoje são extensamente cultivados. A cidade é conhecida não só por sua beleza, mas também por suas Semanas Musicais. Para ir a Frutillar, deve-se acessar a Ruta 5-Pan-Americana, sentido Norte (600 pesos de pedágio, pois já se passara mais de 12 horas do pagamento do último). Frutillar é dividida em Frutillar Bajo e Frutillar Alto, mas a parte bonita é a Baja, no entorno do Lago Llanquihue, que se parece com as cidadezinhas da Bavária, na Alemanha. Para retornar a Puerto Varas, acessamos a Ruta 5-Pan-Americana pela estrada que circunda o lago (Circuito Lago Llanquihue) cuja paisagem é linda. Em Puerto Varas, acessamos a Ruta 225 para Petrohué, que ficava a 59 Km de nosso hotel. A estrada a Petrohué é ótima, e a paisagem ao longo dela é linda, com o Lago Llanquihue, à esquerda, e muita vegetação, rebanhos e belas casas e “cabañas” para alugar, à direita. Petrohué é simplesmente deslumbrante! As águas verde-esmeralda de seu rio fazem um lindo contraste com a negra terra vulcânica de suas margens. Há saltos (cascatas) e passeios de barco pelo rio. Voltamos pela mesma estrada até Puerto Varas e seguimos pela estrada V-505, que passa por Alerce, para Puerto Montt, que fica a apenas 22 de Puerto Varas. Como o Mercado Municipal fecha às 17h30, não conseguimos provar as famosas centollas (caranguejos gigantes característicos do Chile) que são o ponto alto do local (25.000 pesos a porção), então estacionamos no Mall Paseo Costanera (600 pesos cada meia hora) para tirar algumas fotos da prefeitura, da catedral e da estátua "Sentados frente al mar". Puerto Montt não é tão charmosa como Puerto Varas, além de ter alguns problemas de cidades maiores como pichações e congestionamento nos horários de pico. O Shopping Costanera é bem fraquinho, não se comparando ao de Santiago. Terminamos a noite jantando no Restaurante Mediterraneo de Puerto Varas, onde comida e serviço não são lá grande coisa.
Piano de Frutillar onde ocorrem as Semanas Musicais

.

Postagem em destaque

Jerusalém-Belém-Jerusalém

24-12-2016 A primeira parada do dia foi em Belém (ou Bethlehem), que fica na Cisjordânia. Belém significa carne, em árabe, e pão, e...

Postagens mais visitadas