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Berlim, Alemanha



Dom de Berlim
Französische Franz Dom
Reichstag, Parlamento Alemão
Torre de Berlim
Ópera de Berlim
Universidade Humboldt
Cruzes presas a uma cerca do Tiergarten, simbolizando os cidadãos alemães assassinados enquanto tentavam pular o Muro
Charlie Checkpoint

24/07/2014 – Passeio por Berlim e regresso ao Brasil

Como tínhamos poucas horas em Berlim, decidimos fazer o City Tour agora com o Sightseeing Berlin amarelo, por 12 euros cada, mais 1 euro pelos headphones, que lá eram cobrados. O passeio é Hop on - Hop off, permitindo que o passageiro desça de um ônibus e suba em outro. O tour sai da avenida Kurfürstendamm, 236. São oferecidos seis tipos de passeio: Tour 1-Berlin Quicky, com saída a partir das 9h45 (com 1h45 de duração), por 15 euros (um adulto) para um dia e 25 euros (um adulto) para dois dias; Tour 2-City Live, com saída a partir das 10h (com 2h15 de duração), por 20 euros (um adulto) para um dia, incluindo o Castelo Charlottenbur e a Ópera de Berlim; Tour-3, Bus & Boat-Berlin Quicky, com saída a cada 20 min. (1h de duração), por 25 euros (um adulto) para um dia e 30 euros (um adulto) para dois dias; Tour-3, Bus & Boat-City Live (com 1h de duração), por 30 euros (um adulto) para um dia. Há descontos para grupos de 6 ou mais pessoas, idosos, deficientes, estudantes e crianças entre 6 e 12 anos (crianças com 5 anos ou menos acompanhadas de adulto não pagam). O ônibus passa por 18 locais turísticos, parando em alguns deles. A empresa  informava que o passseio era de 1h45, mas, na verdade, metade do tempo o ônibus ficou parado em algum ponto turístico. Só no Portão de Brandemburgo, o ônibus ficou parado por 20 minutos. Também se pode conhecer Berlim fazendo um passeio de barco pelo Rio Elba. Fizemos na primeira vez que lá estivemos, em 2012, e foi ótimo. Seguem algumas das informações obtidas durante o City Tour. A Torre de Berlim tem 368 metros de altura e, dentro dela, há um restaurante giratório. A Alexanderplatz recebeu esse nome em 1805. Na Universidade Rumboldt, que fica na Unter den Linden, bem em frente à Opera House, lecionaram 27 Prêmios Nobels, um dos quais foi Einstein. Na mesma Unter den Linden, está sendo construída mais uma linha de metrô, razão pela qual a avenidade estava cheia dos horríveis tapumes que enfeiam as fotos. Além de inúmeras salas de cinema e teatro, Berlim tem quatro óperas. Por sua grandiosidade e suntuosidade, a embaixada da Rússia é uma das atrações do City Tour, bem como o bairro das embaixadas. A embaixada da Suíça, que fica ao lado do Reichstag, o Parlamento Alemão, não sofreu nenhum dano durante a Segunda Guerra Mundial. Aliás, o Reichstag foi construído no século XIX, e sua biblioteca é a terceira maior do mundo. Bem próximas a ele, havia várias cruzes brancas, presas a uma cerca do Tiergarten, simbolizando os cidadãos alemães assassinados enquanto tentavam pular o Muro de Berlim na época da Guerra Fria. A Estação Central de Berlim (Berlin Hauptbahnhof), inaugurada em 2006, é a maior estação ferroviária da Europa. O Portão de Brandemburgo (ou Brandenburger Tor) é um dos 14 portões que existiam no muro que circundava a cidade, e sua construção foi ordenada pelo rei Frederico Guilherme II, da Prússia. O campanário de granito negro que há no Tiergarten foi um presente da Mercedes-Benz ao aniversário de 750 anos da cidade. Aliás, há mais de 1 milhão de árvores no Tiergarten. O hotel mais seguro da cidade é o Intercontinental onde ficou hospedado o ex-presidente Bill Clinton. O jardim zoológico, fundado na metade do século XIX, conta com mais de 15.000 animais. A avenida Kurfürstendamm foi inspirada na avenida dos Champs-Élysées devido à paixão de Bismarck por Paris. No século XIX, nos dois lados dessa avenida, só havia casas luxuosas, algumas das quais com 11 cômodos, mas apenas uma delas sobreviveu à Segunda Guerra Mundial. O tour também parou em frente ao KaDeWe, maior centro comercial do continente. O muro de Berlim começou a ser construído em 13/08/1961. Mas o ponto alto do passeio foi a parada no Charlie Checkpoint, local onde, antes da queda do Muro, havia um posto militar que separava a Berlim Ocidental da Berlim Oriental. Hoje, há no local um mural com fotos e relatos de importantes acontecimentos históricos que decidiram o destino da Alemanha no pós-guerra. As informações estão dispostas em ordem cronológica e são ilustradas por mapas e fotos da época. Além disso, há no local museus e uma réplica do Charlie Checkpoint, com jovens vestidos de soldados que cobravam 2 euros para se deixar fotografar. Do Charlie Checkpoint, fomos almoçar no mesmo restaurante da noite anterior e conhecer a Galeries Laffayette, localizada na Friedrichstr. 76-78, antes de nos dirigirmos ao aeroporto de Tegel. Do hotel ao aeroporto de Tegel, foram 45 minutos, incluindo o tempo gasto com as esperas do ônibus 128 e do metrô. E assim terminamos nossa viagem.

PALAVRAS E EXPRESSÕES DA LÍNGUA ALEMÃ QUE LHE PODEM SER ÚTEIS:
Sim - Ia
Não - Nein
Obrigado - Danke
Por favor - Bitte
Bom dia - Guten morgen
Boa noite - Guten abend
Até logo - Bis bald
A conta, por favor - Die rechnung, bitte
Como você está? - Wie geht es dir?
Eu estou com fome - Ich habe hunger
Eu estou com sede - Ich habe durst
Bom apetite! - Guten appetit!
Gostoso - Lecker
Muito bom! - Sehr Gut!
Saúde! - Prost!
Eu te amo - Ich liebe dich
Eu aprendo alemão - Ich lerne deutsch
Eu aprendo português - Ich lerne portugiesisch
  

Berlim, Alemanha




Estação do metrô Stadtmitte

Portão de Brandemburgo

23/07/2014 – Chegada a Berlim, Alemanha
Para pegarmos o Aeroexpress que vai até o aeroporto de Vnukovo, em Moscou, descemos na estação Kievskaya que fica próxima à Kievsky Vokzal da qual sai o Aeroexpress Vnukovo. Preço do Aeroexpress: 400 rublos cada, o que equivale a 25,60 por pessoa. Se a passagem for comprada pela internet, o preço cai para 340 rublos, mas, nesse caso, é preciso imprimir o bilhete. Funciona das 05h30 às 00h30. Até às 15h00, o  Aeroexpress sai de uma em uma hora; mas a partir das 15h00, sai de meia em meia hora. Embora não tenha banheiro nem Wi-Fi, o trem é novo, espaçoso e confortável, com serviço de bordo (embora os produtos sejam vendidos), e leva apenas 35 minutos para chegar ao aeroporto que fica a 31 Km do centro da cidade. De carro, demoraria uma hora. Saiu pontualmente às 13h00. O aeroporto internacional de Vnukovo é um dos três areroportos de Moscou. Foi inteiramente reformado. É muito grande, bonito e moderno, com Wi-Fi aberto e várias lojas e restaurantes, incluindo um My-My que aceita cartão de crédito. Na parte em que ficam os portões de embarque, há, além de restaurantes e cafeterias, um belíssimo free shop com muitas lojas de grife. Chegamos ao Aeroporto de Tegel, em Berlim, às 18h05, e demoramos para pegar as malas, porque colocaram, em uma mesma esteira, as bagagens de quatro voos internacionais. Para chegar ao hotel, pegamos o ônibus 128 direção Osloer Str., descemos na estação de metrô Kurt-Schumacher-Platz e pegamos a linha de metrô U-6 em direção à  Alt-Mariendorf, descendo na  Stadtmitte, que era a 12ª parada. Há dois tipos de metrô em Berlim: o U-Bahn e o S-Bahn. As linhas do U-Bahn são, na maioria, subterrâneas, e as do S-Bahn são, na maioria, de superfície. As linhas do U-Bahn limitam-se à cidade de Berlim, enquanto as linhas do S-Bahn vão mais longe, chegando a cidades próximas como, por exemplo, Potsdam. O valor da passagem para as zonas A e B para uma pessoa é 2,60 euros, e ela pode ser usada por 90 minutos em todos os transportes coletivos (metrô, ônibus e bonde). Chegamos ao hotel de Berlim às 19h55. Ficamos hospedados no NH-Berlim, hotel muito bem localizado e próximo à estação de metrô U Stadtmitte. O hotel é muito bom, com frigobar, ar condicionado, cofre, TV, secador de cabelo, chaleira elétrica com sachês de chá, café, açúcar e creme e o principal: café da manhã incluído. Depois do check-in, fomos jantar no Maximilian’s, um típico restaurante alemão que ficava bem atrás do hotel, na Friedrichstr, 185-190. Dividimos um delicioso Wiener Schnitzel, com salada de batata, e, de sobremesa, uma Apfelstrudel, com sorvete e chantill, e bebemos água, vinho branco e cerveja, tudo por 39,10 euros. Detalhe: ao contrário da Rússia, na Alemanha, os pratos são, geralmente, muito bem servidos, podendo ser compartilhados por duas pessoas sem muita fome. Depois do jantar, tinhamos duas opções de passeio: o Portão de Brandemburgo ou o Charlie Checkpoint, local onde, durante a Guerra Fria, atravessava-se da Alemanha Ocidental para a Oriental, já que a travessia em sentido contrário era absolutamente proibida aos alemães orientais. Optamos pelo primeiro e, depois de algumas fotos, voltamos ao hotel para descansar da jornada.

Moscou, Rússia



Novosspasly Monastery
Novosspasly Monastery
Novosspasly Monastery

22/07/2014 – Terceiro dia em Moscou

Nesse dia, devido ao cansaço acumulado da viagem, decidimos fazer o City Tour com o CitySightseeing pelo qual pagamos 1200 rublos, 600 rublos para cada um, por um dia de passeio (se optássemos pelo tour de dois dias, pagaríamos 900 rublos). O ônibus do City Tour sai da Bolotnaya Pl., embora se possa pegá-lo em qualquer de suas 15 (itinerário 1) ou 30 paradas (itinerário 2). O sistema Hop On-Hop Off permite que o turista desça e suba quantas vezes desejar, das 10h às 19h. A passagem dá direito a dois itinerários: um com o percurso 1-vermelho, que faz 15 paradas e cujo trajeto,  menor e mais central, tem 1 hora de duração; outro com o percurso 2-verde, que faz 30 paradas e cujo trajeto é maior e mais periférico. Os fones de ouvido são gratuitos e descartáveis, e há áudio em oito idiomas: russo, inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e mais dois. A empresa também oferece três tipos tour: walking tour (passeios pelo metrô, pela night ou pelo circuito histórico-comunista, por 1200 rublos); boat tour (por 600 rublos, para uma viagem, e 800 rublos, para um dia); bus + boat tour (por 1400 rublos); ou ainda bus + boat + walking tour (por 2400 rublos, para dois dias). Há descontos para estudantes, crianças entre 6 e 13 anos e pessoas com 60 anos ou mais. Além de poupar os pés das caminhadas exaustivas, por meio do City Tour, fica-se sabendo de muitas informações só encontradas em guias de viagem. Aliás, muitas das informações deste blog foram obtidas durante o City Tour. Arrependemo-nos de não tê-lo feito já no dia em que chegamos à cidade. Durante o passeio, descemos apenas em dois locais: na Catedral do Cristo Redentor, para visitar seu interior, que é absolutamente deslumbrante, e no Novosspasky Monastery, que ficava bem próximo ao hotel onde estávamos hospedados. A entrada da Catedral é gratuita, mas fotos são proibidas, e mulheres têm de entrar com véu na cabeça. Como em toda igreja ortodoxa, não há bancos para se sentar. O prédio original foi construído na primeira metade do século XIX em homenagem à vitória da Rússia sobre as tropas napoleônicas, em 1812. Em 30/12/1931, ela foi implodida duas vezes, só caindo após a segunda implosão, para dar lugar ao Palácio dos Soviéts. Quando o prédio original da Catedral do Cristo Redentor foi destruído, uma abadessa, desgostosa com a destruição, disse que nenhum edifício ali erigido sobreviveria por mais de 50 anos. Em 1956, finalmente, desistiram da construção do Palácio dos Soviéts e construíram uma piscina aberta que funcionou até 1994. Portanto, a profecia da abadessa se cumpriu até o momento em que a nova Catedral foi reconstruída, nos anos de 1990, embora esta ainda não tenha completado 50 anos. Seguem algumas das informações obtidas durante o City Tour. O Kremlin foi construído na segunda metade do século XVI por arquitetos italianos e significa fortaleza. Próximo ao Teatro Bolshoi, há o Hotel Metropol, com mais de 400 quartos, cada um dos quais com uma decoração diferente. O edifício da KGB, que estava sendo restaurado, fica na praça Lubianca, praça, aliás, digna de ser visitada. Desde 1987, não há voo panorâmico sobre Moscou, porque, nesse ano, um jovem alemão, apaixonado por uma jovem russa, decolou de Hamburgo e pousou com seu aviãozinho no centro da Praça Vermelha em prol da paz e da unificação. Os ônibus de dois andares, no estilo londrino, apareceram em Moscou em 1937, mas foram retirados de circulação no final da década de 1940, voltando a circular somente em 2012. Depois de quase uma hora de passeio no percurso 1-vermelho, descemos na Arbat para almoçar. Almoçamos em uma rede local de restaurantes, o My-My (que significa Mu-Mu), onde o custo-benefício é bom: comida boa com preço razoável. No My-My, o cliente paga por cada item que coloca no prato, e cada coisa tem seu preço. Se desejar arroz, a quantidade mínima é de 150 g de arroz, embora não tenhamos entendido por que não se pode pegar menos. De brinde, ganha-se um quadradinho de doce de leite. Preço do almoço para duas pessoas, com comida, suco de laranja, cerveja, uma salada, uma fatia de pão, uma porção de maionese e duas sobremesas: 1017 rublos. Os únicos problemas são: primeiro, a moça do caixa não sabe falar inglês e não é muito paciente com o cliente que não fala a língua dela; segundo, alguns restaurantes da rede não aceitam cartão de crédito. Depois do almoço, fizemos uma pausa para compra de souvenirs na Arbat e pegamos a linha 2-verde do CitySightseeing. Descemos no Novosspasky Monastery para conhecê-lo e aproveitamos para deixar os souvenirs no hotel. O Novosspasky Monastery é uma construção medieval, e o interior da igreja é simplesmente deslumbrante. Somente em 1991 foi restabelecido ali o culto religioso. Voltamos ao Monastério e, às 17h25, pegamos a linha 2-verde para continuarmos o passeio. Passamos pelo prédio onde atualmente fica o Radisson Blu Hotel. O prédio foi construído em 1957, restaurado em 2005 e, hoje, integra o patrimônio histórico da cidade de Moscou. Como o ônibus do City Tour passava ao lado de nosso hotel, voltamos com ele, chegando às 19h30, pois, no dia seguinte, embarcaríamos para Berlim. Embora tenhamos conhecido apenas duas cidades, adoramos a Rússia e um dia pretendemos voltar para conhecer os arredores de São Petersburgo, bem como o Anel de Ouro que fica nos arredores de Moscou.

Moscou, Rússia




Catedral do Cristo Redentor
Kremlin visto da ponte situada atrás da Catedral do Cristo Redentor
Árvore de ferro com cadeados sobre a ponte da Catedral do Cristo Redentor

21/07/2014 – Segundo dia em Moscou

No caminho para o metrô, parada em uma casa de câmbio próxima ao hotel para trocar euros por rublos. Fomos novamente à Praça Vermelha para visitar o Kremlin. Há uma saída do metrô do lado oeste de Kremlin, portanto, é muito fácil chegar lá. Enfrentarmos uma hora de fila, porque as bilheterias fecham entre uma sessão de venda e outra, abrindo somente alguns minutos antes do próximo horário de venda. As vendas de tickets para o Amoury Museum e para a Praça da Catedral da Anunciação eram nos seguintes horários: 11h45; 12h15; 14h15; 14h30. E os ingressos eram disponibilizados apenas 45 minutos antes da próxima sessão. Havia 13 bilheterias, mas somente na número 8 vendiam-se ingressos para o Amoury Museum. Pessoas com idade inferior a 16 anos ganham 200 rublos de desconto no Amoury Museum e 100 rublos de desconto na Praça da Catedral da Anunciação. Preço de dois ingressos para a visita ao Amoury Museum e para a Praça da Catedral da Anunciação: 2100 rublos. Mas atenção: os ingressos são válidos apena para o horário e o dia para o qual foram comprados, não valendo para outro horário ou dia. Por falta de informação, deixamos as mochilas, com celulares e máquinas fotográficas, no guarda-volumes próximo às bilheterias, mas, durante a visita ao Amoury Museum, vimos que havia um guarda-volumes dentro das instalações do Museu e que várias pessoas tinham entrado com suas câmeras e celulares, embora não pudessem usá-las internamente. Por essa razão, infelizmente, não pudemos tirar fotos da parte externa do museu e da praça das catedrais. Na verdade, na Praça das Catedrais, há 4, duas das quais estavam fechadas, e a mais bonita é a da Anunciação. A visita ao Amoury Museum é imperdível! O Armoury Museum é o mais antigo da Rússia. Foi construído em meados do século XIX com a finalidade de abrigar os tesouros que lá estão. Nunca tínhamos visto até então tesouros tão ricos e preciosos! A visita às duas catedrais também valeu a pena: elas são medievais, e seus afrescos e altares são muito bonitos. Não se esqueça de pegar o audio guide na entrada do museu, bem como o mapa com as explicação dos ícones e dos compartimentos da Catedral da Anunciação e do Santuário do Templo do Czar, disponível em vários idiomas. Fomos almoçar em um restaurante inspirado nas cervejarias de Munique, que fica próximo à Praça Vermelha, chamado Spaten, onde há uma grande variedade de marcas de cerveja e a comida é deliciosa. Preço da conta: 2370 rublos, por uma cerveja local, uma água, um refrigerante, dois pratos de peixe (salmão e badejo) e uma cesta de pães. Na Rússia, normalmente, o serviço não vem incluído na conta; em alguns lugares, o garçom informa isso ao cliente, em outros, não. Saindo do restaurante, fomos à Catedral do Cristo Redentor, que fica próxima ao Kremlin, mas, como eram 19h quando lá chegamos, só pudemos vê-la por fora, pois ela fecha às 17h. É a maior e mais importante Catedral do país, com capacidade para 10.000 pessoas. Aproveitamos para tirar fotos da bela ponte para pedestres que há atrás da Catedral e passa por sobre o rio Moskva. A origem do nome do rio Moskva, que dá nome à cidade, é báltica e significa sinuoso. No meio dessa ponte, há várias árvores de ferro cheias de cadeados de amantes que, depois de pendurá-los nas árvores, jogaram as chaves no rio para simbolizar o amor inquebrantável. Também fotografamos o monumento a Pedro I, constituído de um ernorme barco à vela cuja altura é superior à da Estátua da Liberdade. Essa obra foi feita para a comemoração dos 500 anos do descobrimento da América, mas como ninguém quis comprá-la, acabou presenteada a Moscou. Voltamos à avenida que fica em frente à Catedral e seguimos pelo lindo Gogollevsky Boulevard (Boulevard de Gogol) até a Ul. Arbat (Arbat Street), em frente à qual fica a estação de metrô Arbatskaya. O Gogollevsky Boulevard (Boulevard de Gogol) foi construído em homenagem a Gogol, na década de 1950. Há duas Arbats, a velha e a nova. A velha é a rua das lojas, sobretudo as de souvenirs, e dos restaurantes e lanchonetes. Também é a rua dos artistas e dos músicos. É um dos passeios imperdíveis de Moscou. Aliás, o chamado Pentágono de Moscou, constituído dos edifícios do Ministério da Defesa e do Estado Maior General, fica próximo à Arbat. Antes de voltarmos ao hotel, passamos em um supermercado próximo à Ul. Arbat, que ficava aberto até às 22h, o melhor supermercado encontrado desde chegamos a Moscou: relativamente grande e com variedade de produtos. Lá, descobrimos que as frutas deviam ser pesadas pelo próprio cliente antes de passar pelo caixa. Funciona do seguinte modo: o próprio cliente seleciona na balança o código do produto que está comprando, e a balança então emite a etiqueta com o preço. Não tem ninguém controlando, portanto, só funciona em país de gente honesta.

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