28-12-2016
O avião da Emirates pousou com 1h30 de atraso
devido a uma forte neblina que pairava sobre a cidade. Durante esse tempo, ficou
sobrevoando a cidade até que o sol nascesse e dissipasse a neblina. Felizmente,
o motorista que nos levaria ao Grand Hotel Excelsior estava à nossa espera, e a
agência conseguiu que pudéssemos fazer o check-in
antes do meio-dia (day use), além de
um tour privado, tal como no Egito, com
um guia que falava português. Ainda conseguimos tomar o café da manhã antes de
subirmos para o quarto. Mas o hotel tinha uma exigência desagradável: exigia um
depósito no cartão de crédito no valor de 200 AED (ou dirhan) que equivale a R$200,
a título de caução contra possíveis danos, que depois seria estornado. A moeda
de Dubai é o Dirhan, e o câmbio era 3,67 dirhans para US$1,00.
Às 14h00, motorista e guia apareceram para nos levarem ao tour. Durante o tour, o guia nos falou de Dubai e Abu Dhabi. A cidade de Dubai tem 2,5 milhões de habitantes, dos quais apenas 250 mil são nativos. Para ser nativo, é preciso ser filho de pai nativo. Dubai só produz petróleo para consumo próprio (carros, geração de energia e dessalinização da água do mar). Dubai é a cidade dos carros, das compras e de entretenimentos. A “zona azul” de Dubai custa 4 dirhans a hora e pode ser paga em dinheiro, cartão ou aplicativo de celular. O preço da passagem de metrô varia conforme a distância. A cidade tem o maior shopping do mundo: o Dubai Mall. O segundo shopping a cidade é o Mall of Emirates, onde há uma pista artificial de ski com 30 mil metros cúbicos de neve. Já Abu Dhabi, que fica a cerca de 150 km de Dubai, tem 86% do território dos Emirados, 91% do petróleo e 2 milhões de habitantes.
Nesse dia, o passeio foi bem produtivo, pois ficaríamos apenas dois dias em Dubai e, no dia seguinte, faríamos o Safari no Deserto. A primeira parada foi no calçadão da praia pública de Jumeirah. Foi construído com 95 milhões de metros cúbicos de areia sobre o quebra-mar que circunda a palmeira - há mais duas palmeiras em construção, além de um mapa mundo. Para a construção do quebra-mar, foram usadas 6 milhões de toneladas de pedras. No calçadão, há food trucks com mesas, cadeiras e muitas pessoas caminhano, correndo ou fazendo um lanche. Defronte ao calçadão, fica o belo Hotel Atlantis, uma das atrações turísticas da cidade por sua beleza.
Saindo do calçadão, fomos ao Burj Al Arab, o famoso hotel em forma de vela. Para conhecer o
hotel, é preciso agendar com antecedência o restaurante ou um chá da tarde. Mas
prepare o bolso, pois o chá da tarde custa em torno de US$180,00 por pessoa.
Como não tínhamos reservado, apenas tiramos fotos. Em seguida, fomos ao Palácio
do Sheikh Mohammed onde vive sua primeira esposa que lhe deu 10 filhos. O
Sheikh foi casado sete vezes, tendo se divorciado de todas, exceto da primeira.
Atualmente, tem duas esposas, a primeira e a última, com a qual tem dois filhos. Como
o Palácio é habitado pela família do Sheikh, visitas são proibidas. Em frente
ao palácio há um belo jardim, com pavões reais passeando por ele.
A próxima
parada foi na Mesquita de Jumeirah, a primeira da cidade construída em 1979. Não
pudemos visitá-la, porque não é aberta à visitação, mas apenas a orações.
Sainda da mesquita, fomos ao Bairro Histórico de Al Fahidi onde moraram os
primeiros habitantes de Dubai que eram beduínos pescadores de pérolas. Após a
descoberta de petróleo, esses pescadores transformaram Dubai no que é hoje. O bairro
é um museu a céu aberto. Suas casas eram construídas com corais do mar ou
esteiras de palha. Visitando o bairro e uma de suas casas, aprendemos muito
sobre o modo de vida dos moradores da época. Por exemplo, a porta ou a janela
de uma casa nunca podia ficar de frente à janela ou à porta de outra casa, para
que o homem de uma não visse a mulher da outra. As casas tinham uma grande sala
à esquerda de quem entra e outra à direita; nesta ficavam o anfitrião e o visitante,
enquanto naquela ficavam as mulheres e crianças do anfitrião e do visitante.
Às 14h00, motorista e guia apareceram para nos levarem ao tour. Durante o tour, o guia nos falou de Dubai e Abu Dhabi. A cidade de Dubai tem 2,5 milhões de habitantes, dos quais apenas 250 mil são nativos. Para ser nativo, é preciso ser filho de pai nativo. Dubai só produz petróleo para consumo próprio (carros, geração de energia e dessalinização da água do mar). Dubai é a cidade dos carros, das compras e de entretenimentos. A “zona azul” de Dubai custa 4 dirhans a hora e pode ser paga em dinheiro, cartão ou aplicativo de celular. O preço da passagem de metrô varia conforme a distância. A cidade tem o maior shopping do mundo: o Dubai Mall. O segundo shopping a cidade é o Mall of Emirates, onde há uma pista artificial de ski com 30 mil metros cúbicos de neve. Já Abu Dhabi, que fica a cerca de 150 km de Dubai, tem 86% do território dos Emirados, 91% do petróleo e 2 milhões de habitantes.
Nesse dia, o passeio foi bem produtivo, pois ficaríamos apenas dois dias em Dubai e, no dia seguinte, faríamos o Safari no Deserto. A primeira parada foi no calçadão da praia pública de Jumeirah. Foi construído com 95 milhões de metros cúbicos de areia sobre o quebra-mar que circunda a palmeira - há mais duas palmeiras em construção, além de um mapa mundo. Para a construção do quebra-mar, foram usadas 6 milhões de toneladas de pedras. No calçadão, há food trucks com mesas, cadeiras e muitas pessoas caminhano, correndo ou fazendo um lanche. Defronte ao calçadão, fica o belo Hotel Atlantis, uma das atrações turísticas da cidade por sua beleza.
Calçadão sobre o quebra-mar que fica em frente ao Hotel Atlantis, em Dubai. |
Hotel Atlantis, em Dubai |
Entrada do Palácio do Sheikh Mohammed, em Dubai |
Mesquita de Jumeirah, a primeira da cidade construída em 1979 |
Parede construída com coral do mar de uma casa do Bairro de Al Fahidi |
Também
fomos ao Forte Al Fahid, construído em 1787, o prédio mais antigo da cidade. O
Forte é onde fica o atual Museu de Dubai. A entrada custa apenas 3 dirhans. O
museu é constituído de cenas da vida diária dos antigos habitantes da cidade no
período anterior à descoberta do petróleo. Para visitá-lo, meia hora é suficiente, pois não contém muitas galerias. Além do dia a dia dos antigos
moradores representado por bonecos em tamanho natural, podem-se ver esqueletos
(skeletons) de pessoas enterradas na posição fetal, datados de antes da Era Cristã. O
sepultamento nessa posição era para que voltassem a resnacer.
Saímos do Museu e fizemos
a divertida travessia de barco-táxi pelo Creek Canal – espécie de Veneza de
Dubai - em direção ao Dubai Spice Souk (Mercado de Especiarias), onde se vende o
açafrão iraniano, o mais cobiçado e caro do mundo, além de aromas e sabores dos
mais variados, como chocolates feitos com leite de camela, que são uma delícia.
Poucos metros à frente fica o Gold Souk (Mercado do Ouro) com suas joias em
ouro 18, 22 e 24 quilates, que custam 1/3 do que custam no Brasil.
Bonecos que reproduzem o cotidiano dos primeiros habitantes de Dubai, no Museu de Dubai |
Entrada do Museu de Dubai |
Ancoradouro de barcos-táxis no Canal de Creek, em Dubai |
Dubai Spice Souk |
No Gold Souk,
podem-se encontrar joias exóticas e extravagantes, como um vestido todo feito
em ouro ou um anel com 58 kg de ouro, que entrou para o Guinness Book. A única
coisa desagradável é o assédio dos vendedores dos dois mercados, mas a segurança é total. Pode-se
comprar uma joia e sair caminhando despreocupadamente pelas ruas sem o risco de
ser assaltado, algo inimaginável no Brasil.
Vitrine do Gold Souk, com colares e vestido em ouro. |
Anel com 58 kg de ouro no Gold Souk de Dubai |
Terminados os passeios do dia, o
guia nos deixou no Dubai Mall onde jantamos antes de assistirmos ao balé das
fontes do Burj Khalifa, que acontece de meia em meia hora.
Voltamos ao hotel de metrô. Pagmos 2 dirhans pelo
cartão e 6 dirhans pela passagem para cada um. O bilhete não é recarregável. Há
ainda passagem diária, que expira às 24h, e passagens para períodos mais longos.
A dança das águas em frente ao Burj Khalifa |
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