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Visita ao Templo de Zeus, ao Pórtico de Adriano, ao Zappeion Megaro e ao Panathenaic Stadium



27-07-2016
VISITA AO TEMPLO DE ZEUS, AO PÓRTICO DE ADRIANO, AO ZAPPEION MEGARO E AO PANATHENAIC STADIUM
Quarto dia de viagem – O primeiro passeio foi até o porto de Pireus, que é o maior da Grécia e fica a 10 Km do centro de Atenas, no mar Sarônico. Para ir de metrô até Pireu, pegamos as linhas azul e verde, esta a mais antiga das três linhas de metrô que cortam a cidade (azul, verde e vermelha). Em seguida, fomos novamente à Rua Monastiraki para comprarmos o passeio de quatro noites às ilhas de Santorini e Mikonos e aproveitamos para visitar a Livraria de Adriano em cujas ruínas ainda não tínhamos conseguido entrar. Parada para o almoço em outro restaurante da Monastiraki. Depois do almoço, fomos visitar o Parlamento Grego, localizado em frente à Syntagma Square, o National Garden, com suas imponentes palmeiras imperiais e sua vegetação exuberante, o Templo de Zeus, o Pórtico de Adriano, o Zappeion Megaro (local onde ocorrem as cerimônias ou eventos governamentais).e o Panathenaic Stadium. Todos esses locais ficam muito próximos entre si.
 
Templo de Zeus, em Atenas
Pórtico de Adrianao, em Atenas
Quem compra o pacote de sete tickets não precisa comprar a entrada para o Templo de Zeus, mas precisará comprar a entrada para o Panathenaic Stadium, por 5 euros por pessoa. Mas, acredite, o ingresso do estádio vale cada centavo! O Panathenaic é simplesmente magnífico! Foi usado pela primeira vez entre 330 e 329 a.C. e foi todo construído em mármore branco. Em seu interior, há o museu das Olimpíadas, com todos os cartazes, incluindo o de 1896, e tochas dos jogos olímpicos ocorridos no século vinte, incluindo a tocha das Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016. O ingresso do estádio dá direito ao áudio guide, podendo-se escolher entre vários idiomas, incluindo português de Portugal.
 
Panathenaic Stadium, Atenas
Antes de encerrarmos os passeios do dia, voltamos ao Parlamento para assistir à troca de guarda, que ocorre de hora em hora e é bastante pitoresca. 

Troca da Guarda, no Parlamento, em Atenas

Mini cruzeiro de um dia para as Iilhas de Hydra, Poros e Aegina



26-07-2016
MINI CRUZEIRO DE UM DIA PARA AS ILHAS DE HYDRA, POROS E AEGINA
Terceiro dia de viagem – Para nós, o dia começou bem cedo, pois às 6h55 o traslado nos pegaria na portaria de um hotel próximo ao nosso. Durante o traslado, vimos o quanto a cidade de Atenas é bonita, especialmente a região das embaixadas e dos hotéis, com avenidas largas e arborizadas. Os prédios residenciais são, na maioria, baixos, não excedendo sete andares, todos com sacadas cobertas por toldos. A língua não chega a ser um problema, pois a maioria das pessoa fala muito bem o inglês. A viagem de barco até as ilhas foi muito boa. O barco era muito confortável, com três pavimentos: um coberto e com ar condicionado, onde eram servidas as refeições; um intermediário e aberto, onde, no retorno a Atenas, houve uma apresentação de dança típica; e o último descoberto, para quem prefere ficar sentado ao sol e sentir o frescor da brisa marinha batendo no rosto. A tripulação do Pegasus Cruises era simpática, educada e eficiente. A viagem durou 9h30, saíndo da marina às 8h00 e retornando às 19h30. Já no início da viagem, a tripulação ofereceu aos passageiros três tipos de tours pela ilha de Aegina, a última a ser visitada: o swimming tour (27 euros por pessoa), o historical tour (25 euros por pessoa) e o panoramic tour (20 euros por pessoa). Optamos pelo panoramic tour. A primeira das três ilhas a serem visitadas foi Hydra, a mais distante e a mais bela de todas. Hydra é realmente muito bonita. Foi pena termos ficado apenas 1h30, o suficiente para conhecermos a bela região portuária, onde estão os restaurantes e as lojas, e tirarmos fotos das lindas casas situadas em suas encostas. 

Vista da Ilha de Hydra
 Ao retornarmos ao barco, foi servido o almoço para a metade dos passageiros que, ao embarcarem, receberam um cartão verde (os que receberam um cartão amarelo almoçariam ao retornar de Poros). O almoço foi muito bom, mas a sobremesa deixou a desejar. Poros também é bonita, mas não tanto quanto Hydra. Embora tenhamos ficado apenas 1h00 em Poros, foi o suficiente, pois não havia muito para se ver. Das três, Aegina foi a mais decepcionante. Ainda assim, tem belas praias e um charmoso centro histórico, onde ficam restaurantes e lojas. Além das praias de águas verde-esmeralda, há duas importantes atrações históricas em Aegina: o Monastério Agio Nektários e as ruínas do Templo de Apolo, este, aliás, fica bem próximo ao porto, podendo-se chegar a ele a pé. O panoramic tour fez um passeio pela ilha, cujas casas não têm nada de pitoresco ou interessante, passou em frente ao Templo de Apolo, à estátua à mãe, de Christos Krapalos, e nos levou ao Monastério Agio Nektários, este o único local em que pudemos descer do ônibus para visitar a basílica. Mas devíamos ter feito o historical tour em vez do panoramic, pois, depois viemos a saber, um dos mais lindos templos gregos, o de Afea, ficava justamente na ilha de Aegina. É importante salientar que os passageiros precisam retornar ao barco no máximo cinco minutos antes do horário de saída, do contrário ficarão para trás, pois o barco é pontualíssimo. Em Aegina, há muitas árvores de pistache, como, aliás, em toda a Grécia, sendo um bom lugar para comprá-lo. Um pistache de qualidade custa entre 14 e 16 euros o quilo.

Visita à Acrópole, ao Parthenon e ao Templo de Hefesto



25-07-2016
VISITA À ACRÓPOLE, AO PARTHENON E AO TEMPLO DE HEFESTO
Segundo dia de viagem – Fomos de metrô à Monastiraki Square. Compramos uma entrada de 30 euros por pessoa que dá direito à visita das sete principais atrações do entorno, por cinco dias. Começamos  subindo a pé até a Acrópole para vermos o Parthenon, o Pórtico das Cariátides e o anfiteatro Odeon de Herodes Ático. 

Parthenon, templo construído em homenagem à deusa Atena, na Acrópole

O Pórtico das Cariátides, na Acrópole
A Acrópole é sem dúvida o local mais impressionante da cidade. E a vista que se tem lá de cima é deslumbrante. Descemos do mesmo lado por onde subimos para visitarmos a Ágora Antiga onde se encontra o mais bem conservado templo de Atenas, o Templo de Hefesto, e o museu da Ágora Antiga cujas peças estavam ao ar livre e onde havia banheiros e bebedouro.

Templo de Hefesto, na Ágora Antiga
O Templo de Hefesto foi construído entre 449 b.C. e 415 b.C. e, até 1934, foi usado como museu. No mesmo nível do museu, há alicerces de Tholos, que era a sede da administração da cidade, além das ruínas do santuário da mãe dos Deuses e do palácio dos gigantes. Voltamos à Monastiraki, para almoçarmos. Depois, fomos a uma agência de turismo (Adrianos Travel), a fim de comprarmos o cruzeiro de um dia para, no dia seguinte, visitarmos três ilhas – Hydra, Poros e Aegina. Na Adrianos Travel, fomos muito bem atendidos e compramos todos os passeios marítimos e terrestres. A Adrianos Travel atua como agente de turismo que vende tours realizados por outras empresas. Os passeios terrestres são feitos pela G. O. Tours S/A. (Greek Organized Tours), que tem tours diários(para Delfos) e semanais (exemplo: às terças e quintas, para o Canal de Corinto, Nauplio, Epidauros e Micenas). O site da G. O. Tours é www.gotours.com.gr / gotours@otenet.gr O mini cruzeiro às ilhas de Hydra, Poros e Aegina custou 79 euros por pessoa, com traslado do hotel à marina e vice-versa e almoço e sobremesa incluídos (bebidas à parte). À noite, fomos de metrô (linhas azul e vermelha) ao shopping Athens Metro Mall, a fim de conhecê-lo e, principalmente, comprarmos um chip de dados para o celular e termos acesso à internet, pois as lojas nas ruas próximas fecharam às 15h. Na Vodafone, o chip de dados custou 10 euros (chip mais pacote de dados) e já veio com 4 GB de franquia por um mês. Com serviço de voz custa mais 5 euros. O número é nacional e pode-se falar com toda a Grécia (sem taxas de interurbano ou roaming), como é normal no mundo todo, exceto no Brasil, onde a maioria das operadoras ainda fazem distinção entre interurbano e ligação local.

Chegada a Atenas



24-07-2016
CHEGADA A ATENAS
Primeiro dia de viagem – Depois de 17h de viagem, com uma escala de 3h em Roma, chegamos a Atenas. No verão grego, a diferença de fuso horário é de 6h a mais do que no Brasil. Para irmos do aeroporto até nosso Apart Hotel (Art Suites Athens), pegamos a linha azul do metrô até a estação Megaro Moussikis. O aeroporto Venizelos, nome do primeiro Ministro da Aviação da Grécia, foi construído em 2004, para as Olimpíadas. O percurso durou 30 minutos, ao preço de 10 euros para cada passageiro. Atenas tem três linhas de metrô – azul, vermelha e verde, sendo esta a mais antiga das três. O único problema do metrô é que os trens são demorados (a média de intervalo entre um e outro é de 7 minutos), e isso faz com que fiquem sempre cheios. Importante: no transporte público e em locais em que haja aglomeração, as mulheres devem usar as bolsas ou mochilas sempre em frente ao corpo, e os homens devem usar calças ou bermudas com botões nos bolsos, pois há muitos batedores de carteira. Já no primeiro dia da viagem, furtaram o bilhete de cinco dias que eu guardara dentro da mochila e, na visita a Acrópole, furtaram o relógio que eu guardara na parte externa da mochila. O Art Suites Athens era bom: tinha piscina, Wi-fi, café da manhã, ar condicionado no quarto e na sala, banheira de hidromassagem, além do box, e uma pequena cozinha com fogão e geladeira e os apretechos necessários para cozinhar no quarto, se o hóspede assim o desejar. Também era muito bem localizado, ficando a algumas quadras do metrô e com farmácias, comércio e supermercado em seu entorno. Como os cômodos são espaçosos, é ótimo para quem tem filhos. Depois de nos acomodarmos, fomos à Monastiraki Square, que é uma das principais atrações da cidade por ser onde se localizam as ruínas históricas mais importantes. Antes, porém, compramos um bilhete de metrô válido para cinco dias por 9 euros cada. Importante: o bilhete de metrô válido para cinco dias pode ser usado também em trans (versão moderna dos bondes elétricos) e ônibus. Pode ser comprado nas máquinas existentes nas estações de metrô. O bilhete deve ser validado no primeiro uso, na maquininha à entrada da plataforma, depois basta mantê-lo consigo, para exibi-lo, se for abordado por um fiscal, sob pena de ser multado em 60 vezes o valor do bilhete. 

Biblioteca de Adriano, na Monastiraki Square
No entorno da Monastiraki Square, além de bares, tavernas, restaurantes e lojas, há uma linda vista da Acrópole, onde se localiza o Parthenon (templo construído em homenagem à deusa Atena), além de outras seis importantes atrações, incluindo a Biblioteca de Adriano, que fica bem em frente a uma das saídas da estação da Monastiraki Square. Também ficam por ali a Ágora Antiga e a Ágora Romana, ambas incluídas no ticket que dá direito à visita a sete ruínas. É importante saber o horário de funcionamento para não ficar na mão, pois a Biblioteca de Adriano, por exemplo, funcionava das 9h00 às 15h00 apenas. Jantamos por lá mesmo e voltamos ao hotel para descansar. No jantar, pedimos Moussaka - prato típico e muito saboroso feito com berinjela, batata, carne moída, uma grossa camada de molho bechamel e queijo parmesão – e cordeiro, outra especialidade da culinária grega. Nos restaurantes, é comum trazerem uma cestinha de pães com azeite, que geralmente custa 1 euro, e uma garrafa de 1 litro de água mineral sem que ninguém lhes peça. Em Atenas, pode-se beber a água da torneira, mas nas ilhas não. Mas não se preocupe, pois a água é boa e barata. Também é comum servirem de sobremesa uma fruta,  ou um doce, ou um licor, como cortesia da casa. Como há muita concorrência, os restaurantes fazem um agrado para cativar os clientes. Os gregos não costumam acrescentar a gorjeta à conta, por isso, compete ao turista deixar, em dinheiro, o quanto achar que o serviço merece. Como se usa no Brasil, deixamos 10% do valor da conta. Para quem gosta de bebida alcoólica, a cerveja grega Alfa, cuja garrafa de 0,75 litro custa, nos restaurantes, em torno de  4,50 euros, é muito boa. Outra bebida local, muito apreciada pelo mundo afora, é a Metaxa, espécie de aguardente grega que existe nas versões três, cinco, sete e doze estrelas. Aproveite para comprar a Metaxa no aeroporto internacional, porque ele não é encontrado no Duty Free do Brasil. Para quem mora fora da União Europeia, a cota para bebidas com alto teor alcoólico é de apenas um litro por pessoa; já para bebidas menos alcoólicas, como vinho, a cota sobe para quatro litros. Já que durante o dia a temperatura chega a 36 graus Celsius, outra boa opção são as frutas que são excelentes: doces e graúdas, sobretudo os pêssegos, as nectarinas, as cerejas, as uvas, a banana. Mas alguns vendedores ambulantes não permitem que o freguês escolha com as próprias mãos as frutas que quer comprar, talvez para evitar que fiquem amassadas.



Santiago


28/07/2015


Último dia de nossa viagem. Amanheceu com 9 graus, nublado, mas sem chuva. Como nosso voo sairia muito cedo no dia seguinte, trocamos de hotel, indo à noite para o Holliday Inn que fica bem em frente ao aeroporto. O horário de check-in em muitos hotéis do Chile é a partir das 15h, então, aproveitamos para fazer mais dois passeios. Do NH Collection seguimos para o Mall Alto Las Condes que fica na Av. Presidente Kennedy, uma das avenidas que é pedagiada (pedágio urbano). A saída (salida) que se deve pegar para ir ao Alto Las Condes é a 2b. Valor do estacionamento do shooping: 500 pesos na primeira hora mais 300 a cada meia hora. O Alto Las Condes não fica perto de metrô e é menos frequentado por turistas do que o Costanera, mas é muito bom e chique, com lojas maravilhosas. Do shopping fomos à La Chascona, casa de Pablo Neruda, segundo poeta chileno a ganhar o Nobel de Literatura, em 1971 (a primeira foi a poetisa Gabriela Mistral, em 1945). A casa fica na Fernando Marquez de la Plata, 192, Bairro Bellavista, bem próxima à Av. Bellavista. La Chascona significa descabelada, apelido carinhoso que Neruda deu à sua amada Matilde. As outras duas casas do poeta estão localizadas em Valparaiso e Isla Negra. A uns 300 metros da La Chascona, bem próximo ao Funicular, há um restaurante que era frequentado por Neruda - El Meson Nerudiano -, onde comemos uma merluza austral e um pastel de jaiba, espécie de caranguejo da Isla Negra. O restaurante é bonito e sofisticado, e a comida, excelente. Saindo da Bellavista, fomos ao aeroporto para devolver o carro. Ao devolvê-lo, uma péssima surpresa: descobrimos que a locadora cobrava 5.000 pesos por dia pelos pedágios urbanos, e isso não nos tinha sido informado claramente. No total foram 56.940 pesos por 11 dias de pedágios, 80% dos quais não utilizados. Ou seja, se o locatário do veículo sair de Santiago, pagará pedágio em duplicidade - os das estradas e a taxa diária dos pedágios urbanos de Santiago, mesmo que esteja a centenas de quilômetros da capital! Depois, fomos fazer o check-in no Holliday Inn. O hotel tem a comodidade de estar em ao frente aeroporto, mas a diária, sem café da manhã e sem frigobar no quarto, foi de U$168 por uma noite. Ao  menos tinha uma cafeteira com sachês de café e açúcar no quarto. Se o hóspede desejasse tomar o café no hotel, precisaria informar com antecedência e pagar U$15 por pessoa. A última programação do dia foi uma ida ao aeroporto para comprar nosso café da manhã, no Minimarket do aeroporto, e algum artesanato local, na loja de artesanías (artesanato). O aeroporto é um dos locais indicados nos sites para compra de artesanato local, mas não é o melhor lugar para isso, pois nas duas grandes lojas que lá existem, uma dentro e outra fora da área de embarque, os produtos são bastante caros. O Chile é o melhor lugar do mundo para se comprar bijuterias ou joias em lapislázuli e produtos em cobre, afinal, tem jazidas de ambos, além de ser o maior produtor de cobre do mundo. Também é o lugar ideal para se comprar vestuário feito de pelo de lhama, mais fácil de ser encontrada e mais barata; de pelo de alpaca, mais difícil de ser encontrada e mais cara; ou de pelo de vicunha, igualmente difícil de ser encontrada e muito, muito cara. Um mantô de vicunha chega a custar U$1.500. 

E, assim, nossa estada no Chile chegou ao fim.
La Chascona, casa do poeta Pablo Neruda em Santiago

Santiago

27/07/2015

Manhã fria em Santiago, 5 graus. Dia de visitar locais não visitados no início da viagem. Mas, por ser segunda-feira, muitos estavam fechados. O primeiro passeio do dia foi ao Parque Bicentenario, que fica na Av. Vitacura, a mesma do hotel. No parque, há uma linda escultura intitulada Lá Búsqueda, de Hernán Puelma. Depois, fomos ao Mercado Central que é bem bonito, com arquitetura rococó do século XIX. Almoçamos lá, no Mares de Chile, restaurante simples, mas com comida boa e barata. Pedimos congrio com purê de batatas e reineta com batatas fritas. O reineta é um peixe de carne branca e suave que só existe no Oceano Pacífico. Conversando com o garçom que nos atendeu, descobrimos que há dois tipos de congrio, o negro, melhor para sopas, e o dourado, melhor para grelhados e empanados. Valor da conta com meia garrafa de Sauvignon Blanc e uma de água: 13.970 pesos, já com os 10% (la propina), em dinheiro, pois o restaurante não aceita cartão. No Mercado Central, deve-se fugir dos restaurantes cujos funcionários ficam abordando ostensivamente os clientes, pois, geralmente, não são bons nem baratos. Um deles estava cobrando 70.000 por um prato para dois de centolla (uma espécie de caranguejo gigante), com guarnições. Uma fortuna! Mas a foto que nos deixaram tirar da Centolla ficou muito boa. Saímos do Mercado e fomos ao Parque Florestal que fica bem próximo dali. Depois fomos tomar um café à Rua Jose Victorino Lastaria, uma rua muito charmosa, onde há várias cafeterias, um cinema alternativo, El Biografo, e uma bela igreja, a Paróquia de La Vera Cruz, de 1855, que fica na Pazuela Vera Cruz.
Centolla do Mercado Central de Santiago

Escultura Lá Búsqueda, de Hernán Puelma, no Parque Bicentenario, em Santiago




Concepción - Curicó - Santiago


26/07/2015

Amanheceu garoando e com 12 graus. Antes de voltar a Santiago, fomos conhecer algumas das principais atrações de Concepción. A primeira foi a Laguna lo Galino, onde há um lago com estátuas gigantes sobre as águas. O local, segundo nos informaram no hotel, não é muito seguro, mas, aos domingos, é mais tranquilo. Depois, fomos à Plaza de la Independencia onde fica a Catedral e, por último, à Universidad de Concepción, a mais famosa do local. A cidade é bem bonita, muito arborizada e com vários lagos e fontes. Vale a pena ficar mais de um dia nela para conhecer seus encantos. De Concepción a Santiago são 507 Km, sendo 80 Km pela Autopista del Itata (3.780 pesos de pedágio) até a Ruta 5-Pan-Americana (8.800 pesos de pedágio até Santiago). A estrada estava cheia de carabineros (policiais) devido à volta das férias (vacaciones). Entramos em Curicó para conhecer a cidade, que está na rota dos vinhedos (600 pesos). Curicó é bem bonita, sobretudo a praça da Catedral, que tem um lindo coreto. Saindo de Curicó, fomos à vinícola Miguel Torres que tem uma linha de vinhos orgânicos, os Mula. Na vinícola, a degustação é paga, e uma taça da linha Mula custa 3.500 pesos. Por isso, vale mais a pena comprar uma garrafa para degustá-la no hotel. 


Os carros alugados no Chile têm o TAG (uma espécie de Semparar), por isso, quando se entra na Autopista Central, já na grande Santiago, os valores vão sendo debitados automaticamente à medida que o veículo passa sob os pedágios eletrônicos. Os débitos são indicados por um bip que soa quando se passa sob o pedágio. Chegamos ao NH Collection de Santiago às 17h20. O hotel é muito bom e bem localizado. Fica em uma das regiões mais modernas de Santiago, na divisa entre Providencia e Las Condes, ao lado do Shopping Costanera, próximo do metrô Tobalaba e de vários restaurantes bem avaliados. Valor da diária do NH Collection: U$277,20, por duas noites, com Wi-Fi gratuito, garagem e café da manhã incluídos. À noite, fomos caminhando até a Pizzería Tiramisú, que é muito bem avaliada. O restaurante tem um ambiente muito agradável e um calzone delicioso que é muito bem servido e dá para dois. No entanto, a fome era tanta que cada um comeu um.
Laguna Lo Galino, Concepción, Chile
Coreto na praça da Catedral de Curicó.

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