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Dubai - Cairo



15-12-2016
O transfer nos deixou no aeroporto às 06h00. Depois de 3h33, com meia hora de atraso, chegamos ao Cairo onde a temperatura era de 17 graus Celsius. No Cairo, são duas horas a menos que Dubai. O guia que nos esperava no aeroporto falava espanhol. No próprio aeroporto, compramos os vistos em uma casa de câmbio, por 25 dólares cada. Depois de comprados, os vistos são colados nos passaportes antes da passagem pela imigração. A diferença de Dubai para o Cairo é abissal, o que se percebe já na chegada ao aeroporto onde não há nem sequer detetor de metais. O Egito é um país bem pobre, com cerca de 92 milhões de habitantes, dos quais 18 milhões vivem na capital. Sua economia baseia-se no Canal de Suez, no turismo e na agricultura, exatamente nessa ordem. Para desafogar a cidade do Cairo está sendo construída a nova Cairo. As edificações são pintadas de cores que variam do creme ao vermelho, para disfarçar a sujeira promovida pelas tempestades de areia. O trânsito é totalmente caótico, e os motoristas não respeitam quaisquer regras de trânsito - se é que existem, pois chegam a andar na contramão - e buzinam o tempo todo. Cabe aqui um parêntese: o transporte coletivo é feito por miniônibus e cômbis, estas geralmente em condições precaríssimas, com as portas abertas e sem qualquer segurança. Os tuc-tucs também são comuns. Disse o guia que os tuc-tucs não podiam transitar nas avenidas principais, mas, pelo que observamos, eles não respeitam essa regra. Com exceção da região das embaixadas, dos hotéis, de Heliópolis (onde fica a bela academia militar e o estádio) e da Old City, o Cairo não é uma cidade bonita, pois tem muitas construções degradas, fruto da pobreza da população, e muita sujeira espalhada pelas ruas, riachos e sob os viadutos. 

Cômbis, na Avenida Al Haram
O aeroporto ficava bem distante do hotel onde nos hospedamos - o Barceló Pyramids Hotel, que fica em Giza, a cidade das pirâmides. O que separa Cairo de Giza (ou Gizé) é o Rio Nilo. O hotel é bem suntuoso, mas seu entorno é feio e muito distante do centro da capital. Ao contrário do aeroporto, na entrada do hotel havia detetor de metais, assim como na entrada da maioria dos locais públicos, como bancos, shoppings centers, supermercados. Como o Wi-Fi era pago (120 libras egípcias por dia, o que equivalia a 24 reais, já que 1 dólar equivalia a 18 libras egípcias), compramos, na loja de celulares mais próxima (Raya), um pacote de dados de 7 GB por 118 libras ou US$6,56. Outra opção seria usar os dois computadores com conexão à internet existentes no lobby do hotel. Importante: todos os prestadores de serviços (motoristas de van, guias turísticos, carregadores de malas etc.) pedem gorjeta; por isso,  leve várias notas de 1 e 5 dólares. Além de protetor solar e labial, não se esqueça de levar lenços umedecidos, porque, nos banheiros públicos, incluindo os de shoppings centers, é comum não haver papel higiênico. As mulheres usam calças compridas e sandálias de dedo, mas mantêm os cabelos, o colo e os braços permanentemente cobertos. E as adolescentes gostam de tirar fotos com mulheres ocidentais. Vimos várias mulheres de burca e só com os olhos de fora, embora fossem a minoria.  Por isso, levar véu para cobrir a cabeça em locais específicos é fundamental. Aliás, segundo nosso guia, as muçulmanas usam véu por influência da Virgem Maria que os muçulmanos consideram a mulher mais pura que já existiu. Outra dica: a entrada das pirâmides deve ser paga na moeda local, pois não se aceitam dólares. Depois de deixarmos as malas no quarto, fomos dar um passeio a pé pela Avenida Al Haram (localizada em frente ao hotel), trocar dinheiro no banco ADIB e comprar algumas coisas no Carrefour do Zizinia Mall. Nos países muçulmanos, não se vendem bebidas alcoólicas, encontradas apenas em hotéis e restaurantes frequentados por turistas. Como o transfer nos buscaria às 08h do dia seguinte, jantamos no hotel mesmo.

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