Todos os direitos reservados

Todo o conteúdo deste blog (incluindo textos e imagens) é de propriedade de sua autora e estão protegidos pela Lei de Direitos Autorais Nº 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e pelo Artigo 184 do Código Penal Brasileiro.

Santiago - Viña Del Mar


18/07/2015

Check-out no hotel e ida ao aeroporto, pegando metrô (linha 1 vermelha até Los Héroes) e o ônibus Centropuerto que sai a cada dez minutos. A passagem do ônibus até o aeroporto custou apenas 1.500 pesos por pessoa, muito menos do que a corrida de táxi que custaria, em média, 20.000 pesos. O bom de pegar o ônibus na primeira estação é que não se corre o risco de fazer a viagem em pé por já estar lotado. O Centropuerto foi rapidíssimo, levando apenas 25 min. até o aeroporto. Na chegada ao aeroporto, encontramos um casal de brasileiros cuja mulher havia perdido o RG e, mesmo com a CNH e a carteirinha de psicóloga, foi impedida de embarcar. Ajudamos o casal com dicas e telefones, pois tínhamos acesso à internet. Por isso, fica a dica: se tiver de deixar algum documento na portaria do hotel para que tirem cópia, não o deixe lá por muito tempo! No Chile, é praxe pedirem o passaporte e a “tarjeta”, entregue pela imigração, para tirarem cópia, mas, normalmente, são devolvidos imediatamente. Por isso, deve-se guardar a “tarjeta” da imigração até a saída do país. No aeroporto, pegamos o carro que locamos na Budget, por U$445 para onze diárias. Para dirigir, no Chile, o estrangeiro precisa da PID-Permissão Internacional para Dirigir. Deve-se solicitar a PID pelo site do DETRAN, pagar a taxa nos caixas eletrônicos do Banco do Brasil (preço em torno de R$233,00 + R$11,00 de taxa de correio) e aguardar sua entrega, que leva de 7 a 10 dias úteis. Se você se assustou com o preço da PID, tem toda razão, pois ela custa apenas US$ 15 nos EUA, para os norte-americanos. Nas estradas chilenas, o motorista deve manter os faróis acesos de dia ou de noite. O carro também deve ter dois triângulos, segundo as leis de trânsito do país. Os Carabineros de Chile (policiais) são onipresentes, estão por toda parte, e usam binóculos e pistolas-radar para fiscalizar a velocidade dos veículos. Nas praças de pedágio, é preciso ter cuidado, pois é comum haver vendedores ambulantes nas proximidades das cabines. Ao contrário do Brasil, as placas dos veículos automotores do Chile não indicam a cidade à qual pertencem, mas apenas o país. Do aeroporto até Viña del Mar são 92 km pela Ruta 68 que é pedagiada (dois pedágios por 2.600 pesos cada) e na qual a velocidade máxima é de 100 km/h. Devido às duas semans de férias escolares de inverno e ao feriado de quinta-feira (Dia da Virgem del Carmen), Viña del Mar estava lotada. Chegamos ao hotel Conference Town às 13h30. Preço de duas diárias - U$232, com café da manhã, estacionamento e wifi incluídos. Como a diária iniciava às 15h, almoçamos no restaurante do hotel e experimentamos o pisco sauer, bebida feita com limão e pisco que é a aguardente local. Deliciosa, mas, no hotel, custava 3.200 pesos a taça. Além do congrio, descobrimos outro peixe local muito saboroso: o albacora, conhecido, no Brasil, como peixe espada. O hotel, que fica no bairro de Reñaca, é um pouco afastado do centro de Viña del Mar, mas tem estacionamento e é muito bonito, com muita vegetação. Reñaca é a parte mais nobre e bonita de Viña del Mar. O hotel em que ficamos hospedados mais parece uma reserva ecológica, tem até um SPA onde os hóspedes podem fazer terapias individuais ou em dupla, tratamentos corporais e/ou faciais. É o hotel ideal para quem está em lua de mel ou tem filhos pequenos. Fomos caminhar e ver o pôr-do-sol no calçadão à beira-mar onde experimentamos os deliciosos churros chilenos. Além de churros, maçã-do-amor e algodão doce, conhecidos no Brasil, vimos duas guloseimas tipicamente chilenas: a empanada e a palmera, que é um disco de massa folheada doce que custa 500 pesos, ambas muito apreciadas pelos habitantes locais. Outra curiosidade gastronômica do local é o hábito de comerem cachorro-quente com purê de abacate (puré de palta), além dos acompanhamentos de praxe. Depois de ver o pôr-do-sol, fomos dar uma volta de carro para escolher um lugar para jantar. Os restaurantes, lanchonetes, bares e pubs de Viña del Mar ficam na rua San Martin ou proximidades. Para quem gosta de comida italiana, o restaurante e pizzaria Rossonero é uma boa opção. Aproveite para provar a Kross, uma cerveja local gostosa e encorpada.

Calçadão em Viña Del Mar

Passeio à vinícola Concha y Toro



17/07/2015

Como o passeio à vinícola seria na parte da tarde, saímos do hotel e fomos a pé conhecer o Cerro Santa Lucia de cujo mirante se tem uma bela vista da cidade. Continuamos a caminhada pela Av Libertador Bernardo O'Higgins onde encontramos uma butique (Boutique de La Artesania Ruggiero, Número 363 – Local número 1) na qual compramos alguns cachecóis de lhama para a família. Fomos de metrô para o Museu de Bellas Artes, embarcando na Baquedano (linha 1 vermelha) e descendo na estação Belas Artes (linha 5 verde). O prédio do museu é lindo, e a entrada foi gratuita. O visitante precisa deixar bolsas e sacolas no locker que tem na entrada. Para trancá-lo, é preciso colocar uma moeda de 100 pesos que é devolvida quando se abre a porta para retirar os pertences. À tarde, fomos apanhados na portaria do hotel por uma van com vinte e cinco minutos de atraso para o passeio à Concha y Toro. Fizemos uma baldeação no pátio do shopping Parque Arauco. Ao menos os ônibus são limpos, novos e com cinto de segurança. Saímos do Parque Arauco às 14h35 e chegamos às 15h30. A vinícola fica a aproximadamente 45 km de Santiago, e a demora se deveu ao congestionamento comum às sexta-feiras. Segundo o guia do passeio, há 14 vales de vinhos por todo país a partir da segunda região em diante (o Chile é dividido em Regiões). A Concha y Toro tem vinhas no Napa Valley, EUA, e na França, na região de Bordeaux, e é a segunda maior vinícola do mundo (a primeira é a E & J Gallo, nos EUA). Todas as cepas produzidas no Chile são de origem francesa. A produção anual é de um milhão e trezentas a milhão e quatrocentas garrafas. Exportam 75% da produção anual, sendo o Brasil e a Inglaterra os principais compradores na América Latina e na Europa, respectivamente. A visita à vinícola foi decepcionante, sobretudo se comparada às visitas nas vinícolas do Sul do Brasil. Ficamos mais tempo no ônibus do que na Concha y Toro. Voltamos a Santiago às 17h15, chegando ao estacionamento do Shopping Parque Arauco às 18h30. Esperamos o ônibus que nos levaria ao Shopping Costanera até às 18h45. O ônibus da Turistik nos deixou no Costanera onde jantamos antes de regressarmos ao hotel de metrô (linha 1 vermelha, embarcando na estação Tobalaba e descendo na Santa Lucía). O Shopping Costanera é um bom lugar para quem quer fazer compras, pois, além de muitas lojas, algumas das quais ainda não existem no Brasil, tem o Jumbo, um grande supermercado onde se encontra de tudo.

Adega do vinho Casillero Del Diablo, na Concha y Toro

Passeio a Farellones e El Colorado



16/07/2015


O passeio a Farellones e Valle Nevado teve alguns percalços, mas, mesmo assim, valeu a pena. Os percalços ficaram por conta da meia hora de atraso da Turistik para nos pegar no hotel, da baldeação que tivemos de fazer na parada do Shopping Parque Arauco, dos lugares que nos couberam no ônibus (última fileira de bancos, porque os demais já estavam ocupados), de uma parada de mais de meia hora para aluguel de roupas, botas e equipamentos de ski e da substituição de última hora de Valle Nevado por El Colorado. O turista que deseja apenas brincar na neve tem duas opções: comprar roupas e botas no Brasil, como nós fizemos, ou alugá-los no Chile, onde é mais barato na parada da estrada do que nas estações de ski. Mas se desejar esquiar, a menos que já tenha os equipamentos, precisará alugá-los na própria estação de ski. Como as nevascas atrasaram bastante este ano e na quinta-feira fora feriado religioso em Santiago (Dia da Virgem del Carmen), muitos chilenos decidiram passar o feriado nos Andes, e o trânsito ficou bastante intenso. São 40 curvas bem fechadas até Farellones e mais 20 até Valle Nevado. Por isso, quando já estávamos em Farellones, fomos informados pela guia que, se quiséssemos realmente ir a Valle Nevado, teríamos de ficar umas três horas dentro do ônibus devido não só ao trânsito, mas também a um acidente que ocorrera de manhã. Decidimos, então, substituir Valle Nevado por El Colorado. E foi muito melhor, porque, ao contrário de Valle Nevado, que é um local turístico, El Colorado é uma estação de ski frequentadas pelos chilenos. Depois soubemos que El Colorado é de todas a mais bela estação de ski do Norte do país. O local é realmente lindo, com três restaurantes, várias pistas de ski, e dois teleféricos - um que leva os que vão esquiar ao topo da montanha e outro que leva os que não vão esquiar, mas apenas passear, ao meio da montanha. O teleférico, que custou 12.000 pesos por pessoa, é um passeio imperdível, sobretudo se o turista for ficar apenas algumas horas em El Colorado. Também se podem alugar os equipamentos de ski e tomar aulas, pois há instrutores até para crianças. Seguem abaixo os preços de aluguel de roupas e equipamentos:
·         Diária do equipamento para adulto - $23.000 pesos.]
·         Diária do equipamento para crianças de até 12 anos - $17.000 pesos.]
·         Ski – Snowboard Adulto - $19.000 pesos.]
·         Ski – Snowboard para criança de até 12 anos - $13.000 pesos.]
·         Botas - $10.000 pesos.
·         Bastão de adulto e de criança - $6.000 pesos.
·         Calça - $8.000 pesos.
·         Jaqueta - $8.000 pesos.
·         Conjunto infantil completo - $16.000 pesos.
·         Capacete - $7.000 pesos.
 
Depois de passearmos de teleférico, brincarmos na neve e tirarmos muitas fotos, lanchamos no terraço do La Rotonda. A volta foi relativamente rápida – duas horas da saída de El Colorado até a frente de nosso hotel, incluindo a parada e a troca de ônibus no local de locação de roupas e equipamentos. Como ficamos na última fileira de bancos, fiquei um pouco enjoada com as mais de quarenta curvas, o que não aconteceu na subida. À noite, jantamos no próprio hotel.
Vista da pista de ski de Farellones

Conhecendo Santiago



15/07/2015 


No primeiro dia em Santiago, compramos, na portaria do hotel, o City Tour Hop-on / Hop-off de um dia da empresa Turistik por 20.000 pesos por pessoa. Saímos do hotel e tomamos o ônibus do City Tour na parada Santa Lucía às 10h30. Descemos na parada do shopping Parque Arauco para conhecê-lo. Santiago tem três shoppings muito bons: Parque Arauco, Costanera e Alto Las Condes. O Parque Arauco é um shopping bonito e tem muitas lojas de grife. Pegamos novamente o ônibus da Turistik e descemos no parque do Funicular onde compramos duas passagens por 2.000 pesos cada para conhecer o cume do Cerro de San Cristobal. Durante a semana, o horário de funcionamento do Funicular é das 10h às 19h. Tivemos de aguardar uma hora na fila para comprar os bilhetes e subir ao Cerro. Se o visitante pagar mais 800 pesos por pessoa, poderá visitar o Zoológico que fica no meio da subida. Mas a espera valeu a pena, pois a vista que se tem do cume do Cerro de San Cristobal é muito bonita. Lá, há um altar para celabração de missas, um memorial ao Papa João Paulo II, com uma bela estátua do Pontífice em cobre, uma capela e uma linda imagem da Imaculada Conceição. Também há banheiros, lanchonetes, lojas de souvenirs e uma bela vista da Cordilheira dos Andes e da cidade de Santiago, embora a vista desta tenha sido prejudicada pela névoa causada pela poluição. Nessa época do ano, o clima seco e a poluição ficam ainda piores. Como Santiago é cercada por duas Cordilheiras – a dos Andes e a da Costa -, a poluição fica toda concentrada sobre a cidade, ocasionando muitas doenças respiratórias a seus habitantes. Na saída do parque do Funicular, há um caixa eletrônico que aceita vários tipos de cartão para saque, incluindo as bandeiras Cirrus e Plus, que permitem saques na moeda local aos que têm o Travel Money Mastercard e Visa. Outras duas coisas fáceis de serem encontradas no Chile são agências do Banco Itaú e postos da Petrobras, onde o preço do combustível varia entre 758 pesos (gasolina de 93 octanas) e 809 pesos (gasolina super de 95 octanas, mais comumente usada). Há também a gasolina super de 97 octanas. O diesel é mais barato – 531 pesos o litro. Mas no Sul do país, o combustível é mais caro. Antes de deixarmos o parque do Funicular, compramos, no guichê da Turistik, os passeios para Farellones e Valle Nevado, em 16/07, e Vinícola Concha y Toro, em 17/07. Havia também opção de passeio para outras duas vinícolas: Santa Rita e Undurraga. Para a Concha y Toro, havia dois horários: de manhã, com guia falando em português e espanhol, e à tarde, com guia falando inglês ou espanhol. Cada passeio custava 29.000 por pessoa, mas ganhamos um desconto de 6.000 por comprarmos os dois. Saímos do parque e pegamos o ônibus City Tour Hop-on Hop-off da Turistik para a Plaza de Armas, onde há vários edifícios históricos, incluindo a Igreja da Catedral, os Correios, a Câmara dos Deputados e o Tribunal de Justiça. Na Plaza de Armas, pegamos novamente o ônibus da Turistik em direção à Praça da Constituição onde se encontra o Palácio de la Moneda, situado na mesma Avenida de nosso hotel. De lá, seguimos a pé pela avenida até o hotel, passando em frente à bela Universidade do Chile. À noite, saímos à procura de um lugar para jantar. Fomos de metrô até a estação Baquedano e seguimos a pé ao Norte da Estação Baquedano, pela rua Pio Nono, até o Patio Bellavista, onde há vários restaurantes, bares e lanchonetes. Atravessando o Patio Bellavista, saímos na rua Constitución, onde há há alguns dos melhores restaurantes de Santiago (há ótimos na Providência também, mas nos pareceram mais caros). Escolhemos o Como Água para Chocolate (Constitución, 88) e não nos arrependemos: ambiente bonito e comida deliciosa. Por um Mojito, duas águas sem gás, dois pratos de congrios (delicioso peixe local) e uma sobremesa pagamos 40.000, incluídos os 10% de serviço. Nos restaurantes chilenos, normalmente, logo depois do pedido já vem o couvert, o qual não é cobrado. Como no Brasil, o cliente diz, na hora de efetuar o pagamento, se o garçom pode incluir os 10% de serviço. Às vezes, ao passar o cartão de crédito, o garçom pergunta se deseja pagar em “quotas”, ou seja, se deseja parcelar o pagamento da conta.

É preciso ter cuidado com os falsos cognatos, pois em espanhol “fome” significa aborrecido (fome é "hambre") e “esquisito” significa "gostoso" e é usado para comida. 

Depois do jantar, voltamos ao hotel para descansar, pois, no dia seguinte, seríamos apanhados na portaria do hotel às 8h10 para o passeio aos Andes Panorâmico.
Cerro de San Cristobal, Santiago


Chegada a Santiago



14/07/2015


Chegamos ao Aeroporto SCL de Santiago no horário previsto. O voo foi tranquilo, e a companhia aérea – LAN - era muito boa. Assim que chegamos ao aeroporto, compramos um chip da Entel que nos custou 3.500 pesos, mais 4.000 pesos para um pacote de dados de 350 MB por 30 dias (depois de ativado, ganhamos mais 200 MB). Para converter o valor em pesos para reais, basta dividi-lo por 200. Saindo da Entel, pegamos o ônibus azul Centropuerto cujo ponto fica em frente à saída do aeroporto e cuja passagem custou 1.500 pesos para cada um. O ônibus tem bagageiro para as malas, é confortável, mas tem um inconveniente que é permitir que os passageiros façam a viagem em pé, se todos os acentos já tiverem sido ocupados. Além desse, há outro ônibus que faz a linha aeroporto-centro – o TurBus - que é verde e cuja passagem é um pouco mais cara – 1.600. Descemos na última estação – Los Héroes – onde também há uma estação de metrô de mesmo nome. Compramos um único BIP (cartão) da DPT Metropolitano por 1.500, que pode ser usado por várias pessoas, e colocamos 3.500 pesos de carga para os passeios do dia seguinte. Andamos apenas três estações, descendo na estação Santa Lucia em frente da qual se localizava nosso hotel – Mercure Santiago Centro. O hotel é bem localizado, tem ar condicionado, aquecimento central, TV, frigobar, Wi-Fi gratuito e café da manhã. O preço da diária foi U$501,65 por quatro dias, com café da manhã incluído. O hotel é perfeito para quem não está de carro, pois nem sequer tem área de desembarque em frente à porta.


Santiago tem cinco linhas de metrô, além de muitas linhas de ônibus, por isso é fácil de se locomover com transporte coletivo. Em Santiago, o preço da passagem de metrô varia de acordo com o horário, sendo mais cara nos horários de pico. E, no horário de pico, o metrô é mesmo lotado, mas o povo é bem cordial e civilizado. Podemos dizer por experiência própria. Seguem abaixo os horários e preços:

· Punta (Rush hour) – 7h às 8h59 e 18h às 19h59 – $720 pesos;

· Valle (Normal) – 6h30 às 6h59; 9h às 18h; 20h às 20h44 - $660 pesos;

· Bajo (Low) – 6h às 6h29; 20h45 às 23h - $610 pesos.
Estudantes pagam apenas $210 pesos em qualquer horário. Idosos também pagam $210 pesos no horário Valle (Normal) e Bajo (Low), mas no horário Punta (Rush hour) não têm desconto.


Av. Vitacura, em Las Condes, Santiago

.

Postagem em destaque

Jerusalém-Belém-Jerusalém

24-12-2016 A primeira parada do dia foi em Belém (ou Bethlehem), que fica na Cisjordânia. Belém significa carne, em árabe, e pão, e...

Postagens mais visitadas